domingo, 31 de março de 2013

PASTOR PODERÁ SER PROCESSADO


Marco Feliciano enfrenta agora, além dos protestos sociais, representações de outros partidos que querem investigar o uso de sua verba de gabinete a partir da acusação feita pelos jornais Folha de S. Paulo e Correio Braziliense, de que o pastor estaria favorecendo suas empresas e as atividades de sua igreja, a Assembleia de Deus Catedral do Avivamento.

O PPS, oposicionista ao governo Dilma Rousseff, divulgou nota afirmando que pretende levar Marco Feliciano ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, para que o pastor se explique, segundo informações da revista Veja.

“Passou do limite do admissível”, afirmou o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), ao comentar a denúncia de que cinco pastores que trabalhariam apenas na igreja, sem dar expediente na capital federal, estariam recebendo salários como assessores parlamentares.

O jornalista Ricardo Noblat afirmou que suspeitando de sabotagem, o pastor Marco Feliciano decidiu demitir todos os 17 funcionários da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). Entre estes, 12 são concursados e outros 5 ocupavam cargos de confiança.

Outra definição de Feliciano na CDHM também causou polêmica nesta quinta-feira, 28 de março, quando o pastor decidiu passar a relatoria do projeto de lei que propõe a regulamentação da prostituição como profissão para o deputado federal Pastor Eurico (PSB-PE).  O projeto é de autoria do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), o principal adversário político de Feliciano.

De acordo com O Globo, na reunião mais recente da CDHM, Feliciano afirmou que “talvez tenha sido a boa mão de Deus que nos colocou aqui, para mostrarmos as boas coisas”, ao comentar o caso das vítimas de contaminação por chumbo, da cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia.

O pastor ouviu o relato de Adilson Pereira Moura, presidente da associação que reúne as vítimas da contaminação, e afirmou estar emocionado: “Segurei minhas lágrimas, senhor Adilson. O senhor representa pessoas que nessa comissão não tiveram vez e voz”, disse, alfinetando a antiga presidência da CDHM, que era exercida pelo Partido dos Trabalhadores e no último mandato, foi ocupada pelo deputado Domingos Dutra (PT-MA).

Em meio à tantas polêmicas, a revista Istoé publicou reportagem em tom agressivo, acusando o pastor Marco Feliciano de “explorar economicamente a fé alheia” e professar “o racismo, a homofobia e o machismo”.

A matéria da Istoé diz ainda que “Feliciano tenta impor o atraso a uma sociedade em inequívoca evolução” e que “para piorar, o pastor-deputado, sem o menor constrangimento, em nome de ideias ultrapassadas com claro viés autoritário e de conotação desagregadora, profana a memória dos líderes religiosos que ele mesmo escolheu como patronos”, acusa, referindo-se às origens do pentecostalismo.

FRASE DE VEREADOR


  1. “Podem me contratar para fazer seu churrasco, pra limpar seu piso que lá estarei. Foi disso que consegui amigos que me ajudaram para que eu fosse eleito e isso não posso nunca largar. Sou vereador, mas isso não vai me deixar vaidoso, eu sou humilde e sou do povo”
  2. Vereador Donizete “Negão”

SHOW DE FÁBIO JUNIOR COMPROVA IRRESPONSABILIDADE

SHOW DE FÁBIO JUNIOR EM CALDAS NOVAS COMPROVOU MAIS UMA VEZ  04  COISAS:

01 - NEY VITORINO DEIXOU MUITO DINHEIRO EM CAIXA;

02 - PREFEITURA ESTAR JOGANDO O DINHEIRO DO POVO PELO RALO, UM DISPERDICIO TOTAL;

03 - ADMINISTRAÇÃO PUBLICA ESTAR MAIS PREOCUPADA EM GASTAR DINHEIRO COM FESTAS, SHOW E BALADAS DO QUE COM SAÚDE, EDUCAÇÃO, LIMPEZA  URBANA  E VALORIZAÇÃO DE SERVIDORES;

04 - FALTA DE RESPONSABILIDADE COM O PATRIMÔNIO E AS FINANÇAS PÚBLICAS!


CORAÇÃO DE ACIDENTANDO FOI LANÇADO LONGE

Três pessoas morreram durante um acidente de trânsito com duas motocicletas e um veículo de passeio, neste domingo ( ). O acidente envolveu cinco pessoas. Duas estavam em um veículo Fiat Siena, de cor prata, e placas KLT-5610/Goiana-PE e tiveram apenas escoriações. O passageiro do veículo, o mestre de obras Jonata do Espirito Santo (22), estava com dores pelo corpo e foi conduzido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Unidade de Pronto Atendimento, em Igarassu, e passa bem. O motorista conhecido por Fernando fugiu do local. 

As três vítimas que morreram, estavam em duas motocicletas. O mecânico Edilson Ramos de Souza, popular "Xuxa Preta" (32) e o trabalhador rural Luis Silva das Neves (43) estavam em uma motocicleta Yamaha Kriypton de 115 cilindradas, de cor preta, e sem placa. O mecânico Edmilson Paulino de Paiva, popular "Chorão" (49) conduzia uma moto Honda Titan CG 125, de cor preta, e placa KKV-8608/Goiana-PE, e foi o primeiro atingido pelo veículo. Antes mesmo da moto parar de capotar, um deles, ainda teve o coração arrancado do corpo.

Ao chegarmos no local, existia uma grande aglomeração de pessoas tentando identificar os corpos, e inclusive, provocando ainda mais congestionamento na Rodovia PE-62, próximo ao bairro de Flexeiras, por volta das 21h30. O acesso ao terceiro corpo foi difícil. Apenas depois de horas de buscas ele foi encontrado, a cerca de 15 metros, canavial a dentro, jogado pelo violento impacto.

Segundo informações, o veículo vinha sentido Condado/Goiana quando teria colidido na motocicleta do "Chorão", que por sua vez, colidiu na moto conduzida pelo "Xuxa Preta".

Policiais da 3ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar de Pernambuco (GT11312, Cb Francisco, Cb Bento e Cb Ezequiel) e Policiais Civis da 44ª Delegacia de Polícia de Goiana e 11ª Delegacia Seccional (Desec) estavam no local e tentavam controlar o fluxo de veículos.

Os corpos foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife.

A 44ª Delegacia de Polícia Civil de Goiana está investigando o caso. O motorista não foi localizado.


















RAFAEL É MORTO COM 03 TIROS


Mais um jovem vítima das drogas é assassinado. Desta vez a vítima foi o jovem Rafael Mendes da Silva, de 28 anos. O crime aconteceu na manhã do dia 30 de março,  no bairro de Sertãozinho, em Nazaré da Mata.  Rafael foi morto com três tiros, que atingiram as costas, cabeça e tórax. Ele não resistiu e morreu na hora.

O jovem já tem passagem pela polícia por tentativa de homicídio. Ele teria tentado matar um homem com golpes de barra de ferro. Segundo informações de familiares, Rafael era viciado em drogas. Ele também já teria sofrido uma tentativa de homicídio antes dessa.

O corpo do jovem foi encontrado perto da linha férrea. A Delegacia de Nazaré da Mata vai investigar o caso.

CASO FELICIANO: DINHEIRO PUBLICO USADO PARA MANIFESTAÇÃO



Nas últimas quatro semanas, a presença do deputado Marco Feliciano, do PSC, no comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara tem provocado protestos de militantes do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), insuflados por parlamentares do PSOL e do PT. Nesta quarta-feira, durante o tumulto que terminou com uma pessoa detida pela Polícia Legislativa, um detalhe chamou a atenção: os crachás de funcionários da Câmara – alguns à mostra, outros escondidos – pendurados no pescoço dos manifestantes. Misturados ao grupo que tem promovido os protestos, são funcionários de gabinetes da Câmara, pagos com dinheiro público, em horário de expediente de trabalho.
Algumas caras são recorrentes nesses atos. Uma delas é Rodrigo Cademartori, conhecido como Rodrigo "Pilha", assessor da deputada Érica Kokay (PT-DF). Liga do ao PT, ele saltou direto do movimento estudantil para um confortável cargo de confiança - primeiramente na Câmara Legislativa do Distrito Federal, depois na Câmara dos Deputados. Para quebrar a monotonia do serviço público, ele costuma participar de protestos no horário de expediente. O rapaz, velho conhecido da segurança da Câmara, foi um dos baderneiros que tentaram calar a blogueira Yoani Sánchez aos berros, quando a cubana visitou o Congresso em fevereiro. Rodrigo "Pilha" recebe mensalmente cerca de 4 200 reais.
Tiago Oliveira, assessor do PV, também resolveu usar o tempo de trabalho para protestar contra Feliciano. "Hoje não tenho nada na agenda", disse ele, candidamente, ao site de VEJA nesta quarta-feira. Sem esconder que usa o horário de trabalho para fazer militância, o assessor até aceita posar para foto. Ironicamente, o patrão de Tiago, o líder do PV, Sarney Filho (PV-MA), indicou um pastor evangélico para a comissão: Henrique Afonso  (PV-AC), que ajudou a eleger Feliciano.
Os comissionados do PSOL são mais discretos: dão suporte aos manifestantes sem repetir as palavras de ordem gritadas pelos corredores da Câmara. Um deles, identificado como Alexandre, é assessor da liderança do partido na Câmara. Na última quarta, ele orientava os manifestantes sobre o melhor roteiro a ser percorrido dentro do Congresso. Indagado pelo site de VEJA, Alexandre disse apenas que estava lá para impedir abusos.
Outra assessora, apontada pelo próprio Alexandre como funcionária do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), também auxilia os militantes — alguns deles, filiados ao PSOL. Também havia representantes do PSTU no movimento contrário a Feliciano. E nem sempre os representantes dos partidos envolvidos nos protestos se entendem: na última manifestação, quando uma manifestante ligada ao PSTU lançou críticas à presidente Dilma Rousseff, Rodrigo Cademartori, ou "Pilha", reagiu e chamou a jovem de "aparelhista" — seja lá o que isso significar.
O grupo de parlamentares de siglas de esquerda e militantes dos movimentos LGBT acusam o pastor de ter dado declarações racistas e homofóbicas. Desde então, Feliciano tem enfrentado transtornos nos corredores do Congresso, anda escoltado por seguranças e tem sido impedido de comandar as atividades da comissão. Ele também virou alvo de ataques nas redes sociais.
Pastor da Igreja Assembleia de Deus e deputado federal de primeiro mandato, Marco Feliciano enfrenta a resistência de partidos de esquerda que tradicionalmente reivindicam o comando da comissão, mas abriram mão do posto neste ano e agora não aceitam a indicação de um pastor evangélico para a cadeira. No caso do PT, o partido não pleiteou a presidência do colegiado para ter o direito de chefiar comissões consideradas mais nobres, como a de Constituição e Justiça (CCJ), que abriga os mensaleiros José Genoino (SP) e João Paulo Cunha (SP), ambos condenados pela Justiça. Ou seja, pelo acordo fechado previamente entre os partidos, a presidência da Comissão de Direitos Humanos é cota da bancada do PSC e cabe ao partido escolher seu representante, o que torna a indicação de Feliciano legítima.
Violência — Nesta quarta-feira, depois que Feliciano mudou o local da reunião e manteve os manifestantes do lado de fora, eles resolveram ir até o gabinete do deputado. Impedidos por seguranças, que formavam uma barreira em um corredor do anexo 4, os militantes tomaram a iniciativa; em vantagem numérica, deram empurrões nos funcionários da Câmara e geraram um grande tumulto. Um jovem foi detido: Allysson Prata, que éfuncionário da Administração Regional de Ceilândia, uma espécie de subprefeitura mantida pelo governo do petista Agnelo Queiroz no Distrito Federal.
Prata é ligado à deputada distrital Luzia de Paula (PEN). Presença constante nos protestos contra Feliciano, o jovem chegou a ser detido pela Polícia Legislativa quando tentava invadir o gabinete de Marco Feliciano nesta quarta-feira. Allysson usa sua página no Facebook para convocar os militantes de esquerda para os protestos contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos. Não se sabe em que momento ele bate ponto no trabalho.
Não só os funcionários do Legislativo fogem do trabalho para aderir à militãncia:
Jandiara Machado é funcionária do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, onde o expediente ocorre só durante a tarde. Mas, por volta das 15h desta quarta, ela estava na Câmara dos Deputados para protestar contra Feliciano. E se justificou: "Depois eu faço reposição de horário". Até agora, os militantes profissionais não anunciaram nenhum protesto contra funcionários públicos que se ausentam das funções durante o horário de trabalho.

JUSTIÇA GLOBAL VAI INVESTIGAR ABUSOS


Está nas mãos do Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da Organização das Nações Unidas (ONU) um pedido da Justiça Global para que sejam investigados os abusos cometidos pelo governo estadual na retirada dos manifestantes que ocupavam o antigo Museu do Índio, no Maracanã.
O documento, entregue na sexta-feira, denuncia uma série de arbitrariedades, como o uso indiscriminado do spray de pimenta e das bombas de efeito moral pela polícia, além das prisões de pelo menos seis manifestantes sem justificativas e sem permissão aos advogados de acompanhar as detenções.
A Justiça Global sugeriu ao grupo que a ONU solicite às autoridades brasileiras a investigação dos abusos, além de pedir esclarecimentos sobre a utilização das acusações de desobediência e desacato como desculpa e instrumento para criminalizar os protestos e manifestações sociais. Em seu pedido, a organização lembra que a liberdade de expressão é um direito fundamental que está assegurado na Declaração Universal sobre os Direitos Humanos, na Declaração Americana sobre os Direitos e Deveres do Homem, na Convenção Americana sobre os Direitos Humanos e na Constituição Federal. Dessa forma, as autoridades devem assegurar as condições necessárias para o exercício e a garantia desse direito.
Os membros do grupo de trabalho da ONU afirmaram que vão analisar os dados apresentados pela Justiça Global e poderão incluir no relatório de sua visita a denúncia contra as autoridades brasileiras. O documento, então, poderá ser lido em uma assembleia da ONU, na qual os demais países tomarão conhecimento dos abusos cometidos no Brasil.