terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Milhares de animais são esfolados vivos para roupas da moda


Desde focas e chinchilas até raposas e linces, milhões de animais são mortos todos os anos para a confecção de casacos de pele no mundo. Só na França são abatidos 70 milhões de coelhos por ano para esse fim. Mas a indústria dos casacos de luxo é alvo de críticas. Para as organizações de defesa dos animais, mais do que injustificada - há tecidos sintéticos e naturais que cumprem a função -, a atividade é extremamente cruel. O sofrimento já começaria na captura do bicho, que pena nas mãos dos caçadores - as focas, por exemplo, são mortas a pauladas na cabeça, para não danificar a pele. Mesmo quando criados em cativeiro, os animais viveriam em condições degradantes e padeceriam horrores na hora de extrair a pele. Os produtores, por sua vez, contestam o que chamam de sensacionalismo das entidades. "No caso da chinchila, a morte ocorre pelo destroncamento de uma das vértebras cervicais. É um processo indolor, sem sangue ou sofrimento", diz Carlos Perez, presidente da Associação dos Criadores de Chinchila Lanífera (Achila). Para os defensores dos bichos, porém, a crueldade fica óbvia quando se leva em conta que, ao contrário do que rola com vacas e frangos - mortos para alimentar pessoas -, no caso da indústria da moda os animais são sacrificados apenas para alimentar a vaidade alheia.

MATADO PARA VESTIR

Confira o polêmico passo-a-passo da confecção de um casacão de madame

1. Os animais usados para fazer casacos de pele podem ser criados em cativeiro (como chinchilas, coelhos e martas) ou ser caçados em seu habitat (como focas, ursos e lontras). O abate rola quando o bicho atinge a maturidade e ocorre sempre no inverno, quando o pelo é mais longo, brilhante e abundante

2. Há vários modos de abater o bicho. Eles podem ser mortos a pauladas, ser estrangulados - método indolor, segundo os produtores - ou, entre outras técnicas para resguardar a pele, ser eletrocutados com a introdução no ânus de ferramentas que fritam os órgãos internos

3. Depois que o animal é morto, é hora de extrair sua pele. Há várias formas de escalpelá-lo, algumas mais profissionais e outras rudimentares e violentas

Profissional

a. Nas fazendas de criação de chinchilas, faz-se um pequeno corte no lábio inferior do animal e outro próximo ao órgão genital

b. Em seguida, é introduzida uma vareta de ferro de um ponto a outro. Ela funciona como um suporte-guia para o corte

c. Com um bisturi, se desprega a pele do animal, evitando danificá-la. Quanto mais intacto o couro, maior o seu valor de mercado

Amador

a. Nos modos mais cruéis, como rola em alguns locais da China, o animal é morto a pauladas e suas patas são decepadas

b. O bicho então é dependurado pelo coto da pata, e seu couro é extraído a partir desse ponto com a ajuda de uma faca

c. A pele é puxada com força, como se fosse tirada ao avesso. Em muitos casos, o animal ainda está vivo durante esse processo

4. Uma vez retirada, a pele é presa com alfinetes ou pregos numa tábua, onde ficará por alguns dias no processo de secagem. Nessa etapa, ela ganha forma definitiva e não vai mais encolher nem sofrer deformações

5. O passo seguinte é o curtimento da pele. Num curtume, ela passa por banhos químicos para retirada de sujeiras, cheiro e gordura, evitando que apodreça mais tarde. Ela também pode ser tingida

6. Após o curtimento, as peles vão para as confecções, onde são costuradas umas nas outras até tomarem a forma de um casaco. No acabamento, é aplicado um forro, em geral de cetim, na parte interna:


ROUPA TAMANHO MORTE

Veja quantos animais precisam ser mortos para fazer um casaco de pele de comprimento médio

. 125 arminhos

. 100 chinchilas

. 70 martas-zibelinas

. 50 martas-canadianas

. 30 ratos-almiscarados

. 30 coelhos

. 27 guaxinins

. 17 texugos

. 16 coiotes

. 14 lontras

. 11 linces

. 9 castores

BRASIL NÃO PAROU NEM VAI PARAR

"O Brasil está passando por um momento de transição econômica. Estamos fazendo um grande esforço para nos adaptarmos à nova realidade global, que está tomando forma com o fim do super ciclo das commodities", disse Dilma, ao jornal.

Segundo a presidenta, garantir a estabilidade e o crescimento económico é essencial para o Brasil. "Para isso, estamos a fazer um ajuste fiscal severo. (...) Essa recuperação do equilíbrio fiscal permitirá a retomada da atividade econômica em bases mais sólidas e sustentável. Simultaneamente a esse esforço fiscal, lançamos programas para fazer avançar o investimento, particularmente em conjunto com o setor privado", afirmou.

De acordo com Dilma, isso tudo tem sido feito sem descuidar dos direitos trabalhistas e sociais e tendo em vista a preservação dos ganhos dos últimos 13 anos. "Confio em que a economia brasileira vai superar esses desafios e emergir ainda mais forte e mais competitiva", declarou.

"Não vamos retroceder em políticas exitosas de inclusão social e não vamos nos descuidar daqueles que mais necessitam. Mesmo em um contexto de ajuste, mantivemos os programas sociais e os principais investimentos", defendeu.

A presdienta destacou que , nos últimos anos, enquanto o mundo enfrentou graves problemas económicos e sociais, o Brasil foi capaz de "sustentar o crescimento com baixa inflação e com os mais baixos níveis de desemprego de sua história". 

"Em que pesem as dificuldades temporárias, o Brasil não parou nem vai parar. Não retrocederemos na inclusão social ou nos investimentos sociais", garantiu.

Sem base jurídica

Na entrevista, Dilma voltou a dizer que não há respaldo jurídico para o pedido de abertura de processo de impeachment contra ela, e que a melhor saída quando há "divergência de ideias" é o debate. "Não é aceitável, em uma sociedade democrática e participativa, tirar um presidente apenas por divergência política, sem nenhum respaldo jurídico."

A presidenta também destacou que "implacável contra a corrupção" desde seu primeiro mandato, e garantiu que em seu governo a Polícia Federal e o Ministério Público têm total autonomia de investigação.

"Não transigirei no combate a qualquer tipo de ação criminosa cometida por qualquer pessoa. O povo brasileiro é honesto e trabalhador e jamais aceitarei que pequenos grupos tentem se beneficiar do dinheiro público em proveito próprio", afirmou.

Relações internacionais

Segundo a presidenta, é em momento de maiores dificuldades que os blocos como a Celac se tornam mais importantes. Ela defendeu a relevância de ter posições comuns e de buscar em conjunto soluções para ps problemas.

Indagada sobre mudanças no rumo político em países região, a presidente afirmou ver com "naturalidade a alternância de poder". Ela também minimizou eventuais impactos nas relações do Brasil com países como a Argentina e Venezuela, diante da eleição de Maurício Macri e da vitória da oposição nas eleições legislativas, respectivamente.. 

"As relações do Brasil com seus vizinhos sul-americanos são, antes de tudo, relações entre Estados, fundamentadas em interesses compartilhados e projetos muito concretos de integração."

Dilma foi incisiva ao responder a pergunta sobre a postura brasileira diante da crise política e econômica na Venezuela. "Tivemos de tudo, menos silêncio por parte do Brasil em relação à Venezuela. Acompanhamos com muita atenção os acontecimentos no nosso vizinho do norte, país irmão com o qual mantemos excelentes e sólidas relações. E estamos muito presentes e atuantes, de forma individual ou em conjunto com os demais membros da Unasul (União das Nações Sul-Americanas)", argumentou a presidente, citando os "princípios básicos de não ingerência e autodeterminação dos povos".

Na entrevista, Dilma reconheceu que a Venezuela passa por momentos difíceis.. "Com a instalação da nova Assembleia Nacional venezuelana temos a expectativa de que todos os atores políticos mantenham e aperfeiçoem o diálogo e a boa convivência, que devem ser a marca por excelência das sociedades democráticas", afirmou.

"Não há lugar na América do Sul do século 21 para soluções políticas a margem da institucionalidade e do mais absoluto respeito à democracia e ao Estado de Direito", disse. 

No Paraná atentados contra policiais disparam


A insegurança paira sobre policiais militares que se tornaram alvo nos últimos dias não apenas em Curitiba, mas em todo Paraná.
O números são assustadores e nunca antes atingidos. São 4 policiais mortos, pelo menos dois baleados e outras 4 ações em que os policiais saíram ilesos por muita sorte, tudo isso em sete dias.
O Comando da Polícia Militar do Paraná nega a todo custo que há uma ação organizada contra os agentes de segurança pública, e que são apenas coincidências.
Durante esta semana conversamos com vários policiais de todo o estado para entender melhor o que pode estar acontecendo.
Um policial de Londrina que não quis se identificar, relatou que não há interesse de facções criminosas em divulgar que as ações que estão acontecendo são praticadas por ela, já que caso isso fosse escrachado, haveria uma retaliação direcionada, para dentro dos presídios com o corte de regalias e bate grades. O policial ainda relatou que muitas vezes eles sabem que são os bandidos de facção, porém como não há o flagrante do crime, eles nada podem fazer, e são obrigados a apenas fazer vista grossa. Assustado, o policial disse que muitos desses marginais sabem detalhes da vida desses policiais, onde moram, qual a sua rotina, e que não fazem nada pelo motivo de não querer uma guerra.
Mas aí fica a pergunta, como realizar atentados sem provocar uma guerra direta contra uma facção criminosa? Simples, realizando ações dissimuladas, fazendo com que as ações pareçam fatos isolados, situações que nada pareceriam uma ação de ataque direto ao agente de segurança, como presenciamos nas ações acontecidas na semana passada em Curitiba. As ações parecem mais como situações corriqueiras do dia a dia, como tentativas de assalto, acerto com o tráfico de drogas, assalto a um motel, porém com o passar dos dias fica mais difícil esconder que a realidade não é essa.
Na noite desta segunda-feira (25), mais um policial militar de folga foi atacado, e as imagens de câmera não negam, não dá para mencionar em assalto, ou qualquer outra coisa, e sim apenas um ataque direto ao policial, que acabou sendo atingindo por dois disparos nas costas e um no braço. Ele segue internado em um hospital de Londrina estável.


Na semana passada ainda noticiamos um cerco a um policial militar do BOPE que saía de um motel com a esposa. O comando novamente diz que seria uma ação contra o motel e não contra o policial, porém novamente as imagens não mostram isso.
E o que já está ruim pode piorar. Recebemos informações de ações ocorridas em Colombo envolvendo uma facção criminosa, o qual os mesmos, tentaram se passar por policiais para forjar uma situação em que policiais estariam retaliando as mortes ocorridas. Sendo assim, a polícia militar fica de “mãos amarradas”, pois estão sendo acusados de algo que não cometeram, apenas para não ter chances de pensar em uma possível retaliação contra a facção. Uma testemunha que não quis se identificar relatou que durante um triplo homicídio acontecido em Colombo no último fim de semana, disse que ficou claro que ação foi totalmente desproporcional com intuito de incriminar os policiais daquela ação bárbara.
Neste caso, acaba colocando a polícia em dúvida, para que a opinião pública fique contra os mesmos.
O que não se sabe ainda é o que desencadeou essas ações. Alguns dizem que são traficantes pequenos que devem para traficantes grandes, e para quitar a dívida realizam essas ações. E para não haver a caça as bruxas, estão atacando os policiais simulando assaltos ou outras ações corriqueiras.
Um preso do Complexo Penal de Piraquara entrou em contato para relatar que a ordem veio de dentro de Piraquara e que a ação irá durar 30 dias, porém não há nada que comprove essas informações oficialmente.
Como já foi frisado, não há interesse algum de qualquer facção criminosa em divulgar que a responsabilidade das ações vem deles, já que sabem que a retaliação será grande e direcionada. Se não há um alvo específico fica difícil contra atacar e encontrar os responsáveis.
E o que mais preocupa é que os ataques continuam acontecendo e qualquer agente pode ser o próximo alvo.
O mais importante é manter a atenção redobrada principalmente aos policiais de folga, que tem sido os alvos dos marginais.