segunda-feira, 18 de abril de 2016

Terremoto no Equador

"Começou com um barulho e era como se o chão subisse, foi terrível. As ruas estão destruídas. Não há luz e o telefone não está funcionando."
Estas são as palavras de Ramón Solórzano, comerciante de 46 anos da cidade de Manta, no Equador. Ele foi ouvido pela agência de notícias Reuters.
"Estávamos reunidos na casa de um amigo e começou a tremer. Nos refugiamos nos arcos da casa e alguns foram para fora. Durou um bom tempo", disse Pepita de Lucca ao jornal El Comercio.
"Estamos aqui esperando as réplicas, a luz vem e volta, sentimos muito (o tremor). Foram quase dois minutos."
Mais ao sul, na cidade de Guayaquil, a segunda maior cidade do Equador, o terremoto também foi sentido com força.
Rodrigo Buendía/AFP
Moradores de Pedernales ajudam a mover destroços em busca de sobreviventes
María Jaramillo estava trabalhando em um hotel da cidade.
"As pessoas estavam descontroladas, fugindo, vidros quebrando, pedaços do teto caindo, todos nervosos...saímos descalços pela rua", disse ela à agência Reuters.

Número de vítimas

O terremoto de magnitude 7,8 atingiu o país na noite de sábado.
"Tudo pode ser reconstruído, a não ser as vidas perdidas e isso é o que mais dói", disse o presidente do país, Rafael Correa.
O terremoto causou ao menos 272 mortes e deixou mais de 2 mil feridos.
O vice-presidente, Jorge Glas, disse no domingo que este "número, inevitavelmente, vai aumentar.

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