sexta-feira, 4 de julho de 2014

O Sionismo é terrorista, O Judaísmo é pacífico!


Judaísmo Não é Sionismo

Por G. Neuburger

Quando a Torá fala sobre a criação do primeiro ser humano, o comentarista judeu mais proeminente, Rashi, explica que a terra de onde foi formado Adão não foi tirada de um ponto, mas de várias partes do globo. Assim, a dignidade humana não depende do lugar de seu nascimento nem se limita a uma região.

A grandeza e o mérito de uma pessoa não é medida por sua aparência exterior. Os judeus acreditam que Adão foi criado à imagem de Deus e que ele é o ancestral comum de toda a humanidade. Nesta fase da história humana, não há espaço para povos privilegiados que podem fazer o que quiserem com os outros.

A vida humana é sagrada e os direitos humanos não podem ser negados por aqueles que querem subvertê-los para a "segurança nacional" ou por qualquer outro motivo. Ninguém sabe disso melhor do que os judeus, que foram cidadãos de segunda classe tantas vezes e por tanto tempo. Alguns sionistas, entretanto, podem divergir. Isto é compreensível porque o judaísmo e o sionismo não são de modo algum a mesma coisa. Na verdade, eles são incompatíveis e inconciliáveis: Se alguém é um bom judeu, não pode ser um sionista, se for um sionista, não se pode ser um bom judeu.

Por mais de 60 anos lutei contra o sionismo, como fez meu pai antes de mim, e por isso estou bastante familiarizado com ele (o Sionismo). Para aqueles que estiveram nesta luta pelos últimos dez ou vinte anos, o que tenho a dizer pode parecer surpreendente ou mesmo chocante. No entanto, essas questões precisam ser discutidas clara e abertamente, porque a menos que a doença do sionismo seja diagnosticada com precisão, não poderá ser curada.

Aqueles que se opõem ao sionismo, têm por muito tempo se envolvido em devaneios e ilusão. Para saber o que é o Sionismo a pessoa tem que conhecer judaísmo, sionismo e história judaica. No tempo destinado a mim, eu não vou falar sobre as ações dos sionistas, elas serão adequadamente tratadas por outros. Como judeu, pretendo discutir o sionismo, que é a rebelião contra Deus e a traição do povo judeu.

Para começar, algumas definições: Quem é judeu? Um judeu é qualquer um que tenha uma mãe judia ou que se converteu ao judaísmo, de acordo com a Halachá, a lei religiosa judaica. Esta definição por si só, exclui o racismo. O judaísmo não procura converter ninguém, mas aqueles que se convertem são aceitos na base da igualdade. Vamos ver até onde isso vai.

Alguns dos rabinos mais eminentes e respeitados eram convertidos ao judaísmo. Os pais judeus em todo o mundo abençoam suas crianças todo sábado e vésperas de feriado, e eles têm feito da mesma forma há milênios. Se as crianças são do sexo feminino, a bênção é: "Que Deus o faça como Sara, Rebeca, Raquel e Léa". Nenhuma dessas matriarcas eram judias de nascimento, todas eram convertidas ao judaísmo. Se os filhos são meninos, a bênção é: "Que Deus o faça como Efraim e Menashe". A mãe desses dois era uma egípcia que se converteu ao judaísmo e se casou com Joseph.

O próprio Moisés, o maior judeu que já existiu, casou com uma mulher midianita que se tornou judia. Finalmente, o Tanach, os escritos sagrados dos judeus, contém o livro de Rute. Esta mulher não só não foi judia por nascimento, mas ela veio dos moabitas, tradicionais inimigos do povo judeu. Este livro descreve a conversão de Ruth ao judaísmo e é lido anualmente no feriado que comemora a entrega da Torá, a "Lei", ou seja, o Pentateuco. Ao seu final, o livro de Ruth segue a ascendência do rei David, o maior rei que os judeus já tiveram, até Ruth, sua bisavó.

Afora os sionistas, os únicos que consideraram os judeus como uma raça foram os nazistas. E eles só serviram para provar a estupidez e irracionalidade do racismo. Não havia maneira de se provar se uma Müler ou uma sra. Meyer eram judias ou arianas (termo nazista para os alemães não-judeus). A única maneira de decidir se uma pessoa era judia era investigar a filiação religiosa dos pais ou avós. Tanta coisa para esse absurdo racial.

O orgulho racial foi a ruína daqueles judeus do passado que ficaram cegos por seu

próprio ego. Isso nos leva a uma segunda definição: Existe um povo judeu? Se sim, qual é sua missão? Vamos esclarecer de uma vez por todas: a nação judaica não nasceu nem foi reconstituída há uma geração atrás por alguns políticos sionistas. A nação judaica nasceu no Monte Sinai, quando os judeus por sua resposta, "faremos e ouviremos", recebeu a Torá dada a eles por Deus para todas as gerações futuras. "Hoje vocês se tornaram um povo", embora seja válida até hoje, foi dita há milhares de anos.

Segundo a tradição judaica, existem sete leis noéticas que se aplicam a todos os seres humanos. Depois, há os Dez Mandamentos que formam a regra básica de moralidade e conduta para os adeptos de todas as religiões monoteístas.

Além desses, existem 613 leis obrigatórias para os judeus, e cada judeu tem que observar aquilo que se aplica a ele ou ela de acordo com a Halachá. É a realização destas mitzvot, mandamentos, que constitui a essência de ser judeu e, portanto, do povo judeu e sua aliança com D'us.

De que forma os judeus são um "povo escolhido"? Todo judeu em qualquer lugar e em qualquer época quando chamado para a leitura da Torá diz: "Quem nos escolheu de todos os povos e nos concedeu Sua Torá". Esta é a maneira na qual os judeus são escolhidos. O povo judeu foi escolhido não para dominar os outros, nem conquistar ou guerrear, mas pra servir a Deus e, portanto, para servir à humanidade. "E as mãos são as mãos de Esaú", tradicionalmente tem sido interpretado como significando que, enquanto "a voz é de Jacó", as mãos - simbolizando violência - são de Esaú .

Assim, a violência física não é uma tradição ou valor dos judeus. A tarefa para a qual o povo judeu foi escolhido não é estabelecer um exemplo de superioridade militar ou de conquistas técnicas e sim buscar a perfeição no comportamento moral e da pureza espiritual. De todos os crimes do sionismo político, o pior e mais básico, e que explica todos os seus delitos, é que desde o seu começo o sionismo busca separar o povo judeu de seu Deus, tornar nulo e vazio o pacto divino e substituir os elevados ideais do povo judeu por um estado "moderno" e de soberania fraudulenta.

Um meio de desencaminhar judeus e também os não-judeus é o mau uso sionista dos nomes e símbolos sagrados do judaísmo. Eles usam o santo nome de Israel para seu estado sionista. Eles nomearam seu fundo de aquisição de terra com um termo que tradicionalmente significa a recompensa pela piedade, boas ações e trabalho caritativo. Eles adotaram como um símbolo do estado a menorah (candelabro). Quanta hipocrisia, quanta perversão é o exército israelense lutar sob um emblema, cujo significado é explicado no Tanach (por ocasião de um retorno anterior à Terra Santa): "Não por força nem por violência, mas pelo meu espírito, diz o Senhor dos Exércitos".

O infame fundador do sionismo político (que seu nome seja amaldiçoado), que só foi descobrir suas próprias origens judaicas por causa do anti-semitismo mostrado no julgamento do caso Dreyfus, na França, apresentou várias soluções para o que chamou de "problema judaico". A certa altura ele propôs reassentar os judeus em Uganda.

De outra ele propôs convertê-los ao catolicismo. Finalmente ele teve a idéia de um Judenstaat, um estado exclusivamente judeu. Assim, nos seus primórdios, o sionismo foi a consequência do antissemitismo e, na verdade é totalmente compatível com ele, porque os sionistas e anti-semitas tinham (e têm) uma meta comum: trazer todos os judeus de seus lugares de origem para o estado sionista, extirpando as comunidades judaicas que existiam há centenas e até milhares de anos. A lealdade ao Estado sionista, substituiu a lealdade a D'us, e o estado transformou-se no "bezerro de ouro" moderno. A crença na Torá e o cumprimento das obrigações religiosas aos olhos sionistas tornaram-se um assunto privado e não um dever de cada judeu e do povo judeu. Os sionistas sujeitaram a lei divina ao partido ou votos parlamentares e estabeleceram seus próprios padrões de conduta e ética.

Nem o fundador do sionismo político nem qualquer dos primeiros-ministros do estado sionista acreditam na origem divina da Torá e nem mesmo na existência de D'us. Todos os primeiros-ministros foram membros de um partido que se opôs à religião em princípio e que considerava a Bíblia um documento do folclore antigo, destituído de qualquer significado religioso. E, no entanto, estes mesmos sionistas fundamentam suas alegações sobre a Terra Santa nesta mesma Bíblia, a origem divina de que eles negam.
Ao mesmo tempo, convenientemente esquecem a prece judaica "e por nossos pecados fomos exilados de nossa terra", e ignoram o fato de que o exílio atual do povo judeu tem origem divina e que ao povo judeu não foi ordenado, nem permitido conquistar ou governar a Terra Santa antes da vinda do Messias. O povo judeu, é claro, reconhece os laços espirituais com aquela terra que eles chamam Eretz Yisrael. Toda manhã, tarde e noite eles mencionam isto e fazem referência a “Sião” e “Jerusalém”, em suas orações, e certamente um judeu não se senta para comer sem fazer o mesmo. Para o judeu, o verdadeiro solo da Terra Santa é diferente da de qualquer outro lugar neste mundo, e onde quer que ele esteja, ele volta seu rosto em direção a Jerusalém durante as preces. Viver na Terra Santa ou ser enterrado lá foi sempre considerado de elevado mérito.
Este amor à terra e o anseio judeu pelo retorno a ela e pela vinda do Messias foram explorados inúmeas vezes nos últimos 2000 anos. O Sionismo teve muitos precursores e cada um tem sido uma maldição para os judeus. Indivíduos que se proclamam o Messias e movimentos messiânicos, se espalharam ao longo do tempo desde a época romana até a Idade Média, até os sionistas modernos.
Muitos desses pseudo-Messias apresentaram-se como rabinos ou líderes nacionais, embora alguns deles eventualmente professassem outras crenças; muitos temporariamente - alguns por períodos mais longos - conseguiram desviar judeus, rabinos e comunidades judaicas inteiras. Todos foram oportunamente expostos e reconhecidos como fraudes e aqueles que tinham a sua esperança nessas pessoas encontraram apenas o desapontamento e muitas vezes o desastre.
Nos estágios iniciais do desenvolvimento do sionismo moderno, foi criado o Mizrachi, uma organização dos chamados sionistas religiosos, que tentou combinar a fé com o sionismo político. Isso levou a um conflito constante entre os ditames da lei divina e as exigências do nacionalismo judaico. Na maioria das vezes, o Mizrachi foi voto vencido nos congressos sionistas e serviu apenas para dar ao movimento sionista uma falsa aura religiosa.

Sempre que aparece uma oportunidade para eles, esses sionistas "religiosos", companheiros de viagem dos sionistas, têm sido usados pelo governo sionista para conciliar as reivindicações nacionais com a autoridade "religiosa". O Partido Religioso Nacional no estado sionista foi bem recompensado por dar o seu selo de aprovação a medidas e decretos nacionalistas, se essas recompensas fossem de natureza financeira ou sob a forma de gabinete ou cargos do governo. O chauvinismo desses sionistas religiosos frequentemente ultrapassa o de outros sionistas e sempre foi expresso em termos religiosos - um exemplo do abuso da religião. A impostura desses sionistas "religiosos" foi demonstrada, quando foi revelado que dois de seus líderes tinham cometido roubos da ordem de milhões de dólares.

Uma organização judaica mundial foi fundada em 1912 na fronteira germano-polonesa, com o fim específico de lutar contra o sionismo. Esta organização, Agudath Israel, "União de Israel", foi para representar o verdadeiro povo judeu no mundo e para desmascarar as injustas e injustificadas alegações sionistas. Rabinos em todos os lugares se juntaram ao Agudath Israel, assim como milhares de judeus.

Congressos anti-sionistas foram realizados em Viena e em Marienbad. Em países como a Polónia, "agudistas" eram membros do parlamento. Sob a liderança de Agudah há mais de 50 anos, os judeus na Terra Santa contrários ao sionismo, obtiveram permissão da Grã-Bretanha, a potência mandatária na Palestina, para declarar por escrito que não desejavam ser representados pelos sionistas ou por qualquer de seus grupos, em especial. Particularmente, nem pelas organizações sionistas quase-governamentais como o Va'ad Leumi, "Conselho Nacional".

Pouco tempo depois, Jacob de Haan, um ex-diplomata holandês, então líder da Agudath Israel na Palestina, iniciou conversações com líderes árabes, com vista a uma eventual criação de um estado no qual judeus e árabes teriam direitos iguais. Desta forma, ele esperava antecipar-se a criação de um estado sionista. Apesar das ameaças à sua vida, de Haan, plenamente consciente dos perigos de um estado sionista, continuou suas conversas e negociações.

Na véspera de sua partida em 1924 para a Inglaterra para se encontrar com autoridades locais, ele foi assassinado pela Haganah, uma força paramilitar sionista, no centro de Jerusalém, quando chegava para as preces da noite. Mais de meio século atrás, este judeu devoto e visionário deu sua vida em uma luta que ele considerava suprema, numa época em que o mundo todo estava cego e surdo aos problemas e dificuldades que um futuro estado sionista poderiam acarretar.

Como conseqüência desse terrorismo e a crescente pressão sionista, o Agudath gradualmente começou a se enfraquecer e se comprometer. Durante o período nazista, ele entrou em acordo com os sionistas, apesar do fato de que sua meta principal tivesse sido o combate ao sionismo. Depois que o estado sionista foi criado, Agudath Israel rompeu com seu passado, participou do governo sionista a nível de gabinete e "agudistas" foram eleitos para o parlamento sionista. Ainda professando um anti-sionismo nominal, o Agudath estabeleceu uma rede de escolas "independentes" na Terra Santa, mas atualmente uma parte substancial do orçamento dessas escolas vem do governo sionista.

Em vista desses acontecimentos, aqueles judeus que queriam continuar a luta contra o sionismo deixaram o Agudath Israel e se constituíram no Neturei Karta, uma frase aramaica que significa "Guardiões da Cidade", ou seja, a cidade de Jerusalém. O Neturei Karta, por sua vez, tornou-se um movimento mundial, conhecido em alguns lugares como "Amigos de Jerusalém".

A maior liderança do Neturei Karta foi o rabino Amram Blau, um líder inspirado e dedicado, cuja compaixão iguala-se a sua coragem. Ele não poderia ficar calado diante da injustiça, imoralidade ou hipocrisia. Ele foi amado pelos judeus e respeitado por cristãos e muçulmanos. Nascido em Jerusalém, jamais deixou a Terra Santa durante toda sua vida. Em seus escritos, enfatizou muitas vezes que judeus e árabes tinham vivido em harmonia até o advento do sionismo político. Rabino Blau foi preso em Jerusalém, não pelas autoridades otomanas, não pelos britânicos, e não pelos árabes, mas pelos sionistas. Qual foi seu crime?

Ele defendia com ardor e honestidade, sem olhar para sua própria segurança, o caráter sagrado de Jerusalém contra as "inovações" e invasões dos sionistas. Ele lutou pela santidade do Shabat e se opôs vivamente à indecência e imoralidade praticadas no regime sionista. Incessantemente denunciou a criação de um estado judeu antes da vinda do Messias como um ato de infâmia e blasfêmia. Sob sua liderança, o Neturei Karta declarou, ano após ano, que não reconheciam a legitimidade do estado sionista ou a validade de suas leis.

Durante o primeiro período da luta entre o estado sionista e os árabes, os rabinos do Neturei Karta foram para a frente de combate, carregando uma bandeira branca e declararam que não queriam tomar parte naquela guerra e que eram absolutamente contra a criação de um estado sionista. Em sua última proclamação, rabino Blau deplorou as ações dos sionistas contra os palestinos muçulmanos e cristãos e os graves danos praticados pelos sionistas contra o povo judeu, na tentativa de mudá-los de "um reino de sacerdotes e uma nação santa" para um Estado moderno, desprovido de fundamento espiritual, baseado no chauvinismo, construído através da conquista, e confiando na capacidade militar. "O número de suas cidades constitui seus deuses", o profeta Jeremias teria falado para o governo judeu chauvinista e idólatra dos dias atuais.

Os sionistas agora estão criando um novo status quo e expandindo suas posições ao criarem novos assentamentos nos territórios ocupados desde 1967.

Rabino Blau, em sua última declaração condenou vigorosamente a ONU por reconhecer e aceitar como membro o estado sionista, concedendo aos sionistas o prestígio e força sem precedentes. É tempo de as nações anti-sionistas ouvi-lo, prestar atenção ao seu fundamento, e desfazer este grande mal, corrigindo esse erro fatal. É sabido que nenhuma ação foi tomada para expulsar o estado sionista das Nações Unidas, por causa do medo de que o apoio financeiro para a ONU fosse retirado. Deixem que os estados contrários ao sionismo, que tornaram-se ricos na geração passada, ofereçam repor qualquer perda financeira que a ONU possa sofrer como conseqüência, e deixe que os estados membros votem sem medo, independente de qualquer intimidação.

Houve épocas na história judaica, conforme relatado na Bíblia, quando as massas foram desviadas e somente uma minoria de judeus abraçou a verdadeira missão do povo judeu.Uma dessas primeiras ocasiões foi a adoração ao bezerro de ouro. Hoje, infelizmente, assistimos à repetição disto, com o estado sionista agora sendo objeto de adoração. Até o surgimento e crescente influência do sionismo político, os líderes judeus eram escolhidos com base na sua piedade, decência, conhecimento e seu amor à justiça e misericórdia.

Hoje, com demasiada freqüência, os chamados líderes judeus, completamente desqualificados em relação à lei judaica e aos conceitos tradicionais, fazem pronunciamentos e tomam decisões em nome do povo judeu. Isto é particularmente verdadeiro nos EUA, onde existe a maior comunidade judaica no nosso tempo. Nunca poderei esquecer a observação de uma mulher em Oklahoma: "Não é maravilhoso o Judaísmo de hoje? Tudo que você tem que fazer é dar dinheiro!".

Até sua morte, rabino Blau refutou os sionistas que muitas vezes afirmaram que o Neturei Karta nada mais era que uma seita insignificante de umas poucas almas. No entanto, quando o rabino Blau morreu em Jerusalém, em uma manhã de sexta-feira, poucas horas depois, nada menos do que 22.000 homens acorreram ao seu funeral.

Em todos os momentos no passado, os falsos judeus, cedo ou tarde ficaram pelo caminho, e somente aqueles que defenderam a validade da Torá e do Talmud (a lei escrita e oral) e da Halachá, e que resistiram à demagogos, prevaleceram. O Neturei Karta seguiu esta tradição. Eles continuam a reprovar o sionismo e a falar em nosso tempo para o verdadeiro povo judeu, aqueles que não foram desviados pelo sionismo.

Durante a conquista romana da Terra Santa, havia judeus que, com base no nacionalismo e no orgulho racial, estavam certos de que não poderia perder uma guerra. Eles, como os sionistas de nossos dias, se opuseram a qualquer acordo ou transação, e estavam determinados a lutar até o fim. Naquela época, porém quase 2.000 anos atrás, Rabi Yochanan ben Sakkai, escolheu um caminho diferente. Os aventureiros militares impediram-no de deixar Jerusalém sitiada para negociar com os romanos, assim o próprio rabino foi carregado em um caixão por seus discípulos até os quartéis romanos. Ele disse aos romanos que os judeus não necessitavam de exército ou armas e pediu permissão para criar uma yeshiva, uma escola religiosa judaica, em Yavneh. Foi esta escola religiosa, e não os militares ou generais daquele tempo, que ajudou a perpetuar o judaísmo e a identidade do povo judeu.

Deve ser declarado explicitamente que, embora nem todos os judeus sejam sionistas, nem todos os sionistas são judeus. Os motivos de alguns desses não-judeus serem sionistas (por exemplo, Lord Balfour e o General Smuts), é uma questão em aberto. Desde o início do movimento sionista, alguns dos mais articulados e ardorosos sionistas foram pastores cristãos, principalmente os "fundamentalistas", que saudaram o sionismo como um importante movimento "religioso" e o receberam como o cumprimento da profecia. Eles também servem à causa do sionismo.

Um dos objetivos básicos do sionismo é aliyah, a imigração para o estado sionista de judeus de todos os países. No entanto, durante os últimos anos algumas centenas de milhares de israelenses têm escolhido manterem-se afastados do paraíso sionista e os judeus americanos escolheram não imigrarem pra lá. Esses judeus reconhecem que o estado sionista nada mais é do que um imenso gueto.

Em vez de ser capaz de prestar assistência às comunidades judaicas de outros países, os judeus americanos foram mobilizados para se concentrar na ajuda ao estado sionista, tornando os EUA a fonte real e importante do poder sionista e influência. Os sionistas, fiéis à natureza de seu movimento, contam com superioridade técnica e poder militar – fornecidos em grande parte pelos EUA - para sua segurança.

Nada poderia estar mais distante dos verdadeiros ideais do povo judeu. O povo judeu foi escolhido em primeiro lugar para ser “luz para as nações”. Conforme dizem os Salmos, "eles contam com veículos e cavalos, mas nós invocamos o nome do Eterno, nosso Deus."

Um ponto mais importante merece menção. Um ex-presidente da Organização Sionista Mundial declarou explicitamente que um sionista deve lealdade inapelável ao estado sionista e que, no caso de um conflito, a primeira lealdade de um sionista deve ser para o estado sionista. De acordo com a lei judaica, no entanto, um judeu deve obediência e lealdade ao país do qual ele é um cidadão, e, claro, nenhum judeu fiel deve lealdade ou qualquer aliança com o estado sionista que tenha sido condenado pelos rabinos mais importante de nossa era.

Não é meu propósito detalhar como o sionismo deve ser tratado. Deixe-me dizer, no entanto, que atos isolados ou espontâneos contra indivíduos ou a simples adoção de resoluções da ONU ou quaisquer outras não são meios efetivos para pôr um fim ao sionismo. Deixe-me dizer também que a batalha contra o sionismo precisa ser feita primeiro, não no litoral do Mediterrâneo, mas nos EUA, os maiores defensores do Sionismo.

Como cidadão americano, deploro que nosso governo e nossos políticos tenham adotado uma atitude que está em total contradição com o conselho do pai de nosso país, George Washington. Em vez de se esquivar dos conflitos externos e alianças permanentes com potências estrangeiras, o governo de Washington abraçou o sionismo tão sinceramente que, qualquer crítica ao estado sionista e qualquer oposição ao sionismo político na ONU por qualquer nação, se tornou um crime punível . E a dócil mídia americana não ousa falar contra tal absurdo.

Infelizmente, até agora, cada ano que passa os sionistas americanos ganham ainda mais influência. É preciso muita coragem para se opor ao sionismo nos EUA hoje. Também foi necessária muita coragem durante a Segunda Guerra Mundial, para ser anti-fascista na Itália, ou anti-nazista na Alemanha. O sionismo nada mais é do que uma aberração na longa história do povo judeu e do mundo.

Vamos ter fé e esperança na certeza de que finalmente o preconceito, o ódio e a injustiça desaparecerão e que a profecia se tornará realidade que todas as nações do mundo participarão da peregrinação a Jerusalém “pois minha casa será chamada casa de oração para todas as nações”.


Marconi Perillo perdei o controle em Itumbiara

DENUNCIA INTERNACIONAL CONTRA O RACISTA ESTADO DE ISRAEL

Claudio Daniel
A situação das crianças palestinas nos territórios ocupados por Israel é assustadora. Segundo relatório divulgado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, cerca de 700 crianças são detidas todos os anos, para interrogatórios ou confinamento. As prisões em geral são feitas de noite ou de madrugada, num clima de terrorismo que inclui quebrar portas ou disparar balas para o alto, aterrorizando as crianças e suas famílias. Há registros de ocorrências de tais atos de violência em Al-aroub Camp, Bit-rima, aldeia perto de Ramallah City, Bit Ummar aldeia, Nabi Saleh, e em outras comunidades palestinas. Cerca de 35% das crianças palestinas detidas são submetidas a assédio sexual de vários tipos. A associação Alsajeen gravou depoimentos de crianças vítimas de assédio sexual, inclusive ameaças de estupro. Os maus-tratos incluem ainda espancamentos, humilhação verbal e várias formas de violência que atingiram 80% das crianças detidas, segundo o B’Tselem, Centro de Informação Israelense para os Direitos Humanos. Esta entidade aponta ainda a prática de tortura física e psicológica nos menores, como a privação do sono, golpes nas mãos, obrigar as crianças a ouvirem música em volume altíssimo, mantê-las por várias horas sentadas em pequenas cadeiras, confinamento em celas escuras, ameaça de demolição de suas casas e até o aprisionamento de seus familiares.
Conforme o Centro de Estudos Políticos e de Desenvolvimento de Gaza, as crianças palestinas são interrogadas pela polícia sem a presença de um advogado, sem autorização legal e a maioria das confissões são apresentadas ao procurador-geral militar em até 48 horas após serem recodificadas pela polícia. O testemunho de um soldado israelense pode ser usado para comprovar as acusações, resultando em sentenças de seis meses a um ano para os acusados.
As crianças detidas nas prisões israelenses são proibidas de receber material didático ou qualquer tipo de obra educacional, especialmente nas prisões de Ofer e Majido, e são impedidas de brincar. Elas não recebem visitas de pediatra, contando apenas com o apoio de uma enfermeira. As crianças que sofrem distúrbios psicológicos não recebem qualquer tipo de assistência. Em compensação, o sistema penitenciário israelense permite o acesso a cigarros e material pornográfico, com o objetivo de matar a infância.
É importante ressaltar que todas as facções palestinas são contrárias ao recrutamento de crianças para operações armadas contra Israel.
O caso do jovem Rashid
A Defesa para as Crianças Internacional (DCI) na Palestina apresentou uma queixa ao supervisor jurídico do governo israelense e à administração das prisões israelenses, denunciando a prisão arbitrária do jovem Rashid C., de 16 anos, da aldeia de Lebres. O menino teria sofrido abuso físico, psicológico e maus-tratos por parte de agentes do serviço de inteligência israelense durante sua detenção em Al-Jaloama.
Rashid foi preso por soldados israelenses no dia 04 de novembro de 2011, sendo algemado e forçado a sentar-se sobre um piso de ferro de um veículo militar por longo tempo. Cinco horas após sua detenção, foi transferido para o Centro de Detenção em al-Jalama, onde foi interrogado, sentado numa pequena cadeira de ferro, e ameaçado de tortura, caso não cooperasse com os israelenses. O menino foi proibido de usar o banheiro enquanto era interrogado, apesar de ter solicitado isso várias vezes aos seus captores.
Após o interrogatório, Rashid ficou em confinamento solitário numa pequena cela suja e sem iluminação por 13 dias, até ser libertado.
As práticas de prisão, tortura e maus-tratos contra crianças violam os compromissos assumidos por Israel com a Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente a Convenção contra a Tortura, e a Quarta Convenção de Genebra.
O relator especial da ONU sobre tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, Juan Mendez, em seu relatório para a ONU publicado em outubro de 2011, apelou para a proibição total do confinamento de crianças em solitárias: “Considerando a dor ou sofrimento mental severo que o isolamento pode causar, ele pode ser equiparado à tortura ou aos tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes quando usado como castigo, durante a prisão preventiva, por tempo indeterminado ou por um período prolongado, para as pessoas com transtornos mentais, deficiência ou menores de idade”, salientou.
Claudio Daniel é poeta, professor de Literatura Portuguesa e editor da revista Zunái.
Fonte: http://www.orientemidia.org

O sionismo é a perversão racista do judaísmo.

O filósoso, poeta, escritor e ensaísta catalão Abdennur Prado entrevista Alejandro Ruetter Fridman, membro da Associação de Judeus Anti-sionistas de Espanha (Asociación de Judíos Antisionistas en España)
Abdennur Prado: Existe muita confusão à volta  do termo judeu; mistura-se a religião, o étnico, o cultural, a memória coletiva… Que sentido tem para vocês a classificação de judeus, incluído no nome da organização?
Alejandro Ruetter Fridman: O termo “judeu” incluído no nome da organização, apesar das confusões, deve-se a que os membros integrantes fomos educados como tal e não estamos satisfeitos com que EM NOSSO NOME se estabeleça um sistema de limpeza étnica e apartheid.
Somos parte do movimento internacional de solidariedade com Palestina, a nossa perspectiva não é destacar o judaico, que é um elemento mais que se acrescenta ao nosso compromisso com a causa, já que no seu paradigma o judeu é um parâmetro; a identidade judaica tem muitas variáveis, outros companheir@s, carentes de um apego a esta intensidade, consideram que se deve dar uma resposta contundente neste âmbito, onde os sionistas reivindicam o direito de representar a comunidade judaica na sua totalidade e usam o judaísmo como elemento integrante da sua narrativa. Para nós, a causa da Palestina é de índole político e não étnico ou religiosa.

Porque vos declarais publicamente como anti-sionistas? Qual a diferença entre o sionismo e outros nacionalismos?
Somos Judeus Anti-sionistas porque o sionismo é a perversão racista do judaísmo e qualquer nacionalismo exclusivo deveria merecer semelhante repúdio dos seus “representados“.
O projeto sionista devido ao seu papel geopolítico é um nacionalismo especialmente agressivo e que põe em perigo a paz no mundo. A simbiose com o imperialismo e o papel de polícia do Médio Oriente, isto é,  cumprindo a tarefa de subjugar as aspirações de soberania regional, convertem-no no destinatário de um fortíssimo armamento, inclusive com a bomba atómica. Além disso, funciona como ingerência em todos os regimes antipopulares do terceiro-mundo, Colômbia por exemplo. É um fator de desestabilização no Magrebe e em toda a África, alimentado o separatismo. Manipula as comunidades judaicas nos diferentes estados do mundo, fazendo campanhas contra dirigentes anti-imperialistas, acusando-os de “anti-semitas“, como foi o caso de Chávez
Espanha tem un importantíssimo passado sefardita, incluída a expulsão e a diáspora, a persistência do ladino, etc. Que vos parecem os esforços que se estão fazendo para incorporar esta herança à memória colectiva?
O que se está fazendo com o passado sefardita faz parte da mesma campanha sionista. Como exemplo, em Toledo encontra-se, entre outros lugares, uma tal “Sinagoga de Santa María la Blanca”, começando pelo absurdo do nome, consiste nuna nave branqueada com um stand ao fundo onde vendem souvenirs de Israel.
Reivindicar o passado sefardita serviu para conceder a nacionalidade a alguns judeus, na sua maioria do Magrebe ou israelenses e constituir uma comunidade judaica muito atenta a Israel, ou promover a Casa Sefarad que também é uma sucursal da embaixada. Os espanhóis não têm porque se culpabilizar do horrível decreto de expulsão de 1492 dos judeus e mouros, nem da criminosa Inquisição, foram outras épocas e outros sistemas. Manipular esta hipotética culpa é igual a culpar os alemães pelo genocídio durante a segunda guerra mundial e obter receitas em  subvenções ou apoio político às nefastas políticas sionistas.

Somos Judeus Anti-sionistas porque o sionismo é a perversão racista do judaísmo.

Em Espanha persiste a judeofobia, em todos os tópicos possíveis.  Alguns dias atrás, ouvi uma mulher, numa reunião de pais, utilizar o termo “judeu” em sentido depreciativo. Também cresce a judeofobia entre os muçulmanos devido sobretudo à situação na Palestina, mas também por fanatismo. Que podem fazer os muçulmanos espanhóis para ajudar a combater este mal absoluto que é a judeofobia?
Mais que certa judeofobia linguística folclórica o que existe é, depois de cinco séculos, um absoluto desconhecimento do “judaico“, pelo que o sentimento referido é consequência da confusão organizada pela apropriação sionista.
Se existem sentimentos judeofobos, como chamaríamos ao desdém para com os ciganos? E a islamofobia que recrudesce? Não sentimos exista discriminação para com os judeus. Evidentemente, que tod@s devemos insistir em romper preconceitos, mitos, ideias esquemáticas relativamente a grupos humanos, que foram construídos durante tantos séculos.
Conforme manifestamos em numerosas ocasiões, consideramos a islamofobia como una reedição do antissemitismo clássico europeu. Todos os tópicos da judeofobia transferem-se agora para o Islão (br. Islã). Que vos parece esta comparação?
A comparação entre judeofobia e islamofobia é lógica; toda a xenofobia segue os mesmos parâmetros. Sempre se utiliza o estrangeiro como bode expiatório em determinados momentos históricos, para dar unidade a uma nação ou como consequência de um mal-estar social importante, seja de ordem económico ou outro. O grupo judaico é bastante minoritário em Europa (inclusive em França, onde reside o grupo mais numeroso, são 600 mil judeus entre uma população de 63 milhões) e encontram-se bem protegidos por leis e pelos EUA, são pois as outras comunidades consideradas estrangeiras que sofrem o flagelo da discriminação e do desprezo; hoje em dia basta “parecer” árabe.

HERÓI MARANHENSE VOLTA A GOIÁS COM FERIDA ABERTA NAS COSTAS

A dor e a esperança de uma vida melhor ainda acompanham a família do entregador de frangos, Márcio Rony da Cruz Nunes, de 37 anos, que foi uma das vítimas dos ataques a ônibus por facção criminosa na capital maranhense, em janeiro deste ano. Há dois meses Márcio Rony retornou a Goiânia, (GO) às pressas, devido às feridas e cirurgia que ele fez nas costas terem abertas.
Segundo a irmã da vítima, Gardênia da Cruz Nunes Costa, ele precisou antecipar a ida a Goiânia para realizar o tratamento. “Ele teve que ir uma semana antes da data prevista para tratamento, devido à cirurgia que ele tinha feito nas costas ter aberta, e isso fez com que ele sentisse muita dor, as pernas incharam e no braço estava aparecendo umas bolhas, então, tomamos essa decisão de levá-lo logo” contou, Gardênia Nunes.

Em três meses de tratamento em Goiânia (GO), no Hospital de Queimados, logo após o ataque aos ônibus no dia 3 de janeiro, Márcio Rony, tinha retornado para São Luís na madrugada do dia 14 de abril. Mesmo com a saúde ainda bastante debilitada, mas consciente e otimista, ele ainda passava por vários curativos.

Após dois meses em casa, Márcio Rony precisou retornar com urgência a Goiânia, para continuar o tratamento. Segundo a família, neste período a vítima passou por mais duas cirurgias, e continua fazendo fisioterapia.

Ainda segundo a irmã da vítima, a médica que acompanha o caso irá examiná-lo para possível alta neste fim de semana, pois Márcio tem melhorado a cada dia. Marcio já passou por uma faixa de 15 a 20 cirurgias neste tempo de internado.

Solidariedade
A família de Márcio Rony ainda falou que não estão passando por dificuldade financeiras como algumas Tvs estão divulgando.

“Infelizmente achei triste o que foi divulgado por uma Tv de Goiânia e saiu repassando para outras, falando que nós estamos passando muitas dificuldades e que estamos sem comida em casa, eles chagaram até a filmar nossa geladeira sem permissão, mas nós estamos bem”, explicou Gardênia Nunes.

Além do auxilio de mil reais, o Governo do Estado do Maranhão fornece diária de 25 reais e 70 centavos para o paciente e sua acompanhante.

Segundo o irmão da vítima, José Augusto da Cruz Nunes, a família precisa de reforma na estrutura da residência do Márcio, com reparos no terraço e no quintal da casa, colocar piso nos cômodos e construir o muro. Além de comprar um colchão novo e mais apropriado. Tudo isso para que Marcio Rony e sua família vivam de forma mais confortável.
FONTE: http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/urbano

APOIO A MAGDA MOFFATO FOI DESMENTIDO PUBLICAMENTE

Magda Mofatto anuncia apoio de presidente do Pros à sua possível candidatura à vice de Marconi, e é desmentida

O presidente estadual do Pros desmentiu a publicação de Magda e informou que não há nenhuma movimentação do partido em relação a essa tentativa de alteração na chapa majoritária de Marconi Perillo (PSDB)
Enquanto a deputada federal Magda Mofatto (PR) confirma em suas redes sociais informações de que mais políticos endossam sua corrida para ocupar, no lugar de José Eliton (PP), a vice-governadoria do Estado na chapa de Marconi Perillo (PSDB), nos corredores do poder as coisas não parecem ser bem assim.
Nessa quinta-feira (26/6) a deputada publicou em sua rede social que o presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, teria apoiado seu nome para compor a chapa majoritária, como vice do candidato ao governo pela base aliada do tucano em conversa por telefone.
uu