segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

BOLSA FAMÍLIA É COISA DO PSDB, MAS VOCÊ NÃO CHAMA QUEM RECEBE BOLSA FAMÍLIA DE VAGABUNDO?

A família Richa já custou aos cofres públicos municipais, estadual e federal mais de R$ 31,5 milhões até o último mês de agosto. Dentre os quatro integrantes do clã paranaense que atualmente recebem rendimentos do erário, Arlete Richa lidera a lista de ganhos, com pensões que somam os R$ 43.101,77 mensais. Em seguida vem o filho, Beto Richa, com salário de governador de R$ 29.462,25 por mês. O irmão do governador, o secretário de Infraestrutura e Logística, Pepe Richa e a primeira-dama Fernanda Richa, recebem cada um R$ 20.623,57 por mês, com direito a 13º salário, sem contar os benefícios do cargo.
Viúva de José Richa e mãe do atual governador Beto Richa, Arlete Richa já recebeu até hoje, em valores atualizados, mais de R$ 6,2 milhões do Senado Federal e do Governo do Paraná, mesmo sem nunca ter sido senadora ou governadora de estado. Conforme o contra-cheque que pode ser acessado através do Portal da Transparência (www.portaldatransparencia.pr.gov.br), Arlete Vilela Richa recebe mensalmente os R$ 26.589,68 da aposentadoria do ex-governador José Richa. A viúva acumula o benefício desde janeiro de 2004, e já retirou dos cofres públicos R$ 3,6 milhões até agosto deste ano. Outra pensão que Arlete Richa recebe é a do Senado Federal, da época do senador José Richa. São R$ 16.512,09 por mês ou R$ 2,6 milhões acumulados de janeiro de 2004 a agosto de 2014 (considerando que até a aprovação da lei que acabou com o 14º e 15º salários dos senadores, em 2013, o benefício do Senado era pago em 15 parcelas por ano). O curioso é que Dona Arlete, mesmo vivendo uma relação estável com o segundo marido, não formalizou a união para continuar recebendo o benefício dos cofres públicos.
Um dos filhos de Beto e Fernanda Richa, Marcelo Richa, também já começou a se habituar aos rendimentos pagos pelos contribuintes. Entre 2010 e 2012, Marcelo recebeu aproximadamente R$ 230 mil como Secretário Municipal de Esporte lazer e Juventude da Prefeitura Municipal de Curitiba.
O apego da família Richa pelo Erário vem de longe. O pai de Beto Richa, José Richa, amealhou cerca de 6,2 milhões de rendimentos oriundos do Senado federal de 1978 a 2003. Do Governo do Paraná, José Richa acumulou ganhos de R$ 7,6 milhões, de 1983 até 2003, quando faleceu. Como prefeito de Londrina, de 1973 a 1977, José Richa recebeu aproximadamente R$ 728 mil e como deputado federal, de 1962 a 1970, conseguiu juntar R$ 2,7 milhões, em valores atualizados.
O filho Beto Richa seguiu os passos do pai. Além do que já recebeu como governador (R$ 1,3 milhão), Beto foi vereador de Curitiba e acumulou rendimentos de aproximadamente R$ 370 mil. Em seis anos como deputado estadual, Richa ganhou R$ 1,7 milhão e na Prefeitura de Curitiba, recebeu R$ 735 mil em quatro anos como vice-prefeito de Cássio Taniguchi, mais R$ 2,1 milhões em seis anos como prefeito da capital.

ENQUANTO ELE LEVAVA 130 DO DINHEIRO PÚBLICO, EM CALDAS NOVAS, NA PERIFÉRIA DA CIDADE FALTAVA ÁGUA E ENÉRGIA

130 MIL REAIS  FOI O QUE O  CANTOR GABRIEL GAVA  LEVOU DO DINHEIRO PÚBLICO  QUE DEVERIA ESTAR SENDO INVESTIDO NA QUESTÃO DO ABASTECIMENTO DO MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS. DURANTE TODO O PERÍODO DO CARNAVAL VÁRIOS SETORES DO MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS TEVE O ABASTECIMENTO DE ÁGUA COMPROMETIDO. A QUESTÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA  TAMBÉM NÃO É UMA  PRIORIDADE DESSE GOVERNO. 

No Facebook ele agradeceu:

Obrigado Caldas Novas-GO noite linda demais, muito obrigado por me receber sempre com todo esse carinho!!! "E com dinheiro do povo" ( FRASE NOSSA )

ELE SOZINHO LEVOU 190 MIL REAIS, ENQUANTO FALTA REMÉDIOS NOS POSTOS DE SAÚDE DE CALDAS NOVAS

Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego
Delícia, delícia
Assim você me mata

Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego.
COM ESSE REFRÃO O CANTOR MICHEL TELÓ SAIU DE CALDAS NOVAS RINDO DA CARA DOS ABESTADOS E LEVANDO COM ELE 190 MIL REAIS DO DINHEIRO QUE DEVERIA SERVIR PARA CONSTRUIR VÁRIAS SALAS DE AULAS OU MESMO COMPRAR OS VENTILADORES DAS CINCO SALAS DE AULAS DA ESCOLA MUNICIPAL FELIPE MARINHO, NO SETOR PARQUE DAS BRISAS 03, EM CALDAS NOVAS, ESTADO DE GOIÁS.

NOME DE ALISON MAIA JÁ PREOCUPA POLÍTICOS PROFISSIONAIS DE CALDAS NOVAS

DEPOIS QUE FOI DIVULGADA PELO BLOG LUTA E NOTICIA, DE QUE O POLICIAL E RADIALISTA ALISON MAIA PODERÁ VIM CONCORRER AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2016 COMO CANDIDATO A PREFEITO, ALGUNS DOS TRADICIONAIS POLÍTICOS DA CIDADE DE CALDAS NOVAS COMEÇARAM  A SE MOBILIZAR NA BUSCA DE CONFIRMAR ESSA INFORMAÇÃO!
O CERTO É QUE O NOME DE ALISON MAIA GANHA VOLUME, MOVIMENTO E PRINCIPALMENTE ACEITAÇÃO POPULAR. NESTE EXATO MOMENTO ELE REPRESENTA A VOZ DA INDIGNAÇÃO DAS RUAS  E DO POVO COM OS ATUAIS POLÍTICOS PROFISSIONAIS E TRADICIONAIS DE CALDAS NOVAS. A CANDIDATURA DE ALISON MAIA É SEM DÚVIDA UMA ALTERNATIVA E UMA RESPOSTA A TUDO QUE SE ENCONTRA INSTALADO EM TERMOS DE POLITICA EM NOSSO MUNICÍPIO E SEM ESQUECER QUE NÃO EXISTE SALVADORES  DA PÁTRIA!
O POVO DE UM MODO EM GERAL  DESEJA GRITAR BEM ALTO E DIZER QUE NÃO ESTAMOS SATISFEITOS  COM OS NOSSOS POLÍTICOS PROFISSIONAIS.  A ALISON MAIA SÓ DEVE NÃO QUERER  AGIR COMO OS POLÍTICOS E SE ISSO ACONTECER, VAI DESPERTAR A DESCONFIANÇA DO POVO DE SUAS REAIS INTENÇÕES.
 
LEMBRANDO QUE ATÉ O MOMENTO ALISON MAIA NÃO SE MANIFESTOU E QUE SUGERE QUE SEU NOME PARA PROVÁVEL CANDIDATURA A PREFEITO TEM ORIGEM POPULAR!


JOAQUIM BARBOSA E FOTO COM BANDIDO. AMIZADE COLORIDA OU SACANAGEM


Depois de 11 anos nos Estados Unidos, o empresário rio-pretense Antonio Mahfuz, 63 anos, promete voltar até o mês de julho para o Brasil, onde é réu em 221 ações judiciais decorrentes de dívida que soma pelo menos R$ 50 milhões. “Só quero resgatar meu nome”, diz Mahfuz, que por cinco anos foi considerado foragido da Justiça brasileira. 

Em janeiro deste ano, o juiz Roberto Polini solicitou ao Ministério da Justiça a extradição de Mahfuz, para que a prisão fosse cumprida. Antes, havia rejeitado recurso do advogado de Mahfuz, José Theóphilo Fleury Neto, para que tanto a prisão quanto o pedido de extradição fossem revogados. “Ele teve a prisão preventiva decretada em razão de não comparecer ao processo e não constituir defensor, embora citado por edital. (...) Não há indício de que tenha vontade de voltar para responder ao processo”, escreveu o magistrado. 

O Ministério da Justiça, por sua vez, encaminhou em 25 de fevereiro o pedido à Justiça norte-americana. Na última terça-feira, porém, o advogado de Mahfuz, José Theóphilo Fleury Neto, obteve liminar em pedido de habeas corpus impetrado no Tribunal Regional Federal (TRF) e suspendeu temporariamente a extradição. Apesar da vontade de retornar, Toninho, como é conhecido em Rio Preto, mora em uma casa à beira-mar em Hollywood, cidade próxima à Flórida, e é dono de uma empresa de cozinha planejada e acessórios para banheiro, com faturamento anual entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão, de acordo com site norte-americano. 

Tamanho conforto e sucesso nos negócios contrasta com a vida pregressa de Mahfuz, em Rio Preto. De 2006 até a semana passada, o empresário não poderia pisar no Brasil sob risco de parar atrás das grades. Tinha contra si um mandado de prisão decretado pela Justiça Federal de Rio Preto em ação penal por apropriação indébita previdenciária - segundo o Ministério Público Federal, ele teria deixado de recolher R$ 88 mil ao INSS, referente à contribuição patronal sobre a folha salarial dos empregados da A. Mahfuz. “Como a Justiça não conseguia localizar seu endereço para citá-lo, foi decretada a prisão, mecanismo para forçar o réu a responder pelos seus atos”, diz a procuradora do MPF Anna Cláudia Lazzarini. 

O imbróglio de Mahfuz com a Justiça se arrasta desde 1991, quando começaram a pipocar as dívidas da A. Mahfuz, na época uma das maiores redes de lojas de eletrodomésticos do País, com 126 unidades espalhadas por três Estados. Quando o passivo do empresário tornou-se impagável, decidiu mudar-se para a Flórida, em janeiro de 2000. “Ele disse que passaria um tempo por lá, mas que voltaria. Depois, acho que ficou com medo de retornar ao Brasil”, afirma um parente próximo, que não quis se identificar. “Fiquei sem empresa, sem emprego, sem dinheiro. Tinha de recomeçar a vida”, justifica o empresário.


A escolha da Flórida não foi por acaso. Nos tempos áureos da A. Mahfuz, Toninho viajava religiosamente três vezes por ano para Miami, a passeio. “Ele dizia que um dia ainda moraria por lá”, afirma o familiar. Outro parente condena a atitude do empresário. “Ele não matou ninguém aqui, não tinha por que ir embora daquele jeito. Se tivesse ficado, talvez já tivesse resolvido todas as suas pendências.” 

O fato é que Mahfuz nunca mais pôs os pés no Brasil. Nem poderia. Logo após a mudança para os Estados Unidos, a 17ª Vara Cível de São Paulo decretou sua prisão, por ter sido depositário infiel em dívida contraída em 1991 pela A. Mahfuz com o banco Chase Manhattan. Devido ao mandado, o empresário não pôde assistir ao casamento do filho Elias Mahfuz Neto, na Capital, em 2007 - ele só obteve habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) após o evento. 

Durante a cerimônia, um constrangimento para a família: com a informação de que Mahfuz estaria no casamento, a Polícia Federal fez blitz na recepção da festa, e chegou a deter um primo do empresário pensando tratar-se de Antonio. No ano passado, Toninho também esteve ausente do casamento do seu outro filho, Eduardo, e do enterro do corpo da mãe, Victoria Srougi Mahfuz, morta aos 93 anos. 

“Ele ficou desesperado quando soube do falecimento dela”, afirma um amigo, que aceitou conversar com o Diário sob a condição de anonimato. Agora, segundo parentes, Mahfuz quer retornar a Rio Preto até a metade do ano. Quando pisar aqui, não encontrará rastro do seu império de lojas: todos os imóveis foram a leilão ou estão penhorados para pagar parte de sua dívida milionária. 


Fracasso ficou como chaga na história da família

Os motivos da derrocada da A. Mahfuz, uma das maiores redes de eletrodomésticos do País, com 126 lojas em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, permanecem um mistério. Amigos atribuem o início da crise à abertura das importações no governo Collor (1990-1992), enquanto familiares culpam a incompetência gerencial dos funcionários. “Ele foi mal assessorado administrativamente”, afirma um parente. Para Antonio, foram as dificuldades em cumprir as pesadas obrigações fiscais. 

De todo modo, o fracasso da A. Mahfuz permanece uma chaga na história de sucesso da família com os negócios, que começou com o patriarca, Elias Mahfuz (1903-1971). Imigrante sírio, Elias chegou ao Brasil em 1926 e se estabeleceu em Mirassol, onde fundou a Casa Esperança, loja de tecidos e calçados, em sociedade com seu irmão, João. Onze anos depois, casou-se com Victoria Srougi, também síria, com quem teve cinco filhos, quatro mulheres e um homem, Antonio. 

Nos anos 60, os irmãos Elias e João adquiriram a Casa Guarani, loja de tecidos de Mirassol, e fundaram a distribuidora de gás Alta Araraquarense, que distribuía gás de cozinha a 56 cidades da região, e a Mahfuz, loja de eletrodomésticos com unidades em Rio Preto, Catanduva e Votuporanga. Com a morte do pai, em 1971, Antonio assume a sociedade. Treze anos depois, com a morte do tio, assume o lugar seu filho, João Mahfuz Júnior. Começam então as rusgas entre os primos, que culminou com o fim da sociedade: a parte de João foi rebatizada J. Mahfuz (que permanece até hoje) e a de Antonio, A. Mahfuz. Procurado, João não quis dar entrevistas. 

Maior, a A. Mahfuz cresceu e se expandiu pelo interior paulista, além de Mato Grosso do Sul e Paraná. A rede chegou a ter 126 filiais, e capital social de R$ 4,2 milhões. “O Toninho é um comerciante nato, entendia muito do ramo de negócio da empresa”, afirma um parente. Mas as dificuldades não demoram a surgir. Já em 1993 o banco Chase Manhattan começa a penhorar ações da empresa a fim de cobrir parte de dívida contraída dois anos antes. 

A A.Mahfuz chegou a pedir concordata, mas conseguiu se recuperar na metade dos anos 90, com o início do plano Real. As dificuldades retornam a partir de 1997, quando as dívidas da empresa com o Fisco, bancos e até fornecedores de móveis explodem. Até 1999, a A. Mahfuz encerra 54 filiais, e mingua até a decretação de falência pela Justiça, em novembro de 2000. Nessa época, Antonio Mahfuz já estava bem longe de todo o imbróglio, na Flórida. 

Ações judiciais 

A reportagem levantou 221 ações que Antonio responde na Justiça, 219 delas por dívida tributária, com bancos, fornecedores de móveis e até donos de imóveis locados pela empresa. “A A. Mahfuz deixou de pagar aluguel e energia elétrica de um imóvel meu no Centro. Desde então eu tento perseguir o crédito, mas só consegui levar alguns bens a leilão”, diz o advogado José Carlos Aguiar Buchala. 

No caso das ações fiscais, a maioria está suspensa a pedido dos procuradores das receitas Federal e Estadual, à espera de que algum bem do empresário seja localizado e leiloado. Uma tarefa difícil, segundo o advogado do empresário, José Theóphilo Fleury Neto. “Todos os bens dele foram leiloados ou estão com penhora”, afirma. Nem a Procuradoria de Contencioso Tributário do Estado nem a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional informaram o valor atual da dívida de Antonio Mahfuz. O Diário apurou que seriam pelo menos R$ 50 milhões, em uma estimativa conservadora.


Crise abalou até amizades

A falência da A. Mahfuz afetou antigas amizades do empresário Antonio Mahfuz. Ele e Flamínio Dalul, também filho de imigrantes árabes, foram amigos de infância em Mirassol, e nos anos 60 jogaram juntos no futebol varzeano de Rio Preto. A amizade se estendeu pelos anos, e chegou aos negócios: nos anos 70, Flamínio vendeu uma de suas fábricas, a Fabrilar, para Antonio, e continuou fornecendo móveis para a A. Mahfuz até os anos 90. Metade da produção de Flamínio acabava nas lojas do amigo Antonio. 

Mas, o que era um bom negócio para a família Dalul virou pesadelo quando a empresa de Antonio faliu: Flamínio ficou com uma dívida de cerca de R$ 1 milhão. O crédito nunca foi pago, e Flamínio também faliu alguns anos depois. Magoado, nunca mais procurou Antonio, até que este telefonou, há dois anos. Desculpou-se, pediu para esquecerem os problemas do passado. Flamínio aceitou as desculpas. Morreu no ano passado. 


MP diz que houve fraude em impostos 


Às ações cíveis, somam-se duas ações penais contra Antonio Mahfuz, uma por apropriação indébita previdenciária, em trâmite na 1ª Vara da Justiça Federal de Rio Preto - pelo qual chegou a ser decretada sua prisão preventiva - e outra na 2ª Vara Criminal de Rio Preto, por crime contra a ordem tributária. 

De acordo com denúncia do promotor Marco Antonio Lelis Moreira, “com a inescondível intenção de suprimir tributo relativo a ICMS”, Antonio “fraudou a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos em documentação fiscal”. Ainda conforme a Promotoria, em janeiro de 1997 Antonio remeteu produtos da matriz da A. Mahfuz em Rio Preto para uma das filiais em Mirandópolis (SP) com endereço de clientes da empresa. O objetivo seria escapar do pagamento de R$ 4,8 mil em ICMS - valores da época. A suposta fraude foi descoberta por agentes fiscais, durante blitz. 

A exemplo da ação na Justiça Federal, o processo foi suspenso em maio de 2005 pelo então juiz, Robledo Matos Alves de Morais, porque os oficiais de Justiça não conseguiam localizar o endereço do empresário a fim de citá-lo no processo. 


Reportagem  ao http://www.diarioweb.com.br  em 20 de marrço de 2011

BRASIL É EXEMPLO PARA O MUNDO: Equador implantará programa Farmácia Popular

Representantes do governo do Equador estão no Brasil para conhecer detalhes do programa Farmácia Popular, criado pelo Ministério da Saúde para ofertar medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto para a população.
A transferência de tecnologia do programa, entre outras ações, está prevista em acordo firmado entre os ministérios da Saúde dos dois países em 2014, para fortalecer a cooperação nas áreas de nutrição, medicamentos e vigilância sanitária. A experiência brasileira também está sendo base do programa peruano de Farmácias Inclusivas.
O encontro para transferência de informações acontece entre os dias 10 e 12 de fevereiro. Os temas a serem trabalhados durante os três dias são: sistema de informática, de monitoramento, de acompanhamento e de avaliação do Programa Farmácia Popular; determinação do preço/valor de referência dos medicamentos; sistema de segurança do programa; e sistemas e aspectos complementares para a melhoria do acesso a medicamentos. Os trabalhos também estão sendo acompanhados por representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS).
A cooperação entre Brasil e Equador, com duração de cinco anos, estabelece o intercâmbio de informações, visitas técnicas e projetos conjuntos para a capacitação profissional. Além do fortalecimento das estratégias para saúde materna e infantil e do acesso à assistência farmacêutica, o acordo envolve as áreas de pesquisa em saúde e avaliação de tecnologias sanitárias.
A parceria foi firmada durante visita do presidente do Equador, Rafael Correa, ao Brasil para conhecer as políticas nacionais nas áreas de nutrição infantil para adequá-las à sua realidade.
Atualmente, o programa brasileiro Farmácia Popular disponibiliza 113 itens na rede própria e 25 nas drogarias particulares, por meio do Aqui Tem Farmácia Popular. São medicamentos para tratamento de doenças como colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas.
Nos últimos três anos, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 5,7 bilhões na iniciativa que conta com 33.796 estabelecimentos, e que já beneficiou 24,4 milhões de pessoas.
Para retirar os medicamentos em uma das unidades credenciadas, o cidadão deve apresentar o documento de identidade, CPF e receita médica dentro do prazo de validade (90 dias). A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.
Cooperação
Os ministérios da Saúde do Brasil e do Equador estreitam relações desde a Assembleia Mundial da Saúde ocorrida em Genebra em maio do ano passado, quando o ministro Arthur Chioro convidou a ministra Carina Vance para conhecer o Programa Farmácia Popular. A ministra equatoriana esteve no Brasil no mês seguinte, em junho, e participou de reuniões técnicas com equipes do Ministério da Saúde.
Brasil e Equador já mantêm ações bilaterais na área da saúde desde 2007, quando o Instituto Fernandes Figueira-Fiocruz apoiou a implantação e desenvolvimento do Primeiro Banco de Leite do Equador, na Maternidade Isidro Ayora, em Quito.

Em outro projeto conjunto, o Brasil, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) oferece apoio técnico para o fortalecimento das funções regulatórias de pré e pós-comercialização de medicamentos daquele país.
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