terça-feira, 9 de dezembro de 2014

15 anos do Batalhão de Polícia de Eventos de Minas Gerais

Aos 15 anos de existência comemorados em 2014, o Batalhão de Polícia de Eventos celebra e reverencia o nobre histórico das operações de choque em Minas Gerais, iniciado no final da década de 70 com as companhias de choque do Primeiro e Sétimo Batalhões, que foram reunidas para originar, em 1º de janeiro de 1980, o saudoso e imponente Batalhão de Polícia de Choque.
Posteriormente, em 09 de outubro de 1999, o BPChoque foi subdividido em três novas Unidades: o Batalhão de Polícia de Eventos, Batalhão ROTAM, e o Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE).
Com base em uma doutrina consolidada e na experiência adquirida ao longo dos anos, os nobres policiais militares do BPE treinam diuturnamente para os grandes desafios ainda vindouros no cumprimento da missão de controle de distúrbios, ocupação, defesa e retomada de pontos sensíveis; intervenção em conflitos relativos à posse e ao uso de terras e imóveis rurais e urbanos; repressão às rebeliões e motins em presídios; policiamento ostensivo em shows artísticos e eventos esportivos de grande porte; e o emprego no recobrimento às demais unidades policiais militares em zonas quentes de criminalidade em todo o Estado de Minas Gerais.
Parabéns BPE, a 15 anos promovendo ambientes seguros em Minas Gerais!

Polícia Civil prende homens que praticaram homicídios na capital

A Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe de investigação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), efetuou as prisões de Francedilson Lima de Farias, o “Mithuca do côco”, 33 e Eduardo Alves dos Santos, conhecido por “Dudu bala”, 28. Eles foram presos no último final de semana, em cumprimento a mandado de prisão.
De acordo com as informações do Titular da DEHS, Delegado Paulo Martins, Francedilson foi preso na tarde da última sexta-feira (5), na rua Santa Rosa, bairro Morro da Liberdade, na Zona Sul da cidade.
Conforme o Delegado, era ele quem conduzia o carro modelo Parati, cor prata, placas NBC 0301, onde estava Erik Pedroza de Souza, o qual se dirigia até a Feira da Banana, no Centro, para matar o feirante Darlan Rodrigues Alves, 31. O crime ocorreu em 17 de agosto desse ano.
O mandado para prender “Mithuca” como é conhecido, por envolvimento na morte do feirante, foi expedido pela juíza Mirza Telma de Oliveira Cunha, da 1ª Vara Criminal, no mesmo dia em que foi preso. Erik foi preso no município de Humaitá, por tráfico de drogas e de lá foi transferido para Manaus, pois já possuía mandado de prisão em aberto pelo homicídio de Darlan. Ele foi flagrado pelos Policiais Civis em uma barreira policial montada na entrada do município transportando drogas com características de cocaína.
Também foi preso em cumprimento a mandado, no sábado, dia 6, pelos investigadores da Especializada, Eduardo Alves dos Santos, conhecido por “Dudu bala”. Os investigadores localizaram o homem em via pública, no bairro Parque Dez, na Zona Centro Sul, e estava com o mandado expedido desde o dia 21 de outubro, expedido pelo juiz Mauro Antony da 3ª Vara Criminal.
De acordo com a Delegada Adjunta da DEHS, Aline Lima, ele é apontado como “olheiro”, no homicídio que vitimou o cabeleireiro Gean da Silva dos Santos, 29, ocorrido dia 9 de outubro desse ano, no Bairro da Paz, na Zona Centro Oeste. “Dudu bala” é irmão de Elvis dos Santos, 33, que matou com vários disparos de arma de fogo a vítima.
Ainda de acordo com informações da Delegada, um terceiro integrante envolvido nesse crime ainda está foragido, identificado como Ramon Almeida, 23, o qual seria um segundo olheiro do crime.

Na unidade de polícia Especializada, Francedilson e Eduardo, foram autuados no crime de homicídio, e depois de realizados os procedimentos legais serão encaminhados à Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, onde ficarão presos aguardando decisão da Justiça.

Ex-travesti volta a ser heterossexual, graças a um encontro com Deus

O protagonista da história é o ex-travesti Felipe Valentino, de 22 anos, que optou por se submeter a uma nova cirurgia para voltar a ser heterossexual e ganhou notoriedade nacional. Ele é natural de Governador Valadares e vive em Ipatinga há sete anos. Felipe conta que sua decisão de ser homem ocorreu em maio deste ano, “após um encontro com Deus”.
Segundo matéria publicada pelo Jornal Vale do Aço, o relato do ex-travesti chamou atenção depois que o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC) esteve em Ipatinga, no último dia 28, na igreja evangélica Fogo para as Nações, no bairro Canaãzinho. Feliciano ouviu a história de Felipe e a citou em sua fanpage, no Facebook, na manhã do dia seguinte. Nos comentários da postagem, as opiniões se dividiram entre críticas e elogios à decisão de Felipe Valentino.
Em entrevista, o ex-travesti, que antes usava o nome de Gabriela, falou sobre sua vida pessoal e disse ter planos de se casar e ter filhos. Ele também revela que sofreu ameaças depois que decidiu viver como homem e diz ter mudado a visão que tinha sobre Marco Feliciano, que chegou a apresentar na Câmara Federal um projeto que previa tratamento para homossexuais que desejassem tornar-se heterossexuais. O projeto, que foi arquivado, gerou polêmica e foi apelidado de “cura gay”.
Felipe Valentino contou que sempre gostou de vestir roupas femininas e, aos 16 anos, saiu de casa e cinco meses depois retornou como mulher, após se submeter a procedimentos cirúrgicos. Ele disse que sofreu preconceito, inclusive do pai. “Da minha família, somente o meu pai não aceitou. Eu tive o apoio do restante de toda a minha família. Mas por parte da população, sofri agressões de algumas pessoas. Alguns agridem os homossexuais com palavras e ações. Por diversas vezes fui agredido. Mas eu procurava arrumar uma melhor forma de viver nessa situação. Então, eu conseguia sobressair bem.”
Sobre o desejo de voltar a ser heterossexual, Felipe conta que orou muito pedindo a Deus que mudasse sua vida. “Existe um vazio muito grande dentro do ser humano. A gente, às vezes, tenta preencher esse vazio por meio de um ato sexual. Ou, às vezes, no mundo das drogas ou no mundo da prostituição, como era o meu caso. Mas esse vazio ninguém conseguia preencher. Muitas vezes em que eu olhava para mim, aparentemente me achava uma pessoa feliz, uma figura bonita, mas no meu interior somente Deus sabia quem eu era. E sempre recorri a Deus em todas as situações. Nunca deixei de orar. E não foi diferente no ano de 2013. Eu me lembro que passei orando na virada daquele ano, pedindo ao Senhor que mudasse totalmente meu rumo de vida, porque eu já estava cansado daquela situação. E Deus ouviu minha oração”, afirmou, ressaltando que sabia que somente Deus poderia ajudá-lo. “Eu tinha fé que Deus poderia mudar toda a minha situação, mas eu não via uma solução, porque meu corpo estava totalmente feminino. Eu me submeti a várias cirurgias no rosto e no corpo e não via uma solução. Mas para Deus nada é impossível. Eu aceitei Jesus na Igreja na qual todo mundo me acolheu muito bem. Dois meses depois da minha conversão eu fiz um encontro com Deus. No dia do encontro, 24 de maio deste ano, foi Deus tirou todas as minhas máscaras. Daquele momento em diante eu decidi não me vestir mais como mulher. Pedi a todo mundo que me arrumasse umas roupas masculinas. Pedi que cortassem meu cabelo imediatamente, porque aquele cabelo grande me incomodava, assim como aquelas roupas e aqueles peitos. Naquele momento, Deus estava devolvendo a minha identidade que o Diabo havia me roubado, que é meu caráter como homem”, enfatizou.
Felipe, com ajuda da igreja, passou por outras cirurgias as quais restituíram sua aparência masculina. Ele garante que a partir daí sofreu várias ameaças. “As pessoas na verdade querem que a gente seja o que elas querem [que a gente seja]. Alguns homossexuais se sentiram confrontados com a minha decisão. Fui ameaçado, fui muito agredido. Eu e a Tauana (membro da Igreja Fogo para as Nações), que foi enviada por Deus para me ajudar, fomos muito bombardeados no início. Tentaram me prejudicar de todas as formas. Mas quando Deus está na situação não há quem impeça.”
O ex-travesti garante que vive os melhores dias da vida dele após voltar a ser “homem”. E faz planos para o futuro. “Eu tenho um sonho muito grande de me casar e ter um casal de filhos. E tenho o apoio da minha família agora. Graças a Deus percebi que eles respeitavam, mas não aceitavam a decisão que eu tinha tomado antes. A minha vida mudou por completo. Deus restituiu a minha reconciliação com o meu pai, que eu não via há vários anos. Minha família mudou por completo comigo. E tenho muitos planos. O meu propósito hoje em dia é viver a vontade de Deus sobre a minha vida”, contou.
MARCO FELICIANO
Felipe Valentino se encontrou com o deputado federal Marco Feliciano em uma programação da igreja. Ele disse que após conhecê-lo, e as suas ideias, entendeu que ele ajudaria muitas pessoas caso o projeto dele, apelidado por opositores de “cura gay”, tivesse sido aprovado. “A maioria das pessoas tem a mania de julgar o livro pela capa. Digo isso porque antes eu também não gostava do Marco Feliciano e eu também o julgava por tudo o que chegava até mim sobre ele por meio da mídia. Mas eu tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente e a minha ideia sobre ele mudou por completo. O Marco Feliciano é uma ótima pessoa, é muito humilde. Simplesmente ele quer o melhor para todos nós. O projeto dele ajudaria muitas pessoas que precisam. Mas nem todos têm coragem de dar esse passo de fé. Hoje entendo que a vontade do Marco Feliciano é ajudar muitas pessoas.”
A jovem, de 21 anos, que ajudou e apoiou Felipe, contou em seu perfil em uma rede social que há uns seis meses o testemunho de Felipe foi postado em seu Facebook. “[O testemunho] obteve curtidas e compartilhamentos surpreendentes, fazendo com que pessoas do Brasil e do mundo fossem tocadas por Deus através do milagre que o Felipe experimentou! Desde então passamos por momentos terríveis, onde fomos fortemente perseguidos e hostilizados por homossexuais que se sentiram de alguma forma confrontados pela transformação da Gabriela em Felipe novamente!”


Um professor Nazista solto no Brasil

Na semana passada, durante uma ação da Polícia Civil de Santa Catarina, descobriu-se uma “homenagem” ao nazismo: uma suástica estampava o fundo de uma piscina. Em pouco tempo, a fotografia com a imagem da piscina chegou aos jornais e às redes sociais. Mas, se em grande parte do país, assim como no exterior (EUAReino UnidoIsrael), a revelação foi chocante, isso pouco surpreendeu as pessoas que já conheciam Wandecyr Antônio Pugliese. O professor de história é o proprietário da residência localizada na cidade de Pomerode, no interior de Santa Catarina, e admirador confesso da ideologia nazista.
Vinte anos atrás, Pugliese já havia sido notícia pelo Brasil, quando em uma reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, em fevereiro de 1994, ele mostrou sua coleção de objetos históricos relacionados ao nazismo. Entre o material – que seria confiscado anos depois a pedido do Ministério Público Federal – estavam livros, quadros, revistas, fotografias, cartões postais, gravuras do exército alemão, objetos com a cruz suástica, além de uma camiseta estampada com a figura de Adolf Hitler. Por volta dessa época, ele foi ligado a outra denúncia de propagação de ideias racistas por conta de um revisionista do holocausto chamado Siegfried Ellwanger Castan, o qual tem em Pugliese um dos seus maiores admiradores – tanto que é a principal indicação bibliográfica do professor a seus alunos.
Em matéria para o Zero Hora, a jornalista Clara Glock entrevistou Pugliese, que previu que, em 15 anos, levantariam uma estátua para Hitler na Europa e afirmou que os negros eram coitados, pois “ficaram desempregados no dia 13 de maio”, referindo-se à data em 1888, quando foi assinada a Lei Áurea.
Outro ponto polêmico de Pugliese, também conhecido por seus alunos, é o que se refere aos militares da ditadura brasileira. Em 31 de março desse ano, nos 50 anos do golpe militar, ele afirmou na Rádio Nereu Ramos, de Blumenau, que os eventos de 1964 não foram de golpe e, sim, “uma contrarrevolução” (ouça aqui). A reportagem de Fórum buscou entrar em contato com o professor, mas sem sucesso.

Quem é o professor Wander?
Revisionista do holocausto, admirador de Hitler, militares brasileiros e do falecido Enéas Carneiro, Wandercy Antônio Pugliese há anos é professor na rede privada de educação do estado de Santa Catarina e a descoberta da suástica em sua piscina de nada surpreendeu aqueles que foram seus alunos.
“A fama dele é relativamente grande na cidade de Blumenau. Principalmente pelo fato de ele ter lecionado no [Colégio] Energia durante anos. O discurso dele fez a sua fama”, afirma Ricardo Duwe, que, apesar de não ter sido aluno de “Wander”, como é chamado, teve irmão e amigos próximos que foram.  “A postura dele sempre foi muito combativa, principalmente por ele se colocar enquanto um revisionista do holocausto”, destaca.
Outros ex-alunos de Pugliese também se lembram desse posicionamento. “A atuação dele era, sobretudo, para a gente questionar a existência do holocausto. Ficava lá falando das pensões que os judeus recebem, chamando isso tudo de ‘indústria do holocausto’, e nunca em um sentido pedagógico, sempre atravessado por ódio. Era impressionante”, relembra Fabiano Garcia, que teve aula com Pugliese em 2005, no Colégio Santa Rosa de Lima, na cidade de Lages, também interior de Santa Catarina.
Larissa Beppler, que foi aluna dele no Energia de Blumenau,  em 2002, lembra que, em sala de aula, Pugliese contestava o holocausto e dizia que a história do nazismo era mentirosa, pois Hitler “não era o monstro que pintavam e que ele fez muito pelo seu povo”.
Segundo Duwe, o professor citava constantemente essa vertente historiográfica que buscava “revisitar” o holocausto. “[O professor] negava veementemente que seis milhões de judeus tenham morrido na guerra, que as câmaras de gás possuíam outras finalidades e que, em casos extremamente raros, eram usadas para extermínio”, relembra Duwe. Ele cita ainda uma frase clássica de Pugliese: “A História é contada sempre pelos vencedores”, já que o professor atribuía a história da Segunda Guerra Mundial aos EUA e aos “judeus banqueiros”, sendo que a versão dos nazistas nunca havia sido privilegiada.
Beppler afirma que o professor era bastante querido por seus alunos, todos o adoravam, e como ela não chegou a encarar o discurso de Pugliese como apologia ao nazismo – nem mesmo quando ele próprio contou que seu filho se chamava Adolf, ou quando teve problemas com a justiça por conta dos objetos nazistas: “Na minha cabeça de 17 anos, o que ele fazia não era apologia. Tudo que ele dizia era muito bem argumentado, ele buscava fatos para justificar, sabe? Eu nem sonhava que ele poderia estar errado. Na minha cabeça da época, e minha colega tem hoje a mesma impressão, era uma coisa dele, um gosto pessoal. Não era apologia”.
Garcia conta que, à época, se impressionou com a facilidade que o professor tinha em elogiar o nacional socialismo alemão: “E então um dia, ao fundo da sala, numa roda, eu perguntei se ele realmente acreditava naquilo, se ele era adepto [ao nazismo], e ele respondeu que sim”.
O ex-aluno conta que, ao final do ano, ele e um colega foram à diretoria para questionar a negação ao holocausto, mas então Pugliese apareceu logo em seguida. A diretora recomendou aos alunos que conversassem com o professor, que, por sua vez, usou o material didático – com fotos e tudo mais – para dizer que eram “montagens” e que não podiam ser acreditadas.
Questionado sobre o quanto enxergava que esse discurso poderia influenciar alunos adolescentes, Garcia afirma que ele pode ser impactante: “[O discurso] tem uma força incrível porque a retórica do professor era muito boa. Era realmente convincente porque, afinal, era algo que ele acreditava. Então, se você para e pensa numa turma com jovens naquela faixa etária – onde o que você mais quer é se revoltar contra alguma coisa, contra o sistema, por exemplo – esse discurso encaixa de uma maneira terrível porque propaga o ódio e te dá a falsa sensação de solucionar alguma coisa. E, então, muita gente que passou pelas aulas dele começou a acreditar que os problemas do mundo estavam ligados aos judeus, aos negros etc.”, argumenta.
Para Beppler, a fala de Pugliese era, de fato, perigosa. “Por mais sutil que seja – porque ele não sai falando: amem Hitler, matem negros, sejam racistas, nem nada disso –, ele apenas alivia a barra de Hitler. Hoje, eu entendo como apologia, sim, mas é algo bem sutil para um adolescente se dar conta. Especialmente vindo de um cara que todos adoram”, conta.
No entanto, Beppler, hoje empresária e com 29 anos, tem uma lembrança amarga sobre esse período: “Na noite da minha formatura, a turma inteira se levantou para saudá-lo com um gesto nazista. Sim, fizemos o Heil Hitler. Morro de vergonha só de lembrar. Mas não porque éramos nazistas e, sim, para homenageá-lo. Como ele relativizou muito a questão do nazismo e de Hitler, nós não percebíamos a gravidade daquele gesto. A ideia era se despedir com algo que o agradasse. Ele até chorou”.

HOMICIDA FORAGIDO DA BAHIA É PRESO PELO CAOP DE ANÁPOLIS

Policiais Civis do Grupo de Capturas e Apoio Operacional (CAOP) da cidade de Anápolis, sob comando do Delegado Regional, Dr. Álvaro Cássio Santos, prenderam nesta segunda-feira, 08, mais um foragido da justiça.
GENIVALDO CARVALHO DA SILVA, 30 anos, conhecido como Geninho, é acusado de ter assassinado uma pessoa, utilizando de uma faca, no distrito de Tiguara, interior do Estado da Bahia. O fato ocorreu no ano de 2007 e, desde então, Genivaldo estava se escondendo na cidade de Anápolis. Em desfavor de Genivaldo havia um Mandado de Prisão Preventivo pelo crime de Homicído Qualificado expedido pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia.
Após intenso trabalho de investigação, uma vez que Genivaldo mudava de endereço constantemente, os Policiais Civis do CAOP conseguiram localiza-lo e fizeram a sua prisão, conduzindo-o ao Centro de Inserção Social de Anápolis aonde permanece à disposição do Poder Judiciário do Estado da Bahia.

O LUGAR DELE É NA CADEIA, MAS SE ENCONTRA NO CONGRESSO


Na tarde desta terça-feira (9) o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse, na tribuna da Câmara, que só não estupraria a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não merece. Trata-se da segunda vez que o parlamentar do PP agride a petista com esse tipo de discurso – a primeira foi em 2003, quando ambos também eram congressistas.
Ex-ministra dos Direitos Humanos do governo Dilma Rousseff (PT), Maria do Rosário cobra ações efetivas da Câmara dos Deputados contra os discursos de ódio proferidos por Bolsonaro. “O que me incomoda profundamente é a atitude da instituição. Eu não quero solidariedade, eu quero uma atitude. Eu vim aqui para trabalhar, prefiro que as pessoas cobrem da instituição que essas posturas não aconteçam mais”, disse a deputada em entrevista ao Sul21.
Ela afirma que ainda está analisando as medidas que seu mandato irá tomar contra o parlamentar do PP, mas se mostra descrente quanto à possibilidade de ele responder dentro da Câmara por seus discursos de ódio. “É um absurdo, não é a primeira vez que isso acontece, mas em todas as vezes o Parlamento deixou assim”, lamenta.
A deputada afirma que o discurso de Bolsonaro agride mulheres diariamente e recorda que o estupro foi uma forma recorrente de tortura utilizada contra as prisioneiras durante a ditadura militar – cujos governos o deputado também defende. “O que me deixa especialmente indignada e, ao mesmo tempo, entristecida, é que as expressões utilizadas por ele promovem a violência. É uma expressão de poder utilizada nas estruturas de tortura, muitas mulheres foram torturadas com violência sexual. Quando ele está dizendo que eu não mereço ser estuprada, ele quer dizer que alguém merece?”, questiona.
Em seu perfil no twitter, a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) informou que seu partido irá ingressar com uma representação contra Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara. Ela também lamentou a impunidade contra discursos e práticas machistas no Parlamento. “Ele agride as mulheres e se empodera pelas recorrentes absolvições”, disse.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) disse, através de seu perfil no Facebook, que “a Corregedoria e o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados não podem mais tolerar os abusos deste deputado viúvo da ditadura militar”.
No RS
Em nome da bancada do PT na Assembleia Legislativa, o deputado Valdeci Oliveira repudiou a manifestação feita pelo deputado Bolsonaro , classificando-as de absurdas, vis e antidemocráticas. “Ao afirmar que só não estupraria a ex-ministra dos Direitos Humanos porque ela não merece, Bolsonaro deveria ser processado por quebra do decoro parlamentar e incitação à violência”, entende o líder petista.
“É uma barbaridade que um parlamentar diga isto”, frisou, ressaltando que Bolsonaro repete afirmações e atitudes feitas por ele nos corredores do Congresso Nacional em 2003, contra Maria do Rosário e a a própria presidenta Dilma Rousseff, por estas terem criticado a ditadura militar. “Estimular a violência e o estupro é demais, ultrapassa qualquer limite. O Congresso tem que punir este cidadão; ele não pode, na tribuna daquela Casa, ter atitudes machistas, retrógradas e insanas como esta”, vaticinou, ao defender uma representação criminal contra Bolsonaro.
´”E vergonhoso ver um deputado federal utilizar a tribuna para afirmar que temos o dia internacional da vagabundagem porque os direitos humanos, no Brasil, só servem para defender bandidos, marginais, sequestradores e corruptos. Esta postura é absurda, autoritária, exige um grande movimento de homens, mulheres e todos que defendem uma sociedade mais justa, sem discriminação ou preconceitos”, concluiu.

Menores assaltam padaria e em seguida são atropelados pelo proprietário

Dois menores, de 17 e 15 anos, foram atropelados logo após assaltarem uma padaria, por volta das 14h45 desta segunda-feira (8), na esquina das ruas Deputado Nilson Ribas e Ituiutaba, no jardim San Remo (zona oeste de Londrina).
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), os adolescentes foram atropelados pelo dono da padaria enquanto tentavam fugir do local do crime. Os menores estavam em uma motocicleta, que havia sido roubada por eles na saída do estabelecimento comercial.
O proprietário da padaria usou um Hyundai Azera para passar por cima da motocicleta e dos dois menores. A dupla acabou prensada contra um caminhão.
O dono do estabelecimento disse, entretanto, que não tinha a intenção de atropelar os assaltantes, mas acabou causando o acidente durante uma perseguição. De acordo com o empresário, a padaria já foi assaltada 28 vezes.

O adolescente mais novo sofreu apenas escoriações e foi preso em flagrante pela polícia. O outro, de 17 anos, teve a sola de um dos pés arrancada. Ele também sofreu fratura exposta na perna direita.
O rapaz foi atendido pelo Siate e encaminhado, em estado grave, para o Hospital Universitário (HU) de Londrina.
Ainda conforme a PM, a dupla de assaltantes teria usado um revólver calibre 32 para roubar a padaria e o dono da motocicleta. A arma também foi apreendida pela polícia.

Fonte: Portal Bonde Londrina