terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

POR QUE SITES E BLOGs DE GOIÁS FICAM CALADOS DIANTES DAS CORRUPÇÕES NO ESTADO

Gente fina é outra coisa, a mídia goiana cheia de dedos para noticiar a corrupção no governo goiano de Marconi Perillo (PSDB-GO). O Jornal Anhanguera não fez qualquer referência aos 21 denunciados pelo MP-GO, limitando-se a informar que o governador teria mandado o secretário de saúde, Antônio Faleiros, tomar providências. E olhe lá que o caso já está em fase de denúncia por parte do MP-GO e até agora praticamente nada foi publicado na imprensa goiana. Imagina só se fosse gente do PT se o batalhão de repórteres teria dado sossego. Mas gente fina é outra coisa né. E falando em corrupção, a  maçonaria e outra entidades ligadas ao governador Marconi Perillo(PSDB-GO) sairam ontem às ruas para marchar contra a corrupção, claro, no governo federal,  uns poucos gatos pingados mas estavam lá armados de vassouras. Como era de se esperar, nenhuma palavra de ordem se ouviu contra a corrupção no governo de Marconi Perillo (PSDB-GO). 
Ué, os goianos protestando não contra a corrupção de Perilo mas contra Dilma que tem tomado providências, tem colocado PF, CGU, AGU e demais órgãos para combater esta praga? Incrível como tem macaco sentado no próprio rabo falando mal dos outros. 
Estas coisas você não vai ver no Jornal Nacional:  21 denunciados por prática de corrupção no governo PerilloNenhum veículo de comunicação nacional dá destaque ao fato de que o reitor da UEG desviou mais de 14 milhões dos cofres públicos. E ainda há quem não entenda o fracasso desta gente hipócrita marchando "contra a corrupção".  Olha só o desalento de Noblat/Globo que, após meses de mobilização na grande imprensa, deparou-se com os poucos gatos pingados marchando contra a "corrupção', claro,  não contra a grande corrupção, aquela praticada no atacado, que envolve bilhões, como a da privataria de FHC, os bilhões que deveriam ter sido usados na despoluição do Rio Tietê, caso ALSTOM, Mensalão do Alckmin. Ainda assim há quem entenda porque o povo não atende ao chamado destes golpistas hipócritas.Por José Carlos, no Contexto Livre:Balanço da Marcha contra a corrupçãoO foca está surpreso com a não adesão!Vou tentar explicar a ele que não existe ninguém a favor da corrupção.Noblat, marcha se faz contra alguma coisa. Para dar certo, alguém tem que ser a favor dessa coisa! Como não há ninguém que seja a favor da corrupção, esses movimentos, marchas, atos, são um "tiro n'água"! Enquanto forem encabeçados por deputados corruptos do Dem, do presidente com problemas de recebimentos ilícitos de salário da OAB, de revistas, jornais e TVs do quilate da Veja, Estadão, IstoÉ, Organizações Globo que são vesgos e enxergam só um lado da corrupção, as aves raras serão cada vez mais raras.Abram os baús da corrupção em que se encontram furnas, Panamericano, mensalão do Dem, privatizações, etc etc etc, e começaremos a falar a mesma língua.Por enquanto vocês estão falando Inglês fluente e não Português brasileiro! Caiam na real.

ATENÇÃO CALDAS NOVAS: VEREADOR DENUNCIA NEPOTISMO EM CÂMARA MUNICIPAL


Essa situação acontece em Lago da Pedra, Estado do Maranhão, mas é comum essa pratica em outras cidades do Brasil. O  vereador Julyfran Catingueiro (PSC) traz a denúncia em sua página em uma rede social,sobre prática de nepotismo na Câmara,praticado pela presidente Lorena Coelho.A farra com o dinheiro público,segundo o vereador,envolve a mãe da presidente,nomeada como tesoureira e uma irmã nomeada como controladora,além de outros nomes que nunca deram um dia de expediente.O vereador denuncia ainda dinheiro gasto com o aluguel de um carro que nunca esteve a disposição da Câmara.

´´Isso é apenas 1% dos absurdos praticados lá por essa menina,iremos até a última instância para ela devolver o dinheiro público``,diz o vereador.





OS CORRUPTOS QUEREM IR AS RUAS NO DIA 15, MAS ESQUECEM SEUS ROUBOS!

A cada dia que passa, eu fico mais admirado com a invulnerabilidade tucana. Só mesmo a justiça suíça para ousar tocar nas vacas sagradas do PSDB.
Os procuradores suíços enviaram ao Ministério Público Federal uma cópia de documento de Robson Marinho, até hoje livre, leve e solto no Tribunal de Contas de São Paulo, que prova a abertura de uma conta secreta na Suíça.
Mas não é só isso, claro, até porque se abrir na Suíça fosse crime, metade da elite paulista iria em cana.
A conta na Suíça de Robson Marinho depois virou uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, ali mesmo onde a Globo fez sua picaretagem fiscal para não pagar impostos sobre os direitos de transmissão da Copa de 2002.
Essa offshore recebeu dinheiro de um dos acusados de ser um dos operadores de propina da Alstom, Sabino Delicato.
Depois a mesma offshore, cujo nome é Higgins Finance, recebeu mais dinheiro da MCA Uruguay, outra offshore das Ilhas Virgens, que recebeu R$ 40 milhões da Alstom, por serviços não prestados (segundo a reportagem).
Os valores informados por Fausto Macedo, no entanto, estão desatualizados, porque evidentemente o que era US$ 1 milhão em 1998 hoje corresponderia a bem mais que isso.
Essas ilhas já deixaram de ser virgens há um bom tempo…
O que me espanta, porém, é a ausência de editoriais e gana. A ausência de infográficos. A falta de vontade de incomodar a cúpula do PSDB com essas novas provas. Se fosse um petista envolvido, Fausto Macedo, do Estadão, não estaria sozinho nessa. A Globo já teria colocado um exército de 200 jornalistas em ação. E haveria um batalhão na Suíça, tentando entrevistar diretamente os procuradores suíços, em busca de novidades.
O próprio Robson Marinho é deixado em paz. Se fosse um petista, teria sua vida inteiramente devassada.
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Suíça revela documento da conta secreta de ex-chefe da Casa Civil de Covas
por Fausto Macedo, em seu blog no Estadão.
A Suíça enviou aos investigadores brasileiros cópia do cartão de abertura da conta secreta em Genebra do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Robson Riedel Marinho, ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB). Nessa conta, numerada 17321-1, do Credit Lyonnais Suísse – Credit Agricole, o conselheiro recebeu US$ 1,1 milhão.
O dinheiro que abasteceu a conta de Marinho, segundo suspeita o Ministério Público Federal, teve origem no Caso Alstom – esquema de pagamento de propinas na área de energia do Estado, entre outubro de 1998 e dezembro de 2002, nos governos Covas e Geraldo Alckmin.


Os investigadores classificam como “revelador” o documento bancário, uma das mais importantes provas já surgidas contra o ex-braço direito de Covas. Desde 2010, quando a Justiça de São Paulo acolheu ação cautelar de sequestro de seus valores. Marinho nega possuir ativos no exterior.
Em fevereiro, a Justiça Federal abriu ação penal contra 11 denunciados no caso Alstom, entre lobistas, executivos e ex-dirigentes da Eletropaulo e da Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE), antigas estatais do setor. A eles teriam sido oferecidos R$ 23,3 milhões em ‘comissões’ para viabilizar contrato de interesse da multinacional francesa no valor de R$ 181 milhões.
Marinho não está entre os acusados neste processo porque desfruta de foro privilegiado. Ele é alvo de investigação criminal do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A suspeita sobre Marinho tem base em julgamento que favoreceu a Alstom do Brasil. Ele foi o relator. Em sessão de 27 de novembro de 2001, o conselheiro votou pela regularidade do ato declaratório de inexigibilidade de licitação para extensão da garantia de equipamentos, pelo prazo de 12 meses, prevista no décimo aditivo do contrato Gisel (Grupo Industrial para o Sistema da Eletropaulo).

Marinho abriu a conta secreta por correspondência, sem sair de São Paulo, informam os investigadores. O cartão foi preenchido de punho próprio pelo conselheiro no dia 13 de março de 1998. No campo destinado às assinaturas aparecem, por extenso, os nomes dele e da mulher, Maria Lucia de Oliveira Marinho, como titulares.
Posteriormente, segundo os registros da instituição financeira suíça, assumiu a titularidade da conta a offshore Higgins Finance Ltd, constituída nas Ilhas Virgens Britânicas e incorporada por uma pessoa jurídica que concedeu a Marinho o direito de uso a partir de janeiro de 1998 – nessa ocasião, ele já havia assumido o cargo no TCE, por indicação de seu padrinho político, Covas.
Outros documentos enviados pela Procuradoria da Suíça revelam as fontes que abasteceram a conta do conselheiro.
Oito transferências, somando US$ 953,69 mil, entre 1998 e 2005, foram realizadas pelo empresário Sabino Indelicato, denunciado no caso Alstom por corrupção e lavagem de dinheiro.
Amigo de Marinho, ele é apontado pela Procuradoria da República como pagador de propinas do caso Alstom.
Um primeiro repasse ocorreu a 19 de junho de 1998, no valor de US$ 326,13 mil. Em 2005, dois depósitos, um no dia 28 de fevereiro (US$ 242,96 mil) e outro em 15 de março (US$ 121,52 mil).

Indelicato foi secretário municipal de Obras da gestão Robson Marinho como prefeito de São José dos Campos (SP), na década de 1980.
Ele controla a Acqua Lux Engenharia, situada no pequeno município de Monteiro Lobato (SP), que captou entre 1999 e 2001 a quantia de R$ 2,21 milhões de coligadas da multinacional, por serviços fictícios de consultoria, segundo os investigadores. “O Grupo Alstom, visando internalizar dinheiro que seria utilizado para o pagamento de vantagem indevida, depositava valores na conta desta empresa (Acqualux)”, afirma a Procuradoria.
Laudo financeiro da Polícia Federal indica que a Acqua Lux repassou R$ 1,84 milhão para a conta pessoal de Indelicato, também alojada no Credit Lyonnais, banco francês que em 2003 foi comprado pelo Credit Agricole – ele abriu a conta três dias antes de Marinho, em 10 de março de 1998.
Já sob titularidade da Higgins Finance, mas com o mesmo número, a conta de Marinho foi contemplada com mais US$ 146,5 mil, depositados pela MCA Uruguay, offshore de Tortola (Ilhas Virgens), que recebeu R$ 40,11 milhões da Alstom, entre 2000 e 2007, também por serviços não realizados.
Com a palavra, a defesa.
O criminalista Celso Vilardi, que defende Robson Marinho, disse que não ia comentar a revelação sobre o cartão de abertura da conta do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado porque não teve acesso ao documento. “Não sei a fonte e não vou comentar antes de ter acesso. Não tenho conhecimento sobre papéis enviados pela Suíça com citações ao conselheiro”, observou Vilardi.
Ele destacou que Marinho “jamais julgou ou participou de qualquer julgamento do projeto Gisel”.
O advogado afirmou que o ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas “só se manifestou (como conselheiro de contas) sobre a garantia (dos equipamentos), o que ocorreu anos depois do contrato do projeto Gisel”.
“Ele (Marinho) não tem nada a ver com isso”, enfatiza Vilardi. “Os fatos apontados na denúncia (da Procuradoria da República) aconteceram quatro anos antes de ele julgar a extensão de garantia que passou no TCE. As datas não batem. Marinho está sendo acusado de receber valor em 1998, quando nem existia ainda a questão da extensão da garantia. Me causa surpresa porque ele jamais julgou o projeto abordado na denúncia, apenas uma extensão de garantia que foi feita anos depois do contrato.”
A advogada Dora Cavalcanti, que defende o empresário Sabino Indelicato, informou que ele e Marinho são amigos há muitos anos e sócios em empreendimentos imobiliários em São José dos Campos (SP).”Indelicato permanece, como sempre, à disposição da Justiça e confiante de que irá provar sua inocência.” Ela disse que também não teve acesso a documentos enviados pela Suíça.
A Alstom tem reiterado que enfrenta acusações no Brasil “relativas à não-conformidade com leis e regras de competição”. A empresa destaca que “tem implementado, em toda a sua organização, regras estritas de conformidade e ética que devem ser aderidas por todos os funcionários”.