sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Em Caldas Novas Foragido da Justiça é Preso

 Na tarde desta sexta-feira (18/09/2015) M.T.C.S., foi até a sede da 1ª CIPMRv para retirar um veículo, e como é um procedimento padrão, os Policiais Militares Rodoviários além de chegarem os documentos necessários para a devida liberação do carro, também verificam os antecedentes criminais de todas as pessoas, nisto constou contra M. um mandado de prisão. Foi dado voz de prisão para o fiel cumprimento do mandando de prisão.Veículo ainda encontra-se aprendido na Barreira.
Fonte, Foto e texto: Rogerio Virgilio

Policia apreendem drogas e fardas da PM

Durante incursão no Complexo do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio, policiais da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) apreenderam grande quantidade de drogas e fardas da Polícia Militar. Os agentes também prenderam dois acusados de integrar a facção Comando Vermelho (CV) e de ter envolvimento com o tráfico de drogas no local.
Foram apreendidos 2.378 pinos de cocaína, 170 sacolés da mesma droga, 100 frascos de cheirinho da loló e carregadores de fuzil, além de coletes balísticos e outros objetos.
A ação tinha o objetivo de auxiliar equipes de diversas delegacias da Polícia Civil que realizavam cumprimentos de mandados de busca e apreensão na região.

Fonte: Roberta Trindade

Ex-prefeito do PMDB Iris Rezende é o preferido em todos os cenários levantados pelo Instituto

O ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), confirma o favoritismo à disputa do ano que vem pelo Paço Municipal. Na primeira pesquisa divulgada sobre a corrida eleitoral de 2016 na capital, Iris lidera em todos os cenários apresentados pelo Instituto Paraná.
O levantamento, encomendado pela Record Goiás e divulgado com exclusividade pelo Jornal Opção, é a primeira a avaliar os possíveis quadros para a eleição do ano que vem na capital.
No primeiro deles, em que se consideram dois pré-candidatos do PSDB — Delegado Waldir e Jayme Rincón –, o peemedebista aparece com 37,9% das intenções de voto. Em segundo lugar, o ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PSB), com 18,6%. Logo atrás, com 15,3%, o deputado federal Delegado Waldir (PSDB).
Candidata do atual prefeito, Paulo Garcia (PT), a petista Adriana Accorsi marca 11,3%; seguida do colega na Assembleia Virmondes Cruvinel (PSD), com 2,5%; de Gilvan Máximo (PRB), 1,6%; e do tucano Jayme Rincón, 0,2%. Não sabe, 5,5%; e não votam em nenhum, 7,2%.
Neste cenário, o melhor desempenho de Iris é entre homens (42,1%), na faixa etária de 45 a 59 anos (42,5%), com Ensino Fundamental (52,2%) e que se consideram nas classes D e E (55,4%).
Sem Waldir

Quando se retira o nome do Delegado Waldir da pesquisa, as intenções de voto de Iris Rezende sobem para 41,4%. Vanderlan Cardoso segue em segundo lugar, subindo para 22,6%. Já a petista Adriana Accorsi galga uma posição e aparece com 15,9%. Virmondes Cruvinel tem 3,3%; Gilvan Máximo, 1,8%; e Jayme Rincón, com 0,6%. Os que não sabem somam 5,5% e os que não votariam em nenhum, 7,2%.
Na análise por grupos específicos neste cenário, Iris Rezende chega a atingir 61,4% da preferência dos eleitores que se consideram das classes D e E.
Sem Jayme
Considerando apenas o deputado-delegado como candidato do PSDB, o terceiro cenário fica idêntico ao primeiro. Isso porque Waldir Soares aparece na terceira posição, com 15,3% dos votos. Iris segue na liderança, com 37,9%; Vanderlan se coloca novamente em segundo, marcando 18,6%.
Adriana Accorsi aparece em quarto, com 11,3%; seguida de Virmondes Cruvinel, 2,5%; e Gilvan Máximo, 1,8%. Não sabem, 5,5%; nenhum deles 7,2%.
Dobradinha PMDB/PT

Quando o Instituto Paraná retira o nome da petista Adriana Accorsi da corrida eleitoral, considerando uma possível chapa entre o PT e o PMDB, Iris pouco se beneficia da aliança.
Isso porque o peemedebista cresce apenas dois pontos percentuais, marcando 39,9% — ante os 37,9% nos outros cenários em que a deputada disputa.
Vanderlan Cardoso mantém o segundo lugar, com 21,5% dos votos. Delegado Waldir aparece em seguida, empatado tecnicamente com o pessebista, com 19,5%. Virmondes Cruvinel e Gilvan Máximo marcam 3,3% e 1,8%, respectivamente. Jayme Rincón não pontuou. Não sabem, 6,%; nenhum, 8%.
Novamente, o melhor desempenho de Iris está entre os que se declaram das classes D e E: 55,4% votariam no pré-candidato do PMDB.
A pesquisa ouviu 644 eleitores em todas as regiões de Goiânia, entre os dias 12 e 15 de setembro de 2015. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Sem nomes

Quando se pergunta ao eleitor goianiense em quem ele votaria para prefeito, mas sem apresentar nenhum nome, Iris segue na liderança. Ele foi mencionado por 7,6%; seguido de Vanderlan Cardoso, com 2%. Adriana Accorsi e Delegado Waldir marcaram 0,6%, cada um. Os outros candidatos somaram 1%.
A mais de um ano das eleições, o número de pessoas que ainda não sabe em quem votaria está dentro do padrão: quase 84% não conseguiu responder a pergunta. Os que não votariam em nenhum somaram 4,5%.

Análise

Diretor do Instituto Paraná, Murilo Hidalgo revelou durante entrevista ao Jornal Opção que o ex-prefeito é, de fato, o favorito à sucessão de 2016 na capital. “Em todos os cenários, Iris leva uma boa vantagem ante todos os candidatos. No cenário sem o Delegado Waldir, como candidato do PSDB, ele chega a vencer no primeiro turno”, revela.
Mesmo a mais de um ano do período eleitoral, Hidalgo ressalta que a tendência é que o peemedebista mantenha a alta intenção de voto. Isso porque, mesmo tendo sido derrotado nas eleições ao governo de Goiás em 2014, Iris é bem avaliado pela população da capital. “Em tempos de descrédito de políticos, uma rejeição de 30% não pode ser considerada alta”, completa.
Com relação à deputada Adriana Accorsi, Hidalgo afirma que o quadro, hoje, não é favorável: “Só tem os votos dos PT. Mesmo sendo a candidata do prefeito, pontua muito pouco”.
Para ele, o grande destaque da pesquisa é Vanderlan Cardoso, que “pode ter o apoio do governador Marconi Perillo e também da senadora Lúcia Vânia, em um movimento de oposição a Iris”. “Nesta pesquisa, a disputa giraria em torno dos dois”, completa.
No entanto, o diretor faz uma alerta: “Caso Iris não seja o candidato do PMDB, todo mundo vira ‘japonês’. O cenário muda completamente e não há favoritos”.
Fonte: Jornal Opção

Casal é encontrado morto em motel de Aparecida de Goiânia

Um homem matou uma mulher dentro do Motel São Paulo e depois cometeu suicídio, nesta sexta-feira (18), no bairro Nossa Senhora de Lourdes, na Avenida Getúlio Vargas, em Aparecida de Goiânia. De acordo com a Polícia Militar (PM), funcionários do motel foram até o quarto quando a estadia venceu e encontraram os corpos na cama.
Ainda segundo a PM, o casal entrou no estabelecimento às 14h de quinta-feira (17). O homem teria atirado na cabeça da mulher e com a mesma arma se matou, também com um tiro na cabeça. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.
Familiares chegaram a registrar o desaparecimento do casal na Delegacia de Investigação Criminal (Deic).
Fonte: O popular

Oficial conclama policiais a matar executores de filho de PM e até seus familiares

O assassinato de um filho de policiais militares na noite de segunda-feira (14) produziu reações violentas de integrantes das duas polícias. O estudante Danilo Fernandes Roriz, de 19 anos, foi morto por volta das 22 horas de segunda-feira com uma rajada de pistola 9 milímetros, quando conversava com amigas na Praça do Violeiro, Setor Urias Magalhães, e um outro rapaz chegou e falou com eles. Investigadores acreditam que o alvo do homicídio era esse outro jovem e que o filho do militar morreu por engano. O jovem era filho do capitão Ricardo Roriz e da sargento Beatriz Roriz, ambos da Polícia Militar. As circunstâncias do homicídio ainda estão sendo apuradas, mas o jovem não tinha antecedentes criminais nem envolvimento com criminosos.
A reação quanto ao homicídio foi imediata e na manhã de ontem outro oficial postou uma mensagem de áudio no grupo de policiais dos grupos de intervenção rápida, conclamando-os a se unirem para vingar a morte do rapaz. O major PM Carlos Eduardo Belelli, que estava no interior, comentou no grupo que eles deveriam unir as forças para descobrir os autores do assassinato e executar todos, inclusive suas famílias.
A amigos o major Belelli comentou que os autores do homicídio não devem “receber voz de prisão”, ao contrário. Segundo ele os criminosos devem ser mortos de pronto quando forem identificados e que a sentença de morte deve ser estendida a seus familiares. “Se estão matando policiais e familiares devemos matar seus familiares também”, frisou ele.
A transcrição integral do áudio de 56 segundos tem a voz indefectível do major Belelli, que não negou a autoria da conclamação e tem o seguinte teor:
“Pessoal, é o major Belelli, eu tô [sic] aqui na 14ª Companhia, acabei de falar agora com o (capitão Ricardo) Roriz e eu peço aí a todo mundo, inclusive eu tô [sic] indo pra Goiânia também e já conversei com ele. Eu peço a todo mundo, os irmãos aí, vamos nos unir aí nessa hora né, esquecer os problemas pessoais, profissionais, as diferenças de categoria. Vamos todo mundo unir aí e vamos achar esse pessoal (que assassinaram o filho do capitão). Eu acho que nós entramos na polícia e nós enfrentarmos o problema é normal, mas agora mexer com família da gente, com filho da gente, aí não. Aí eu acho que passou dos limites. Vamos todo mundo unir e vamos atrás, vamos achar. Eu acho que tem de matar uns caras desses, matar a família, matar todo mundo. Mexer com filho não, aí é o fim do mundo, então vamos unir todo mundo aí e qualquer informação vamos passar pra rede aí, por favor. Obrigado, aí. Major Belelli”.
Texto, Foto e Fonte: Diário da Manhã

CODÓ NO TEMPO DE BATALHAS E CONFLITOS: UM ANO DE MUITAS POLÊMICAS

Este , com certeza, foi um dos programas de rádio mais polêmico  do interior do Maranhão. Robson Maia - O BARRA PESADA -   e o seu programa BATALHAS E CONFLITOS, Na Rádio Eldorado  AM de Codó! De 1995 à 1996 - Robson Maia, conhecido  ainda como DEDO DURO, revolucionou  em Codó a maneira de denunciar, criticar e apresentar  programa de rádio!
O fundo musical já dava um certo tom de mistérios e drama. Antônio Robson da Cunha Pereira, ao chegar na rádio Eldorado AM, foi recebido por Raimundo Alves, sonoplasta eficiente,  e juntos decidiram que o nome Robson era muito sonoro, mas que não combinava com o restante dos sobrenomes. Raimundo Alves pegou um velho disco de Tim Maia, olhou, olhou e finalmente exclamou: "Robson Maia", imediadamente aceitei sem questionar. Em seguida sugerimos vários nomes para o programa, porém lembrei de um livro que tinha lido duas vezes, ( O livro chama-se, O Grande Conflito, dos adventistas),  e respondi: O programa vai se chamar Batalhas e Conflitos! Assim ficou: Robson Maia e o Programa Batalhas e Conflitos.
Chamamos então o amigo Silvestre Neres para gravar as vinhetas e chamadas do programa, ficou extremamente aterrorizante, pois Silvestre Neres tinha uma voz quase que satânica, o que tornou o programa ainda mais chamativo e com um clima nebuloso e assustador!
Tivemos várias participações do ligeirinho Jair Ribeiro, o eterno  reporte do jogo rápido.
O programa não tinha roteiro e nem direção, era tudo no improviso e no manual, mas bastante polemico, ouvido, odiado, querido e popular. Todos os dias tinha uma novidade, uma polêmica e tentativas de espancamento, assassinato e ameças de morte por parte dos seguimentos políticos, policiais e criminais. A rádio foi invadida várias vezes por autoridades querendo fazer justiça com as próprias mãos, mas sempre se dava um jeito maranhense de escapar dos enraivados.
Foi um tempo de aflição, perseguição e tentativas de calar o locutor  oficial do Batalhas e Conflitos, mas nós resistimos até aonde foi possível.  Era vereador tentar difamar a nossa pessoa através da tribuna do legislativo; era puxa-sacos e pistoleiros tentando contra a nossa vida; era pedido direto ao dono da rádio que rompesse o nosso contrato e extinguisse o programa, se  danificava a rede elétrica na hora do programa; a gente vivia mais escondido do que   realmente livre, a perseguição era mortal. A justiça não funcionava e a polícia estava a serviço do chefe político local. Era os anos 90, mas no interior do Maranhão ainda imperava os filhotes do regime militar e o estado estava sob a tutela da maior oligarquia que existiu no Maranhão, o da família Sarney, onde juridicamente tudo estava a sua disposição.  Codó estava sobre a tutela de um legitimo filho da ditadura militar, afilhado da família Sarney, um dos maiores latifundiários do estado, Biné Figueredo, o homem da SUDENE. Biné governava Codó com mão de ferro, uma politica totalmente ultrapassada, conservadora e atos administrativos baseado no clientelismo e na irresponsabilidade fiscal e social do gerenciamento da coisa pública. 
O Programa Batalhas e Conflitos batia de frente com esse governo direitista  e altamente nocivo a sociedade codoense. Estava justificadas as perseguições, as armações, as ameaças, as tentativas e a disponibilidade de vários políticos em calar a voz daquele que não tinha medo, apesar de não possuir nenhuma segurança física, política ou financeira, mas baseava e baseamos nossa segurança em um Deus vivo!
Um certo dia, um grande amigo meu e que ninguém sabia, fazia parte do grupo político dominante, chegou preocupado, nervoso, determinado e pediu para a gente se encontrar em um lugar fora da cidade. No local indicado ele mim revelou que tinha participado de uma reunião secreta em uma fazendo do município e que o assunto era o meu nome. Segundo ele, um grupo de amigos estava  fazendo um consórcio para dividirem as despesas com o fim do nosso programa. Relatou que as nossas atividades diárias já estava sendo  monitorada por uma equipe de trés pessoas e que agora era só questão de tempo. Segundo ele,  até meus familiares  estavam em perigo. Conversamos horas e horas e chagamos a seguinte conclusão: Estava na hora de tirar o time de campo, antes que fosse tarde e para o bem de pessoas que  sempre amarei.  Agradeci, o amigo por ter se arriscado tantas vezes para nos passar informações valiosas ao nosso programa e pela a amizade secreta mantida. Por fim pedir o mesmo que arrumasse cerca de 500, 00 R$ para o meu sumiço repentino, imediatamente  ele abriu a bolsa e repassou o dinheiro. O nosso amigo perguntou  para onde eu estava indo, disse apenas que não sabia, até por questão de segurança.
Por dois dia mudei a minha rotina, na tentativa de despistar meus seguidores, amigos e familiares. Depois de sentir que estava seguro, finalmente arrumei minha mala e em uma madruga qualquer partir rumo a uma destino sem indicação!
Depois de 17 anos retornei a Codó para uma breve visita aos meus familiares e amigos  queridos. Ainda desconfiado procurei ser o mais breve possível!
BATALHAS e CONFLITOS tem muitas histórias a serem contadas, um outro dia conto mais!

Mato Grosso do Sul: agronegócio e violência

Poucos dias depois de conflitos violentos na região se intensificarem - resultando em dezenas de feridos e na morte do líder Semião Fernandes Vilhalva, de 24 anos, assassinado com um tiro no rosto durante uma ofensiva armada de fazendeiros no município de Antônio João -, a Federação da Agricultura e Pecuária de MS apresentou, na sexta-feira (11) um balanço anual do agronegócio sul-mato-grossense, o Infoagro 2015.
Segundo a entidade, a produção agrícola em MS cresceu 1.493% desde a safra 1977/78, passando de 987,2 mil toneladas para 15,7 milhões de toneladas previstas para a safra 2014/15. A área destinada ao plantio de grãos também aumento consideravelmente - 191% no mesmo intervalo.
Ao mesmo tempo, desde 2003, o Mato Grosso do Sul é o estado com maior número de assassinatos de índios. No ano passado, segundo o Cimi, 25 dos 70 casos aconteceram no estado. "O Mato Grosso do Sul é um estado majoritariamente ruralista e praticamente todas as fazendas estão em territórios tradicionais indígenas. A situação hoje lá é erro do próprio Estado brasileiro quando, na ditadura, doou estas terras para os fazendeiros. Hoje há este conflito intenso porque os indígenas começaram a lutar pela retormada dos territórios", explica Sônia Guajajara, coordenadora Executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
Panambi-Lagoa Rica
A intensificação dos conflitos no estado do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deu-se a duas semanas e em dois episódios. O primeiro em uma ocupação dos indígenas em fazendas de criação de gado, que estão localizadas na Terra Indígena Ñanderú Marangatú, em Antônio João, município a 402 km da capital Campo Grande.
O território é palco de um longo processo de disputa. Homologada em 2005 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a terra indígena teve os efeitos da homologação suspensos pelo então ministro Nelson Jobim, do Supremo Tribunal Federal (STF), após um mandado de segurança impetrado, em julho daquele mesmo ano, pelos fazendeiros da região contra o decreto. Desde então, o processo está travado.
Com a ocupação dos indígenas na fazenda, produtores da região atacaram o local armados atirando e espancando os ocupantes. O resultado foi a morte de Semião e dezenas de índios feridos e desabrigados.
Autoridades, como o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, visitaram o local e realizaram várias reuniões, mas, segundo Flávio Vicente, representante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) do Mato Grosso do Sul, a situação continua preocupante, uma vez que não houve nenhuma ação que sinalizasse a solução do problema na região. Tanto os indígenas quanto os fazendeiros, diz ele, não estão mais acreditando nas propostas do governo em função da morosidade do governo federal em dar ações concretas.
"Você tem um poder que não avança nas suas obrigações constitucionais no que diz respeito à demarcação das terras indígenas, que é atribuição exclusiva do Poder Executivo. Enquanto isso não avança, em razão de acordos que ele deu ao agronegócio, você tem por outro lado um poder Judiciário, que simplesmente gera uma morosidade criminosa nos processos de demarcação, e o Poder Legislativo que, na perspectiva de não demarcar mais terras, tenta propover mudanças legislativas que são nocivas aos direitos dos indígenas", lamenta Vicente, fazendo menção às duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000 e 71/2011, que tratam da demarcação de novas terras indígenas no Congresso.
Impunidade
Em processo de demarcação desde 2008, a Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica, localizada entre os municípios de Douradina e Itaporã, também foi palco de outro conflito armado poucos dias depois da morte de Semião. Na ação, os índios Guarani-Kaiowá, que ocupavam uma fazenda pertencente a terra indígena, foram atacados e expulsos do local por fazendeiros armados, que dispararam tiros e incendiaram o acampamento.
O Ministério Público Federal no Mato Grosso do Sul (MPF-MS) determinou instauração de inquérito policial para apurar possível prática de formação de milícia privada. Presente em ambas os locais de conflito, na semana passada, segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (PT-RS), nenhum fazendeiro em Douradina procurou a Justiça ou autoridades para pedir pela reintegração de posse do local ocupado.
Para ele, a impunidade das ações desses grupos armados em situações anteriores fez com que os fazendeiros agissem novamente sem receio de punição. "Não deu 24 horas entre os índios entrarem na área e serem expulsos de maneira extremamente violenta [...]. O episódio de Douradina é importante porque revelou a consolidação de um modus operandi onde cada vez mais um grupo de produtores optou por trabalhar a revelia da lei. Este episódio vai proporcionar um fato novo que é uma ação do Ministério Público Federal contra estes grupos de produtores por formação de milícia", pontuou.
Na instância jurídica, poucos dias após o segundo conflito, um fator foi inserido na disputa em favor dos indígenas. Na sexta-feira passada, o MPF - MS ajuizou uma ação requerendo a nulidade de títulos de propriedade que incidam sobre a Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica. Para o MPF, os títulos das propriedades devem ser considerados nulos porque foram concedidos contrariando a Constituição da época (1934), que vedava transferência de terras ocupadas por comunidades indígenas.
 
 Crédito: Cimi
Segurança
Diante de toda instabilidade no território que se alastrou para todo o estado, impedindo, por exemplo, que os indígenas tenham acesso a bens básicos, como medicamentos e alimentos, quatro municípios - Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista e Ponta Porã - passaram ser controlados pelo Exército, por meio do decreto de Garantia de Lei e Ordem (GLO), assinado pela presidenta Dilma Rousseff.
"A presença do exército cria uma aparente estabilidade. Os indígenas permanecem com uma área importante de retomada onde ocorreu a morte de Semião, mas não há uma postura por parte dos produtores de demonstração de que vão aceitar a permanência dos indígenas ali", avalia Pimenta.
Outro agravante é que a presença das Forças Armadas foi aprovada apenas para o território onde Semião foi assassinado. A região de Douradina continua desassistida, no entanto, segundo Pimenta, a Comissão de DH da Câmara vai pedir pela ampliação GLO. "Há uma percepção de que é preciso pensar de uma maneira mais ampla toda aquela região em função dos conflitos cada vez mais frequentes", disse.
Outra tentativa de resolução das recentes ações violentas foi anunciada, na quarta-feira passada (9), durante uma audiência na Câmara dos Deputados, com o ministro da Justiça para explicar as ações do governo federal. Segundo Cardozo, ainda nesta semana, cinco mesas de negociação devem acontecer para tentar chegar a um acordo sobre a demarcação de terras no estado.
Para a líder indígena Sônia Guajajara, uma das principais dificuldades na luta indígena hoje é o fato de nenhuma instância se focar definitivamente na resolução do problema. "A situação hoje é que um fica jogando para o outro. O Executivo para o Legislativo, o Legislativo para o Judiciário, e a população joga para os indígenas. Fica este jogo de empurra e ninguém consegue resolver a situação. Já teve construção de grupo de trabalho, já teve criação de mesa de diálogo. A situação de resolver a problemática não avança", protestou.
Para quem acompanha de perto a situação, apenas a demarcação de terras dará fim ao imbróglio. "Se o governo federal não sinalizar nenhuma proposta concreta do que diz respeito à demarcação, a tendência [de violência no estado] é piorar. A gente se depara cada vez mais com comunidades que vivem no limite das suas condições", reiterou Flávio Vicente, do Cimi.

Enquanto a morte do jovem Guarani-Kaiowá Semião Fernandes Vilhalva ainda não entrou para as estastísticas do Cimi, o setor agropecuário sul-mato-grossense lucra cada vez mais. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), indicador da atividade calculado com base nos volumes de produção e preços médios da agricultura e pecuária do estado, deve ter um crescimento de 4,49% em 2015 em comparação ao ano passado. Projeta-se que o VBP passe de R$ 24,864 bilhões para R$ 26,006 bilhões, segundo dados Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa).
Fonte: Brasil de Fato

NO MATO GROSSO DO SUL ÍNDIOS ESTÃO SENDO EXTERMINADOS POR FAZENDEIROS E PISTOLEIROS

| Guarani Kaiowá são novamente atacados |
Na madrugada de sexta feira (18), por volta das 4h, a comunidade Guarani Kaiowá Pyelito Kue/Mbarakay foi atacadas por pistoleiros e policiais militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), segundo informações do Aty Guasu.
Os indígenas comunicaram que há pelo menos três indígenas assassinados e mais de 15 feridos, um deles, Gerônimo da Silva (65), estaria em situação grave. De acordo com o Aty Guasu, uma parte dos feridos foi amarrada pelos fazendeiros, carregados na carroçaria de caminhão e largados à margem da rodovia de que liga Iguatemi e Tacuru.
A comunidade retomou a área da fazenda Santa Rita na quarta feira (16), no município de Iguatemi (MS), incidente na Terra Indígena Bacia Iguatemipeguá, já reconhecida como de posse tradicional indígena pela Funai.

MISTÉRIO NA CIDADE DE PELOTAS: O DESAPARECIMENTO DA PROFESSORA CLÁUDIA É CONSIDERADO UMA AMEAÇA A SEGURANÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

AMEAÇA IMPRESCINDÍVEL À SEGURANÇA DA SOCIEDADE E AO ESTADO. O QUE OCORRE EM PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL? COMO O DESAPARECIMENTO DA PROFESSORA CLÁUDIA REPRESENTA AMEAÇA TÃO GRANDE NO SEU ESCLARECIMENTO? A LENTA E SIGILOSA INVESTIGAÇÃO, AGORA TAMBÉM MISTERIOSA.
A Lei de Acesso as Informações Públicas ( Lei 12.527/2011, em vigor a partir de 16 de maio de 2012 ), normatiza o direito constitucional no Art.5 da Constituição Federal, XXXlll "Todos tem direito de receber informações dos órgãos públicos de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou em geral que serão prestados no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível a segurança da sociedade e do Estado.
Fauzi Chouke, promotor de justiça em São Paulo, na monografia que lhe possibilitou o grau de Mestre, pela Universidade de São Paulo, em Direito Processual Penal: " dentro de um Estado democrático, não há sentido em se falar em investigações secretas..." Revista dos Tribunais, 1995, pág. 92.
O Supremo Tribunal Federal, no texto da 14º Súmula Vinculante, garante ao defensor ter acesso amplo aos elementos de prova, já documentados, em procedimentos investigatórios.
Luiz Flávio Borges D Urso, nos Direitos dos Advogados, Art. 7 XlV consta examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findo ou em andamento, ainda que concluso à autoridade, podendo copiar peças ou de tomar apontamentos.Culminando com a Constituição Federal, que estabelece no inciso LX do Art. 5 que todos atos processuais são públicos...A restrição a publicidade dos atos processuais previstos na própria Constituição Federal, no Código Civil e Código de Processo Penal, refere-se ao processo, não alcançando o inquérito policial, que é procedimento admnistrativo. 
Ao procurar acesso aos autos, através do advogado de Pelotas, ouvi e está escrito há 30 dias, que ele não tinha acesso aos autos. Houve segredo de justiça, que em nenhuma situação cerceia o advogado. E como o inquérito, que apura o desaparecimento da Professora Cláudia, que há 5 meses não responde aos anseios de esclarecimento da comunidade, se divulgado será ameaça imprescindível à segurança da sociedade e ao Estado do Rio grande do Sul?


Desaparecida Claudia Hartleben
QUEM LEVOU A PROFESSORA CLAUDIA HARTLEBEN DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL/BRASIL
A QUEM INTERESSA O SIGILO SOBRE O DESAPARECIMENTO DE CLAUDIA?
ATÉ QUANDO VAMOS ESPERAR POR RESPOSTAS?
COMUNIDADE, NÃO VAMOS DESISTIR,SOMOS MAIS DE 15 MIL VOZES CLAMANDO POR JUSTIÇA!
NADA, NEM NINGUÉM VAI CALAR A NOSSA VOZ!


Polícia Civil recupera 66 armas e mais de 11 mil munições roubadas de transportadora no Ceará

O arsenal estava enterrado em um sítio no município de Itaitin
Uma investigação realizada por policiais civis do 12º DP (Conjunto Ceará) resultou na recuperação de 66 das 77 armas roubadas de uma transportadora na manhã da última segunda-feira (14), na Grande Messejana. A reportagem apurou que 65 pistolas e um revólver, além de 11.100 munições foram localizadas enterradas em um sítio localizado no município de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
A operação teve início na noite desta terça-feira (15), em Fortaleza, pelos inspetores do 12º DP. No entanto, a ação se estendeu até o município de Pacajus, onde um veículo foi abordado e um homem foi preso com uma das pistolas roubadas. O suspeito foi identificado como Pedro Henrique Delfino Bezerra, que já responde por roubo. Ele foi abordado pelos policiais em um táxi na Praça Matriz de Pacajus e portava uma das pistolas levadas no assalto.
Com a continuidade das investigações, os policiais civis descobriram que o arsenal estava enterrado dentro de uma caixa em um buraco de mais de um metro de profundidade entre duas casas em uma vila localizada na Rua José Rebouças Lins, no bairro Taveira, em Itaitinga. Pedro Henrique foi conduzido à sede do 12º DP, onde foi autuado por receptação e porte ilegal de arma.
A Polícia trabalha para localizar os quatro homens que invadiram a transportadora e levaram as 77 armas e 11.200 munições. Conforme o Diário do Nordeste antecipou, com exclusividade, um dos suspeitos já havia sido identificado logo nas primeiras horas após o roubo. 
O crime

No início da manhã da última segunda-feira (14) quatro homens entraram em uma transportadorea localizada no bairro Pedras, na AIS 04, e anunciaram um assalto, levando parte das armas que estavam armazenadas no local. Desde então, a Polícia passou a investigar e na madrugada de hoje recuperou o arsenal.

( Foto: Márcia Feitosa )
Fonte: Plantão-Policial-Do-CEARÁ

QUANDO SERÁ A VEZ DE CALDAS NOVAS, GOIÁS?

Polícia militar da cidade de Jaguaribara-CE, sob o comando do sgt Daniel e demais PMs, em cinco meses de trabalho ajudando a combater a poluição sonora causada por motos com descargas alteradas na cidade.





Apreensão de 1,3 tonelada de maconha prensada

Uma ação integrada entre as Policiais Militar, Civil e Federal resultou na apreensão de 1,3 tonelada de maconha prensada, de dois caminhões, uma caminhonete, e quatro prisões em flagrante por tráfico.
A operação conjunta envolveu a Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/ Rondesp BTS e a 31ª CIPM da Polícia Militar, a Divisão de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal, e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil, com o objetivo de combater o tráfico de entorpecentes.
Os presos e o material apreendido foram encaminhados para a DRE e o Departamento de Polícia Federal (DPF).
Fonte: