quarta-feira, 18 de março de 2015

A PM DO CONHECIMENTO E DA ANTIGUIDADE

A Polícia Militar precisa passar urgentemente por uma transformação estrutural, e só o conhecimento é capaz de empreendê-la. A corporação precisa reconhecer que hoje o principal ativo das grandes organizações é o conhecimento, não havendo mais espaço para a promoção por antiguidade.
 
Urge implementar forte processo de Educação Corporativa na PM, reformulando o modelo atual, baseado ainda na ‘decoreba’, quando o aluno estuda para passar e, depois de um mês, já esqueceu tudo. Há que se impulsionar o uso contínuo da instrução, bem como a utilização massificada do e-learning e até mesmo do mobile e-learning. Não há mais como ter oficiais sem a devida capacidade para planejar, organizar, liderar e controlar, tampouco praças sem o mínimo de conhecimento técnico-profissional.
 
Basta de promoções por antiguidade, que não incentivam o PM a estudar e a se qualificar. A sociedade clama por profissionais mais bem preparados para servir e proteger, e a educação corporativa é essencial nesse processo.
 
Deve-se reformular a legislação para que a corporação tenha uma só forma de ingresso e que todos tenham a mesma oportunidade de chegar ao posto máximo, desde que exclusivamente pelo mérito — não no sentido de fidelidade ao chefe, mas da contínua e persistente qualificação, só sendo promovidos mediante concursos internos. Valorizam-se, assim, os mais capacitados e os mais comprometidos.
 
O modelo atual de promoções na PM está com os dias contados. Aquele profissional que fica anos parado, sem estudar, apenas esperando subir de posto, ficará no passado, abrindo-se espaços para todos aqueles que não têm receio de disputar uma vaga, com quem quer que seja.
 
O policial militar que emergirá dessa reforma será aquele que se dedica constantemente ao aprimoramento profissional, isto é, ao verdadeiro PM da sociedade do conhecimento.
 
Artigo publicado no jornal O Dia
Texto: Melquisedec Nascimento
CAPITÃO DA PMERJ

LOCALIZADOS E PRESOS AUTORES DE MORTE E ROUBO DE MULHER DE 50 ANOS EM CALDAS NOVAS - GOIÁS Na madrugada desta terça-feira (17) a Polícia Militar encontrou o corpo de uma mulher de 50 anos em uma quitinete localizada no bairro Nova Vila em Caldas Novas (165 km de Goiânia). A vítima identificada como Elciene Gomes Vieira Ferreira teria saído de casa na manhã desta última segunda-feira (16) e não teria retornado mais. Diante dos fatos, os familiares da vítima acionaram a PM que após investigações foram informados de que Elciene havia feito um saque de R$ 3.000 em um caixa eletrônico. Após verificar nas câmeras de segurança do circuito interno do local, os militares identificaram o autor que era inquilino de uma quitinete que a vítima alugava Elciene teria ido receber o aluguel do marginal, mas o indivíduo rendeu a mulher, a forçou ir até um caixa eletrônico para retirar o dinheiro e depois retornou para a quitinete. Já na residência a vítima foi amarrada e brutalmente assassinada com um golpe de faca no pescoço e no tórax. Em seguida o marginal fugiu com a moto Honda Biz da vítima tomando rumo ignorado. O delegado civil responsável pelo caso Alexandro Câmara afirmou que os policiais já tinha a identificação dos autores do crime e que todos estavam tralhando incansavelmente na tentativa de localizá-los. E foi isso que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (18). Diante das investigações em uma ação rápida da policia civil os autores foram localizados. Neste momento o delegado Alexandre Câmara se encontra em Brasília para pessoalmente efetuar a prisão dos três autores do crime de latrocínio que chocou Caldas Novas. Os autores foram identificados como Mônica Santos Gomes, Gleisson Aquino dos Santos e Lucas Alves. Com os 3 indivíduos foram encontrados diversos objetos e dinheiro da vítima.

Na madrugada desta terça-feira (17) a Polícia Militar encontrou o corpo de uma mulher de 50 anos em uma quitinete localizada no bairro Nova Vila em Caldas Novas (165 km de Goiânia). A vítima identificada como Elciene Gomes Vieira Ferreira teria saído de casa na manhã desta última segunda-feira (16) e não teria retornado mais. Diante dos fatos, os familiares da vítima acionaram a PM que após investigações foram informados de que Elciene havia feito um saque de R$ 3.000 em um caixa eletrônico. Após verificar nas câmeras de segurança do circuito interno do local, os militares identificaram o autor que era inquilino de uma quitinete que a vítima alugava Elciene teria ido receber o aluguel do marginal, mas o indivíduo rendeu a mulher, a forçou ir até um caixa eletrônico para retirar o dinheiro e depois retornou para a quitinete. Já na residência a vítima foi amarrada e brutalmente assassinada com um golpe de faca no pescoço e no tórax. Em seguida o marginal fugiu com a moto Honda Biz da vítima tomando rumo ignorado.
O delegado civil responsável pelo caso Alexandro Câmara afirmou que os policiais já tinha a identificação dos autores do crime e que todos estavam tralhando incansavelmente na tentativa de localizá-los. E foi isso que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (18). Diante das investigações em uma ação rápida da policia civil os autores foram localizados. Neste momento o delegado Alexandre Câmara se encontra em Brasília para pessoalmente efetuar a prisão dos três autores do crime de latrocínio que chocou Caldas Novas. Os autores foram identificados como Mônica Santos Gomes, Gleisson Aquino dos Santos e Lucas Alves. Com os 3 indivíduos foram encontrados diversos objetos e dinheiro da vítima.

CALDAS NOVAS JOGADA AO SUBMUNDO DA CRIMINALIDADE

Dia sim e outro também a gente fica sabendo de alguém, um parente, um amigo, que teve a casa violada pelos “amigos do alheio”. Daqui a pouco não poderemos referir a quem rouba como sendo ladrão. Melhor nos acostumarmos a utilizar essa expressão atenuadora, não é verdade? Afinal, por aqui menor de idade rouba e mata, mas na imprensa não se pode publicar foto nem citar o nome “dimenor”, só as iniciais. E olha como tem uma galera novinha na bandidagem desse Goiás.

Enquanto isso, os caras estão aí barbarizando de verdade. À luz do sol, os “malas” arrombam casas e fazem aquele limpa geral. Nada de valor, evidentemente, é esquecido. Quando eles não destroem aquilo que não levam o assaltado fica até com uma pontinha de gratidão. Não faz muitos dias, um amigo meu teve a casa indesejadamente visitada 3 vezes por ladrões, num espaço de menos de 30 dias. É uma loucura. Prender os bandidos até que a polícia prende, mas a legislação penal e sua aplicação é mamão com açúcar e os elementos são postos em liberdade quase que num piscar de olhos. E voltam a delinquir, diga-se. Feito aquela música... “Tô nem aí...”.

Roubos de carros, especialmente caminhonetes, em Trindade virou uma festa. Hoje mesmo fiquei sabendo de dois roubos destes utilitários de luxo, objeto de consumo da maioria dos brasileiros, ali nas imediações do Colégio e Faculdades Aphonsiano. A ação da bandidagem não escolhe mais a noite ou lugares ermos, sem ninguém. O sistema agora é bruto e o marginal mete a “máquina” na cara do motorista onde quer que esteja, levando o carro consigo. Quando não desfere umas porradas na vítima ainda ficou de bom tamanho para quem perdeu. É um absurdo!

Mas se o ladrão rouba certamente é porque o produto roubado será passado adiante, ora pois. Tem alguém na sequência dessa cadeia criminosa que, desconfio, seja o cabra que realmente mais ganha “din-din” na parada. O tal do receptador fica numa boa, às vezes até faz a encomenda e o bandido vai ao “mercado” em busca do produto. Combater apenas o “peão” (o assaltante) dessa atividade comercial, porém criminosa, deve se dar também onde o produto é vendido e quem está comercializando carros inteiros ou desmanchados. Como não lembrar que a gente até se refira a locais de comércio de peças de carros como “Robauto”. O povo brasileiro, goiano, goianiense, trindadense, é um povo bacana mesmo”.

Na modesta forma de pensar sobre essa roubalheira de carros, de casas, de tudo enfim, aqui a nossa volta, tem a ver com a necessidade de se combater a “cadeia produtiva” e criminosa como um todo. O assaltante, evidentemente, mas não apenas ele. É preciso chegar até quem compra a mercadoria sim, senhor. Tem gente que jura que carros caros são roubados para servirem de moeda de troca no mercado das drogas. Uái, é daí? Tudo que é roubado, imagino, é porque o ladrão sabe que o objeto tem “liquidez”, não é verdade?

Essa realidade é revoltante demais da conta, deixa-nos fragilizados, amedrontados em grau elevadíssimo, convém salientar. E o pior é que não há sinais no horizonte de que a coisa vai mudar muito não. Principalmente no curto prazo, digamos, aí nos próximos 6 meses. O sossego da gente acabou e faz tempo. O serviço de segurança pública não tem conseguido dar jeito nisso, parece. E dessa forma vamos fazer o quê mesmo? Claro, pedir a benção ao Papa Francisco e orar muito e fervorosamente ao Divino Pai Eterno, em busca de proteção dos céus, porque aqui na Terra “a coisa tá feia, a coisa tá preta”.

A VIOLÊNCIA REINA EM GOIÁS E GOVERNADOR NÃO TOMA ATITUDE

Goiás continua nas manchetes dos grandes jornais do pais

A violência tomou conta de Goiás o que não é mais notícia no Estado, já que a população vive em permanente estado de pavor. As famílias não têm mais tranqüilidade e cada vez que um filho sai de casa é motivo para a preocupação dos pais. Essa rotina é uma constante em todos os municípios de Goiás.
Na semana passada um vídeo do assassinato de um rapaz que teria entregado parte do bando para a polícia foi executado nas proximidades de Senador Canedo, cujo corpo foi levado para o IML de Anápolis. Os comparsas assassinaram o colega e ainda filmaram tudo, como se fosse enredo de um filme policial. O vídeo ganhou as redes sociais e milhares de pessoas em todo o Brasil compartilharam as cenas de horror ocorridas em Goiás.
Essa semana iniciou com um assalto cinematográfico em três carros fortes na BR 153, nas proximidades de Morrinhos. Os carros fortes foram fechados em um local onde o sinal de celular é muito fraco e os assaltantes atravessaram dois caminhões para fechar os veículos que transportavam grande quantidade de dinheiro. Na ação dos marginais foi utilizado armamentos pesados, sendo que um fuzil usado em artilharia ante aérea foi  responsável pelos bandidos para metralhar dois carros fortes. Os seguranças desceram de um dos carros fortes e enfrentaram os bandidos, mas não tiveram sorte e foram executados.
Um dos carros fortes não foi arrombado porque os dispositivos falharam. Os seus ocupantes ficaram dentro do veículo até o final da ação que durou poucos minutos. Informações prestadas pela polícia dão conta de que aproximadamente R$4 milhões foram levados pelos bandidos que podem fazer parte do PCC do Rio de Janeiro, já que testemunhas disseram que o sotaque de muitos deles indica serem cariocas.
Nos últimos anos o noticiário das redes de televisão e de alguns jornais de circulação nacional vem mostrando a fragilidade da polícia de Goiás, que possui um déficit de alguns milhares de homens. Esse fato pode servir como estímulo para que marginais de outras regiões venham para o Estado para a prática criminosa. A maior prova disso é que nos últimos meses vários assaltos a carros fortes aconteceram tanto na Capital quanto no interior.

Por falta de agilidade e devido à concentração de todo o aparato policial ficar centralizado em Goiânia, não foi difícil para os marginais fugirem com o dinheiro roubado. Quando a policia chegou ao local, tudo indica que os marginais já haviam saído do Estado, entrando por Minas Gerais. Com o sucesso da ação, Goiás vai continuar sendo o local preferido por esse tipo de ação dos marginais.
Fonte: http://www.oanapolis.com.br
Em 02/12/2014