quarta-feira, 25 de março de 2015

TRÍGAMO: CASAMENTO ENTRE TRÊS HOMENS

Recentemente vi uma notícia que me deixou indignada no jornal O Globo: na Tailândia, o governo aprovou o casamento trígamo entre homens (foto). Ou seja: três homens oficializaram suas relações em um contrato que eles chamam de “casamento”. O jornal ovaciona em um título chamado “Aceito, aceito, aceito”.
Você pode estar pensando que é só na Tailândia, um país que não tem influência no restante do mundo e que não está acontecendo em outros lugares. Mas não é verdade. Em 2013, nos Estados Unidos, houve uma celebração de casamento triplo lésbico em uma cerimônia oficial de mulheres que já moravam juntas e dividiam a cama, e resolveram oficializar a “união” pois estavam grávidas, e as pobres crianças terão 3 mães…
No Brasil, em 2012, houve a união de um homem e duas mulheres que viviam juntos em Tupã, interior de São Paulo. A tabeliã que lavrou o documento explicou que só poderia se negar a isso se encontrasse algo na lei que justificasse a ação. E não há nada na lei que impeça esse tipo de relacionamento.
Aqui mesmo no Gospel+ eu já denunciei essa trigamia, mas parece que poucos se importam, e muitos me criticam por expor o que vem acontecendo em nosso país, muitos preferem ficar calados, e como massa de manobra, aceitam tudo e não lutam ou pelo menos questionam tais atos que para mim são aberrações sociais, sexuais, comportamentais e legais.
Chega! Não dá mais para aceitar isso. Temos que enfrentar, denunciando e exigindo dos nossos parlamentares notas de repúdio, e que não compactuem como esses comportamentos nocivos a sociedade. Três já é demais.
Cada um faça o que quiser de sua vida, o que não pode acontecer é transformar orgias em uniões legalizadas, pois isso, vai afetar diretamente os cofres públicos, a educação e principalmente nossa sociedade que está aos poucos sendo reorientada para aceitar de forma truculenta essa aberração. Insisto no termo pois é como vejo essa falta de dignidade humana.
O povo, que é o contribuinte, já está pagando por essas orgias, já que o magistrado perdeu a referência e alguns pessoalmente estão flexibilizando as leis confundindo os tais direitos humanos.
Esses “casamentos” como chamam acontecem porque não tem leis que impeça. Estamos chegando ao ponto de ver em nosso país a aceitação legal dessa trigamia, e juntos outros tipos piores de absurdos, como a aceitação da pedofilia e sexo com animais (zoofilia). Na Tailândia já se pratica sexo legal com crianças; em mais 12 países já existe a discussão da aceitação social da pedofilia; em nosso Brasil Varonil, a Pedofilia está entrando dentro das escolas em material didático que sexualizam crianças, as tornando presas fáceis para pedófilos.
Os ativistas da liberdade sexual, os “pseudo-intelectuais” que estão em todos os segmentos da educação, saúde e cultura, por exemplo, tem manipulado professores, até mesmo ministros, deputados para aceitarem pesquisas fraudulentas feitas por movimentos que visam essa reorientação sexual do “tudo posso”. Pasmem, até mesmo psicólogos estão com discurso para lançarmos um olhar de amor para o coitado do pedófilo. Mas na criança ninguém pensa, porque ela está sendo treinada a acreditar na banalização sexual.
O que me espanta, é tanta gente que se diz inteligente não perceber essa armação intelectual, essa manipulação, alienação que esses grupos fazem para na verdade, fazerem caber seus mais sórdidos desejos travestidos de direitos.
A que ponto chegamos. Fim da civilização? Estamos voltando à barbárie? O que está acontecendo com a humanidade? Porque jornais como O Globo fazem tanta questão de ovacionar este tipo de “relação”? Tudo isso é para garantir a liberdade sexual? Legalizar a “putaria”, as orgias? Para alienar nosso Brasil e mostrar que isso é possível? Porque? E para que? A quem interessa esse assunto? A quem interessa essa sodomização?
Uma vez ouvi o senador Magno Malta dizer que a humanidade está caminhando para um caos sexual tão grande que Deus teria que pedir perdão por ter destruído Sodoma e Gomorra, tamanha a degradação sexual e social que caminha nossa “humanidade”.
Deus me livre de um governo e de governantes  sem moral, sem ética capazes de aprovar algo tão surreal, que só trouxe desgraça no passado e vai trazer desgraça para nossa humanidade no futuro. Quem conhece um pouco da história das civilizações antigas sabe como todas as civilizações que eram adeptas de orgias, pactos sexuais e que viviam sem regras, moral r princípios, sempre foram reconhecidas como aberrações, capazes de cometer os piores crimes contra a humanidade.
A história mostra, mas me parece que hoje, as aberrações sexuais estão na moda, e por que? Pela falta de humanidade, de princípios de moral. E quem organiza essa sociedade?
Essa é a prova incontestável que uma sociedade que vive sem Deus, age de forma truculenta e sem moral, sem amor, impondo a toda uma nação seu modo obscurantista de vida.
A sociedade precisa estar alerta. Tudo isso faz parte da Nova Ordem Mundial que querem implantar no mundo. Está acontecendo. O governo do anticristo está sendo implantado e a banalização do amor verdadeiro e do sexo é uma das estratégias para desconstruir e alienar a humanidade. Tudo isso em nada tem a ver com direitos humanos e progresso, e sim com um grave equívoco, um retrocesso.
Não sei qual dos exemplos considero como pior. Temo pelo mundo, mas temo que nosso Brasil comece a aceitar esse tipo de perversão legalizada. Querem viver em grupos, fazendo sexo, tudo bem. Mas à margem da sociedade, e não fazer a população pagar o preço, pois se é legal, tem direito a tudo, inclusive a adoção, fertilização in vitro, e todos os direitos de uma casa normal (homem e mulher), o que é inaceitável.
Se isso for aceito no Brasil, você e eu teremos que pagar, com nossos impostos, as orgias desses três, por exemplo. Orgia legalizada não aceito, não concordo, não é legal e vou lutar contra.
Sabemos o quanto essas culturas trouxeram prejuízo e vergonha para a humanidade. Condenam o seu povo à morte moral e espiritual com esse tipo de conduta que deve ser condenada sim, por toda sociedade.
Há muitos anos venho chamando atenção, para essa desconstrução da sexualidade e da nova Ordem Mundial que visa acima de tudo para conseguir seu objetivo: reorientar sexualmente e moralmente a sociedade mundial. Poderíamos chamar esta tentativa de progresso? Evolução social? Sair do obscurantismo? Ou na realidade é um retorno a um mundo remoto, no começo da civilização, onde não existiam regras, leis, moral e ética, onde quem mandava era quem tinha mais poder? Pois no começo da civilização a maioria nada decidia: apenas servia a quem tivesse dinheiro, poder de influência, status ou mesmo força.
Nessa época do começo da civilização até a vinda de Cristo, mandava quem podia, obedecia quem tinha juízo. As leis eram para os mais fortes e poderosos. Um mundo sem escrúpulos. As orgias eram “normais”, “possuir” mulheres à força era “normal”, comprar mulheres era “normal”.
Na época Greco-romana, por exemplo, as mulheres só serviam para parir ou para prostituição. Não tinham escolha, os homens transavam com prostitutas em orgias, e ter relações sexuais com homens era corriqueiro e a mulher era obrigada a aceitar sem questionar. Isso é liberdade? Para quem?

Civilização Antiga

No mundo civilizado, as coisas não podem ser dessa maneira. O mundo, através da evolução social do conhecimento, foi se indignando e evoluindo, colocando regras que hoje não são aceitas por muitos ativistas que são adeptos dessa época porque são pervertidos sexualmente e querem que todos se rendam e retornem a essa época obscura sexualmente falando.
Eu entendo que sempre quando lutamos para transformar uma sociedade muitas vezes trazemos conosco coisas muito ruins, alguém sempre sai prejudicado. Mas se nessa luta por direitos se prevalecesse o bom senso, o direito realmente de todos, conseguiríamos chegar a um equilíbrio. Mas me parece impossível, o mundo está “involuindo”, estamos nos tornando animais irracionais. Nossa sociedade ocidental está perdendo o amor próprio, a dignidade. Tudo isso para garantir direitos sexuais? Que direitos? De transformar nossa nação em uma Sodoma e Gomorra com todos os tipos de orgias possíveis, aprisionando os que são saudáveis? Os que não concordam, que são a maioria?
O argumento das entidades que promovem  a legalidade do casamento triplo é que a cultura é um conjunto de regras sociais que se transformam constantemente. E promovem estes casais como um aviso para a humanidade – principalmente para nosso Brasil – de que as coisas estão mudando e que os direitos não são apenas para pessoas com as quais a sociedade inteira concorda com a relação, os direitos são para todos.
Baseado na afirmação dessas “entidades”, se há o reconhecimento de que direitos são para todos, e os meus? E os nossos? De uma sociedade que é religiosa, conservadora sim, pois conservam princípios, morais e éticos, e que não aceita esse tipo de relacionamento pois consideramos um retrocesso, uma “involução” da humanidade, um retorno ao obscurantismo.
Precisamos voltar a nos dar valor. Vou militar nessa causa, pois estamos vendo que a sociedade está indo para o abismo a passos largos, e nossa obrigação é alertar a sociedade que essa reorientação cultural e social é terrível para a humanidade.
Ontem falavam de aceitação de casal do mesmo sexo. Hoje querem legalizar orgias. Amanhã são as crianças as próximas vítimas.
Não podemos aceitar um Estado refém de discursos midiáticos, sociais e de políticas que visam apenas desconstruir o casamento e a sexualidade como um todo. É nosso dever, como cristãos, promover a tolerância, mas também é nosso direito não sermos discriminados por nossa fé e por nossa maneira de viver, pois é nossa escolha e nosso princípio. Não podemos ser pautados por comportamentos que uma minoria defende, uma minoria que não se importa com nada além de seus órgãos sexuais. Isso não é sexualidade, isso é Parafilia (doença) que vamos aceitando até a ponto de inverter os papéis. O que é normal, se torna anormal por força de grupos minoritários, grupos esses que se tornam maioria pois são detentores do “4º poder” que é a mídia, que tem o poder de alienação em massa.
Achou meu artigo preconceituoso? Fundamentalista? É mesmo, sou sim. Sou fundamentada em princípios e tenho conceitos humanos sobre o amor e a sexualidade. E considero esse tipo de relacionamento uma afronta à humanidade. Esses “casamentos” são uma aberração jurídica.
“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade” (Lamentações 3: 22 e 23).
Fonte: 
Marisa Lobo é psicóloga clínica, escritora, pós-graduada em saúde mental, conferencista realiza palestras pelo Brasil sobre prevenção e enfrentamento ás drogas, e toda forma de bullying, transtornos psicológicos, sexualidade da familia, entre outros assuntos. Teóloga, ela é promoter e organizadora da ExpoCristo realizada no Paraná. Marisa é casada, tem dois filhos e congrega na IBB em Curitiba.

PARA QUEM GOSTA DE M*RDA, PMB É UM PRATO CHEIO

O Deputado Federal José Augusto Rosa (PR-SP) que só circula de farda pela câmara dos deputados, estar fundando mais um partido  de direita do País. O partido militar brasileiro está saindo do forno (do inferno) e pode ter na sua legenda o número 64. Isso mesmo! Que bela homenagem.
Em entrevista ao GLOBO. A escolha do número é realmente de representação ideológica:
O militar ainda não decidiu o número do partido. Tem quatro opções. A primeira, 18:
- É a idade do alistamento militar obrigatório, mas também a idade da maioridade penal que queremos derrubar no Congresso Nacional.
A segunda, 38:
- É por causa do famoso três oitão (38), revólver mais usado pelas corporações militares.
A terceira, 64:  
- Em homenagem a nossa revolução democrática.
E a quarta, 99:
- Para ser bem diferente de tudo mesmo.
Pra quem gosta de M*rda é um prato cheio.
O ex-pm (hoje na reserva) desfila de farda com várias medalhas de condecorações. Afirma que o novo partido já recolheu toda a papelada burocrática que são necessárias para fundar um partido. O PMB se sair do papel será o 33° partido do brasil, e o 29° com participação na câmara, já que o deputado afirma que assim que sair já contará com uma bancada de 10 a 15 deputados. Segundo o Capitão o registro deve sair em breve.
Difícil é o fato que o pretendente/fundador do “único partido de direita do país” recebe apoio da, população segundo.
Eis a real necessidade da reforma política, uma quantidade imensa de partidos, que ocupam lugar na câmara e atrasam graças as suas bancadas conservadoras; religiosas; empreendedoras e tantas outras tantos projetos que poderiam realmente colaborar na economia, nos direitos humanos (principalmente) e no bem estar social.

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NÃO REDUZ A VIOLÊNCIA

De que adianta? Nossa legislação já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos ilegais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o menor infrator deve merecer medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. A medida é aplicada segundo a gravidade da infração.
Nos 54 países que reduziram a maioridade penal não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.
O índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Não existe, no Brasil, política penitenciária, nem intenção do Estado de recuperar os detentos. Uma reforma prisional seria tão necessária e urgente quanto a reforma política. As delegacias funcionam como escola de ensino fundamental para o crime; os cadeiões, como ensino médio; as penitenciárias, como universidades.
O ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar o número de bandidos, pois tornaria muitos deles distantes de qualquer medida socioeducativa. Ficariam trancafiados como mortos-vivos, sujeitos à violência, inclusive sexual, das facções que reinam em nossas prisões.
Já no sistema socioeducativo, o índice de reincidência é de 20%, o que indica que 80% dos menores infratores são recuperados.
Nosso sistema prisional já não comporta mais presos. No Brasil, eles são, hoje, 500 mil, a quarta maior população carcerária do mundo. Perdemos apenas para os EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).
Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. Ninguém nasce delinquente ou criminoso. Um jovem ingressa no crime devido à falta de escolaridade, de afeto familiar, e por pressão consumista que o convence de que só terá seu valor reconhecido socialmente se portar determinados produtos de grife.
Enfim, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego.
Segundo o PNAD, o adolescente que opta pelo ensino médio, aliado ao curso técnico, ganha em média 12,5% a mais do que aquele que fez o ensino médio comum. No entanto, ainda são raros cursos técnicos no Brasil.
Hoje, os adolescentes entre 14 e 17 anos são responsáveis por consumir 6% das bebidas vendidas em todo o território nacional. A quem caberia fiscalizar? Por que se permite que atletas e artistas de renome façam propaganda de cerveja na TV e na internet? A de cigarro está proibida, como se o tabaco fosse mais nocivo à saúde que o álcool. Alguém já viu um motorista matar um pedestre por dirigir sob o efeito do fumo?
Pesquisas indicam que o primeiro gole de bebidas alcoólicas ocorre entre os 11 e os 13 anos. E que, nos últimos anos, o número de mortes de jovens cresceu 15 vezes mais do que o observado em outras faixas etárias. De 15 a 19 anos, a mortalidade aumentou 21,4%.
Portanto, não basta reduzir a maioridade penal e instalar UPPs em áreas consideradas violentas. O traficante não espera que seu filho seja bandido, e sim doutor. Por que, junto com a polícia pacificadora, não ingressam, nas áreas dominadas por bandidos, escolas, oficinas de música, teatro, literatura e praças de esportes?
Punidos deveriam ser aqueles que utilizam menores na prática de crimes. E eles costumam ser hóspedes do Estado que, cego, permite que dentro das cadeias as facções criminosas monitorem, por celulares, todo tipo de violência contra os cidadãos.
Que tal criminalizar o poder público por conivência com o crime organizado? Bem dizia o filósofo Carlito Maia: “O problema do menor é o maior.”
Do PSDB, a proposta de criminalizar menores de 18 anos via redução da maioridade penal.
O programa “Alexandre Garcia”, no canal a cabo Globo News, levou ao ar tema do Projeto de Lei Suplementar 23/2012 de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Além do propositor da pauta, marcou presença no programa a pesquisadora em criminologia pela Universidade de Brasília (UNB) Beatriz Vargas.
Como de praxe, Alexandre Garcia iniciou o programa perguntando por que tantos jovens estão no crime (sem dizer quantos) e, num tom crítico, lembrou que o governo federal declarou que a alteração da idade penal é cláusula pétrea e que só vai ocorrer mediante reforma constitucional. O senador tucano abriu a roda de conversa relatando o caso de uma mãe que o procurou, pois, a sua filha foi assassinada pelo namorado, que depois do crime comemorou o fato na rede e indo a um jogo de futebol.
“O jovem que tinha 17 anos, um dia antes do crime, vendou um rádio e uma bicicleta pra comprar a arma e matar antes completar 18… Isso é o depoimento dele (…) Ele merece uma punição com mais rigor, daqui três anos ele vai estar solto com a ficha limpa e pode ser contratado pra ser segurança de uma creche”, disse o senador, ressaltando o fato dele ser menor de idade.
Ao ser questionada sobre a lei, Beatriz Vargas comentou sobre legislações de alguns estados norte-americanos que punem jovens desde os 12 anos. “Os Estados Unidos é um dos poucos países que permite a pena de morte aos 12 anos (…) isso é possível nos EUA por que eles submetem os jovens a uma junta de médicos que faz uma bateria de exames pra descobrir se ele reage como um adulto (…) eu não concordo com esse mecanismo, a regra que deve prevalecer deve ser menos uma pesquisa pra capacidade dele de evolução e compreensão cognitiva (…) a questão não é saber se estamos tratando com alguém que já introjetou a norma, mas o tipo de tratamento que nós, sociedade, queremos dar a um ser especial, que é o adolescente, e aí eu tiraria a centralidade da punição”, disse a pesquisadora.
“A minha divergência com a professora é que ela relativiza muito, subestimando o papel da punição como fator de inibição da criminalidade e da violência. A punição tem lugar sim”, defendeu o senador tucano que contou com o apoio do apresentador que defendeu uma separação entre “jovens perigosos” e do bem. Na sequência, a professora desconstrói os argumentos apresentados por Garcia e Ferreira.
“Eu acredito na responsabilização, não estou defendendo a sua ausência. A responsabilização nos ensina a viver em sociedade. A responsabilização também entra na responsabilidade que o pai dá aos filhos em casa (…) não podemos transformar a punição na lógica irradiadora (…) há 22 anos que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não é cumprido, é com isso que nós temos que nos preocupar. Nós aparecemos com a polícia antes de aparecer com a saúde e com a escola”, criticou Beatriz Vargas.
Próximo ao fim do programa, Alexandre Garcia e Aloysio Nunes Ferreira citam mais um caso de um jovem que aos 16 anos já tinha matado seis pessoas e voltam a defender mais rigor para com os jovens infratores. “Nós temos que tomar cuidado para não generalizar, não podemos tomar um caso individual para fazer uma modificação legislativa que vai atingir um contingente de adolescentes (…) a sua proposta tenta dar um tratamento diferenciado, mas ela, ainda, no meu modo de ver, ela peca por que parte de uma crença que a punição mais rigorosa é o grande modelo de redução desse tipo de violência”, disse a professora ao senador.
Garcia e Ferreira voltaram a defender maior rigor punitivo e encarceramento aos jovens, no que a professora chama atenção de que, em um ano com a maioridade penal reduzida não existirá cadeia que de conta de tantos jovens presos e que os negros e pobres serão as principais vítimas, no que ela é ironizada pelo apresentador que diz estar vendo “muito loirinho de olho azul” sendo preso.
“Nós temos um estatuto que não foi implementado naquilo que ele deveria ser implementado e que diz respeito a um tratamento diferenciado a esses jovens. Boa parte desses meninos são vulneráveis socialmente, são os meninos pobres, são os meninos negros desse país que respondem perante a justiça (…) se nós abrirmos a possibilidade mais rigor penal em pouco tempo nós vamos ter mais estabelecimento penal capaz de conter o número absurdo de população carcerária que nós vamos gerar (…) há um olhar da justiça criminal que é estigmatizado. O criminoso no Brasil, aquele que paga o pato ele tem um rosto”, finalizou Beatriz Vargas, que também lembrou do ator negro que foi preso no Rio de Janeiro sem provas, dizendo que, fosse um “loiro de olho azul” não seria preso.
apaixonada pelo Direito
Inicio de vida acadêmica na Escola de Engenharia Agronômica - UFRB. Formada em Técnica Mecânica Industrial pelo IFBA onde no mesmo período conclui o Programa de Formação de Operadores Petroquímico, atualmente cursando Direito na Faculdade Ruy Barbosa.

OPERÁRIOS DE GOIANA VÃO FABRICAR JIPE RENEGADE

Você, certamente, já ouviu falar na suposta "desindustrialização" do Brasil. É um dos motes mais usados por lideranças da oposição, a começar pelo senador José Serra (PSDB-SP), que utiliza essa expressão dia sim, dia não. No mercado financeiro, correntes mais catastrofistas, como da consultoria Empiricus, vendem até o "fim do Brasil", como se o País estivesse prestes a implodir.
Aos que só enxergam problemas, conviria conhecer a cidade pernambucana de Goiana, na região metropolitana do Recife, onde, ontem, a Fiat apresentou o jipe Renegade, que será produzido no local. Até poucos anos atrás, Goiana era um município visto como periférico, tipicamente uma cidade dormitório, onde a base da economia estava ligada ao setor sucroalcooleiro. Até então, a pequena cidade com cerca de 80 mil habitantes tinha como seu destino mais famoso o restaurante Buraco da Gia, especializado em frutos do mar e onde caranguejos adestrados servem bebida aos clientes.
Nos últimos dois anos, porém, a paisagem local mudou radicalmente. A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) escolheu a cidade para sediar seu mais moderno parque fabril em nível mundial, um investimento de cerca de R$ 7 bilhões. É dali, na Zona da Mata Norte pernambucana, que a montadora aposta em seu mais novo lançamento, o Jeep Renegade, para conquistar o mercado.
E enquanto a montadora atua nesta direção, trabalhadores, municípios e Estado comemoram o avanço na economia, apesar dos pregoeiros do catastrofismo afirmarem que o país caminha para o buraco.
A fábrica da Jeep, que deverá ser inaugurada oficialmente em abril, terá capacidade para produzir 250 mil veículos anualmente. Ao todo, deverão ser gerados cerca de 8 mil empregos diretos. A estimativa do governo do estado aponta que, em 2020, o PIB pernambucano terá uma participação de 6,5% decorrente do pólo automotivo de Goiana.
Considerando os sistemistas, como são chamados as empresas que fornecem materiais e equipamentos necessários à produção e que costumam acompanhar este tipo de investimento, a estimativa é que sejam gerados 47,5 mil novos postos de trabalho ao longo de toda a cadeia produtiva, considerando a implantação e a operação da unidade.
Essa geração de empregos terá um impacto significativo na massa salarial. Em 2010, este volume era de R$ 347 milhões e deverá saltar para R$ 2,3 bilhões em 2020, considerando apenas os três municípios mais impactados pelo projeto: Goiana, Igarassu e Itapissuma, segundo estimativas da consultoria Ceplan.
Nos outros sete municípios do entorno, a massa salarial cresce de R$ 452 milhões para R$ 663 milhões, num acréscimo de R$ 211 milhões. Levando-se em consideração todo o Estado de Pernambuco, o incremento na massa salarial deverá crescer até 10,2%.
Os investimentos no polo automotivo, contudo, poderão ser maiores quando levados em consideração a projeção dos impactos econômicos feita a partir do modelo de insumo-produto, com base nos investimentos e do valor da produção.
A previsão é que, até 2018, sejam investidos cerca de R$ 4,4 bilhões em edificações e obras e outros R$ 5,2 bilhões em máquinas e equipamentos, somando uma injeção de R$ 9,6 bilhões no polo automotivo como um todo.
Mas os investimentos não estão restritos somente a Pernambuco. A Jeep está investindo cerca de R$ 250 milhões na ampliação da sua rede nacional de revendas. O número de lojas da marca, que era de 45, passará para cerca de 120 unidades, gerando emprego e renda em diversos estados do país.
Fator dólar
Até mesmo a alta do dólar poderá beneficiar o nascente polo automotivo pernambucano. A razão para isto está no fato da unidade industrial possuir uma estrutura de produção e logística capaz de atender toda a América Latina, apesar de muitos componentes e peças ainda serem importados. Além disso, o dólar mais caro encarece modelos similares, produzidos fora do País.
Além disso, a base pernambucana vai reduzir os custos logísticos que a montadora teria caso optasse pela importação dos veículos ou até mesmo se eles fossem produzidos em Betim (MG), onde a FCA já possui uma fábrica de veículos da marca Fiat.
A aposta da Fiat em Pernambuco é mais um dos investimentos internacionais diretos no País, que continuam em ritmo forte. Em fevereiro, o volume divulgado pelo Banco Central foi de US$ 2,8 bilhões.

A CASA DE AÉCIO NEVES PODE CAIR A QUALQUER MOMENTO

 O deputado federal Padre João (PT) voltou a mencionar o caso da Lista de Furnas na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (24). Em discurso, disse ser necessário investigar a relação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) com Youssef, que citou o tucano em sua delação premiada.
O petista reiterou a importância da entrega de documentos feita à Procuradoria Geral da República, que segundo ele, autenticam a lista de Furnas e pediu a reabertura do processo. E disse que "não custa investigar".
Na última semana, o parlamentar foi à PGR com o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) para entregar documentos sobre a lista de Furnas e autenticá-la. João diz estar "confiante" em Rodrigo Janot, afirmando que o procurador está no "caminho certo". 
“Nós estivemos na quinta-feira no gabinete da Procuradoria Geral da República entregando documentos complementares em relação ao que Youssef relatou na delação premiada sobre o senador Aécio Neves. Nós estamos provando com documentos a autenticidade da lista de Furnas e requerendo ao procurador reabrir o processo e ter inquérito. Não custa investigar! Investigar não condena ninguém. Estamos pedindo que abra a investigação em relação à lista de Furnas sobre o então governador  e hoje senador Aécio, que recebeu recursos. Estou muito confiante no Rodrigo Janot, ele está no caminho certo".

FIM DAS COLIGAÇÕES PARA ELEIÇÃO DE DEPUTADOS E VEREADORES

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (24), em segundo turno, o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 40/2011, do ex-senador José Sarney (PMDB-AP), havia sido aprovada em primeiro turno há duas semanas e faz parte de um grupo de matérias relacionadas à reforma política selecionadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelos líderes partidários.
Foram 62 votos a favor e apenas três contrários, além de uma abstenção. Para uma PEC ser aprovada, é preciso o apoio de três quintos dos senadores, ou seja, no mínimo 49 votos. A matéria agora segue para análise da Câmara dos Deputados. Pela proposta, somente serão admitidas coligações nas eleições majoritárias – para senador, prefeito, governador e presidente da República. Fica assim proibida a coligação nas eleições proporcionais, em que são eleitos os vereadores e os deputados estaduais, distritais e federais.
Representação
Para o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a aprovação da proposta é um primeiro e importante passo nas reformas que estão sendo discutidas no Congresso. O senador disse que a medida vai aprimorar o sistema de representação política no Brasil. Já o senador Omar Aziz (PSD-AM) reconheceu que o fim das coligações pode ser um passo importante, mas defendeu o debate sobre o financiamento das campanhas, “com urgência”. Por sua vez, o senador João Capiberibe (PSB-AP), avaliou que o fim da reeleição deve ser outro tema tratado com urgência pelo Congresso. O senador Walter Pinheiro (PT-BA), ao votar favorável à proposta, também cobrou a inclusão de outras pautas que promovam uma reforma política ampla, como a reestruturação dos partidos e o financiamento eleitoral.
Na visão do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), a proposta pode tirar do processo político “os oportunismos eleitorais”. O senador Blairo Maggi (PR-MT) disse que o fim das coligações nas eleições proporcionais traz tranquilidade aos pleitos e moraliza as eleições, pois pode ajudar a acabar com as legendas de aluguel.
— A proposta pode trazer maior valor e mais representatividade dos partidos junto à população — opinou Maggi.
Articulação
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) elogiou a iniciativa de Renan em trazer para o Plenário do Senado temas da reforma política. No entanto, o senador pediu uma articulação mais clara com a Câmara dos Deputados, para que uma matéria aprovada em uma Casa não fique esquecida em outra. Ele lembrou que muitos projetos já foram aprovados no Senado e não tiveram andamento na Câmara, mas apoiou a PEC 40.
— Esta matéria é extremamente relevante para que tenhamos partidos políticos conectados com a sociedade — declarou.
Em resposta, Renan informou que, mais cedo, teve um encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em que ficou acertada uma agenda comum entre as duas Casas do Congresso, tendo a reforma política como um dos assuntos principais para o que definiu como “pauta expressa”.

FHC PENSA QUE CRISE PETISTA O REABILITA

A última de Fernando Henrique “uma declaração por dia” Cardoso (by Brasil 247) foi tentar culpar o sucessor direto, Luiz Inácio Lula da Silva, pela corrupção na Petrobrás. Antes, disse que a corrupção no Brasil foi inventada pelo PT. Antes, disse que o governo Dilma deveria cair. Antes, disse que o governo Dilma não deveria cair. Antes…
Desde que Dilma Rousseff assumiu seu segundo mandato, não passa uma semana ininterrupta sem que o ex-presidente tucano dê alguma declaração atacando-a ou ao seu partido ou a Lula, à diferença do que ocorreu durante a campanha eleitoral do ano passado.
Durante o processo eleitoral de 2014, mais uma vez o PSDB escondeu o seu líder maior, assim como fez em 2002, 2006 e 2010. A razão reside em pesquisa Datafolha publicada em 6 de junho do ano passado, que revelou a enorme impopularidade do ex-presidente.
Segundo o Datafolha de 6 de junho de 2014, os que “com certeza” optariam por um candidato a presidente sugerido por Fernando Henrique Cardoso eram 12%. Mas o destaque da pesquisa foi a influência negativa do tucano: 57% diziam que não votariam em alguém apoiado por ele. Por conta disso, a campanha de Aécio Neves o escondeu.
Por alguma razão, FHC acha que deve falar sem parar sobre “estelionato eleitoral”. Ele que, em 1998, disse que se Lula se elegesse presidente iria desvalorizar o real. Contudo, o tucano se reelegeu e, semanas após a reeleição, fez o que disse que o adversário faria, jogando o Brasil em uma das maiores crises econômicas da história recente.
FHC falar em “estelionato eleitoral” ou em crise econômica é uma piada de muito mau gosto. Aliás, qualquer tentativa de comparar a situação econômica de hoje com a de 1999, ano do segundo governo tucano, é ridícula.
Na última segunda-feira, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s manteve a nota de crédito do Brasil em “investment grade”, nota essa que afiança aos investidores internacionais que o país é seguro para investir.
Existe alguém honesto que seja capaz de dizer que essa era a realidade do Brasil no início ou no fim do segundo mandato de FHC? Em 2002, último ano do governo FHC, o Brasil foi colocado pela mesma Standard & Poor’s na categoria “investimento especulativo”, ou seja, de risco elevado, a quem investisse aqui, de levar calote.
Sim, a popularidade de Dilma e do PT está no fundo do poço. Não se pode negar isso. A falta de explicação sobre o ajuste fiscal, a artilharia midiática e as críticas de setores da esquerda e até do PT às medidas de equilíbrio fiscal geraram um temor muito mais psicológico do que factual sobre a situação do país.
Isso quer dizer que os brasileiros esqueceram do que foi a era FHC? Será que os 57% que, ano passado, disseram que nem amarrados votariam em um candidato indicado pelo tucano, de repente, só porque acham que Dilma cometeu estelionato eleitoral tanto quanto ele, mudaram de ideia?
Duvido e faço pouco. Aliás, isso vale para o PSDB. Se hoje houvesse uma disputa entre Marina Silva e Aécio Neves, por exemplo, o tucano perderia de lavada. Sobretudo se Marina se voltasse para o campo progressista.
Aliás, a manutenção da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor’s constitui uma péssima notícia para FHC e seu partido, até porque a agência afirma que, ano que vem, a economia brasileira voltará a crescer.
Os brasileiros estão esperando uma torrente de desgraças pela frente, mas o que o mercado diz é que a situação é muito menos feia do que parece.
Se não ocorrerem as desgraças previstas, se os brasileiros constatarem que o que estão esperando de trágico não sobreveio, Dilma pode se recuperar. Já o que o país viveu sob FHC e seu partido, nunca será esquecido porque é história.
Aliás, mesmo que Dilma e seu partido não se recuperem, isso não irá reabilitar FHC. Uma nova força política emergirá. Pode ser Marina Silva, pode ser até, de repente, alguém bem mais à esquerda do que Dilma, de um partido mais à esquerda que o PT.
FHC sabe disso. Tanto sabe que nunca mais se candidatou a nada. Mas anda sonhando até em disputar a Presidência da República. Mas está incorrendo em um autêntico autoengano. Contudo, seria bom para o Brasil que ele tivesse essa coragem. Mas vai acordar. Não é tão estúpido. Sabe muito bem o que fez, apesar de ser tão cara-de-pau.

QUEM DEFENDE DITADURA DEVE SER PRESO POR APOLOGIA AO CRIME

O professor de Filosofia da USP, Vladimir Safatle, afirma que aqueles que defendem a volta da ditadura militar deveriam ser presos por apologia ao crime.
"Quem tá pedindo golpe militar, pede tortura, pede terrorismo de Estado, pede assassinato, pede censura, quem quer as causas quer as consequências. Não existe isso. Você naturalizou essa coisa num nível absolutamente estrondoso. Essas pessoas não deveriam estar na rua, deveriam estar na cadeia respondendo processo", disse, em entrevista à TVT, reproduzida.
Quem pede impeachment, segundo ele, "pede muito pouco", pois quem viabilizaria o processo seria o Congresso, cujas casas são presididas por dois parlamentares envolvidos no mesmo caso de corrupção que o governo, assim como a oposição.
Sobre a cobertura da mídia em relação à manifestação do último dia 15, Safatle afirma que foi a mais anunciada da história da República, um ato construído pelos meios de comunicação. O professor considerou esse engajamento medonho.

Moça sofre lesões graves ao ser atropelada por homem que fugia da Polícia Militar

Uma mulher, de apenas 19 anos, identificada como Matilde Carla da Silva, sofreu ferimentos graves após ser atropelada no final da manhã desta terça-feira (24) no Jardim Trabalhista de Apucarana.
Segundo informações do Samu, a moça atravessava a Rua Byngton, em frente ao Colégio Anchieta em Apucarana quando foi atingida por uma motocicleta Honda Titan (com placas de Mauá da Serra). Ela seria aluna do Colégio.
Segundo informações da PM, a motocicleta era oriunda de um crime. A mesma havia sido furtada na cidade de Apucarana - especificamente na Rua Rubi -  O condutor da moto (Identificado como João Henrique Alves de Souza da Silva) teria se assustado ao avistar uma viatura da Rotam, que estava no local, e seguiu em alta velocidade para fugir. Ao passar pela Rua Byngton acabou atingindo Matilde.
João Henrique acabou sendo abordado pela PM, após uma queda, e detido a algumas quadras do Colégio. De acordo com a PM, ele estava sozinho na moto. Até então, o mesmo não possuía passagens pela Polícia.

Equipes do Samu encaminharam a moça para o Hospital da Providência, em Apucarana. Até 14h30min, maiores informações do estado de saúde de Matilde não foram confirmadas.
João Henrique Alves de Souza da Silva foi encaminhado à 17ª SDP de Apucarana.