sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A história de Paulo, o homem que decidiu acabar com uma floresta


Ele tem 24 anos, foi abandonado pelos pais ainda criança, não se dá com os que o adotaram. Entrou cedo no mundo da droga. Na segunda-feira, depois de anos a destruir a sua vida, Paulo decidiu acabar com a da Madeira.
Poucos minutos depois de deflagrar o foco de incêndio que deu início à tragédia da Madeira, Paulo Gonçalves saiu de casa e começou a descer a passo tranquilo a ladeira em frente. A confusão já estava instalada em São Roque, com bombeiros, polícias e jornalistas de um lado para o outro, quando um grito fez o homem de 24 anos começar a correr: “Foi ele, foi ele!”
A mulher que falava alto não tinha visto nada – como, aliás, ninguém viu –, mas juntou em poucos segundos as peças. Paulo estava como está sempre que bebe e consome drogas: provocador e com saliva branca e seca nos cantos da boca.
Quando chegara a casa de um biscate que tinha feito nesse dia, já se tinha cruzado com aquela vizinha e soltou uma das ameaças das muitas que fazia, sobretudo quando estava mais transtornado. Bastou um “bom dia” para que respondesse: “Não sei se será bom fim de semana, talvez não volte e vou levar outros comigo.” Já ninguém ligava.
O homem, agora suspeito de ter mergulhado a Madeira num dos piores fogos de sempre, vivia há três anos em São Roque com um homem mais velho, a quem chamava padrinho. Segundo relatos que oi obteve junto de fontes policiais, foi o seu companheiro de casa o primeiro a saber do que tinha acontecido.
O dia em que Paulo pôs a Madeira a arder
Paulo Gonçalves acordou cedo na segunda-feira para ir fazer uns biscates na construção civil. Não era a primeira vez que se levantava perto das 7h e que regressava às 15h.
Quando chegou a casa, Manuel – descrito pela polícia como o companheiro – estava a ver uma telenovela. Já viviam juntos há cerca de três anos e o dono da casa percebeu logo que, além do álcool, Paulo já tinha tomado algumas “pastilhas”.
O fogo terá sido posto segundos antes de meter a chave à fechadura e ver o “padrinho” em frente à televisão. Segundos antes e mesmo nas traseiras da casa onde vivem.
Assim que chegou à sala, abriu o jogo sobre o que tinha feito: “Fodi isto tudo!” Dos depoimentos prestados à polícia, Paulo terá sido ignorado e insistiu: “Anda ver, incendiei tudo.” Manuel não queria acreditar no que viu quando se levantou e não viu outra saída senão entregar à justiça o rapaz que tinha “tirado da rua”.

Um suspeito de quem nunca ninguém gostou

Até chegar a São Roque, a vida de Paulo Gonçalves foi tudo menos fácil: abandonado pela família biológica, acabou entregue a uma adotiva com quem ainda hoje não se dá. Quem o conhece garante que viveu com os segundos pais até à maioridade, na região de Lume do Aguiar, e que acabou por se entregar às drogas, ao álcool e às más companhias.
Havia dias em que dormia na rua e foi num deles que conheceu o homem que lhe deu a conhecer a montanha por onde a Madeira começou a chorar.
Desde que lá estava, a vizinhança nunca foi à bola com a cara dele e, à polícia, muitos terão relatado mesmo que o seu comportamento fazia lembrar o de um psicopata. “Era dos poucos que no bairro não falava com ninguém, nem o bom-dia ou o boa-tarde dava”, contam. Não falava, no seu estado normal. Quando vinha “mamado”, levantava a cabeça e lançava as ameaças de sempre: “Um dia vou foder-vos a todos.”
As palavras tantas vezes se repetiram que nem o facto de já um dia ter estado preso por fogo posto trazia receio aos moradores de São Roque. Mas, às vezes, irritavam-se com a postura do recém- -chegado. Nos últimos meses houve diversas queixas feitas na polícia dando conta de que Paulo atiçava os cães dos outros, fazia ameaças e acusava alguns pela morte de cabras do “padrinho”.
A atitude suspeita e, sobretudo, os hábitos de consumo de droga, levaram por diversas vezes a PSP e a Polícia Judiciária ao bairro. Mesmo que não fosse consigo, era com os do seu grupo, que moram em locais próximos de São Roque.
Quem conhece o dia-a-dia do jovem suspeito de ter posto “meia Madeira a arder” garante que não tinha horários – exceto quando arranjava um biscate –, que vivia essencialmente às custas do “padrinho” e que andava sempre com o seu pastor--alemão. “Isso da cadela, não se pode mentir, ele cá tratava bem”, contam.

O momento em que os polícias o caçam
No dia do incêndio, Paulo Gonçalves deu uma corrida em vão. Foi de imediato caçado por dois elementos da Polícia Judiciária que foram para o local assim que o seu “padrinho” decidiu contar por telefone tudo o que sabia – neste caso, tudo o que Paulo lhe tinha contado quando chegou a casa.
Paulo foi detido logo na segunda-feira por suspeitas de ser o autor do foco de incêndio que rapidamente se propagou e destruiu várias partes do Funchal – São Roque, Alegria (que Marcelo Rebelo de Sousa visitou quarta-feira) e o Galeão.
O facto de muita gente não esconder que Paulo seria morto se regressasse ao bairro foi uma das justificações que levaram o tribunal do Funchal a decretar prisão preventiva, indicando precisamente o alarme social do caso. Mas para quem viveu de perto este caso, nem isso pode ser suficiente: “Ou acha que na [prisão da] Cancela não há ninguém a quem ele estragou a vida com esta brincadeira?”
“Preferia que não o prendessem”
Se, por um lado, há quem peça mão firme da justiça para este caso, também há os que garantem preferir uma justiça branda. “Se quer que lhe diga, preferia que o pusessem em liberdade, que ele aí teria um castigo maior”, dizem muitos dos que viram o incêndio passar-lhes ao lado das casas.
Descrentes numa justiça que não monitorizou à risca um homem que já tinha mostrado ser um potencial incendiário, muitos são ainda os que repartem as culpas entre Paulo Gonçalves e a polícia: “Não é só culpa do pequeno, não é assim? É culpa dele, claro, mas se já sabiam que ele colocava fogos, deveriam ter estado mais vigilantes.”
Voltou com a PJ no dia seguinte e não tremeu
Quando Paulo voltou a São Roque, nesta terça-feira, dia em que se confirmaram as primeiras mortes, estava calmo. Tão ou mais do que na véspera. Estava algemado e sob a custódia da Polícia Judiciária, que pretendia fazer a reconstituição de tudo o que tinha acontecido.
“Se não falares aqui, falas lá em baixo”, terão pressionado os elementos da PJ perante a recusa de Paulo em colaborar com a investigação. As cenas foram acompanhadas por alguns vizinhos, apesar de todas as atenções estarem ainda voltadas para os incêndios e as casas que, um pouco por todo o Funchal, começavam a ficar destruídas.
O i soube junto de fonte policial que Paulo ainda tentou atirar as culpas para o “padrinho”, garantindo que o incêndio começara com uma queima, mas a tese acabou por ser descartada.
Com o suspeito preso, as retaliações só poderiam ser feitas contra o homem que há três anos o levara para casa. E isso já começou.

Menino que morreu em toboágua mais alto do mundo teria sido decapitado


O menino Caleb Schwab, de 10 anos, teria morrido decapitado, segundo uma fonte familiarizada com o assunto. A pessoa falou à Associated Press sob condição de anonimato, uma vez que ela não está autorizada a comentar o acidente. A tragédia aconteceu no domingo, quando Caleb estava no toboágua “Verruckt”, do parque aquático Schlitterbahn WaterPark, em Kansas City, nos EUA. 

Uma porta-voz do parque se recusou a falar sobre as circunstâncias da morte de Caleb. Os pais do garoto, o deputado republicano Scott Schwab e Michele Schwab, pediram privacidade e ainda não falaram em público desde o acidente. O velório está marcado para sexta-feira. 

A atração tem 50 metros de altura e conta com botes nos quais cabem três pessoas. O circuito é protegido por redes – semelhantes às comumente instaladas em janelas de apartamentos – e algumas testemunhas disseram que Caleb foi lançado em direção a elas. Outras duas mulheres que estavam no bote junto com o garoto tiveram ferimentos no rosto. 

De acordo com um documento de uma agência do estado do Kansas, o parque aquático passou por uma inspeção em junho e foi aprovado, inclusive o “Verruckt”. Fonte: Associated Press.

Homem mata ex-mulher com golpes de faca

IMAGEM  DE AMOSTRA 

Chapecó – Mais um homicídio foi registrado em Chapecó, envolvendo atitudes de rivalidade e prevalecendo sentimentos de ódio, inveja e ciúme. 

O fato aconteceu no inicio da noite desta quinta-feira, 11 por volta das 18h40, em um condomínio residencial (Monte Alegre), bairro Seminário. 

Segundo informações, um homem atingiu a sua ex-mulher Aline Lubah, 30 anos de idade, por pelo menos dois golpes de faca. 

Segundo o Corpo de Bombeiros a vítima foi atingida no tórax e membro superior esquerdo e seu estado era crítico. 

SAMU e Bombeiros conduziram a mulher para o Pronto Socorro do Hospital Regional do Oeste, porém Aline não resistiu e foi a óbito. 

O corpo da vítima foi deixado aos cuidados do Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos. 

A Polícia Militar foi chamada, esteve no local, fez buscas ao autor, mas ele evadiu-se em uma motocicleta e não foi mais visto. 

Com mais essa morte, o número de homicídios em Chapecó somam 23 com vinte e três mortes.

Vereador vai a júri popular por acidente grave registrado em 2014

 
O vereador de Chapecó Aristide Fidélis será julgado pelo Tribunal do Júri. A decisão é da 1ª Vara Crime de Chapecó, em sentença de pronúncia proferida em 12 de julho pelo juiz Jeferson Vieira. 

Conforme a decisão do magistrado, Fidélis responderá acusações por sete tentativas de homicídio com dolo eventual (quando assume o risco de provocar a morte das vítimas), por dirigir embriagado e por fugir do local do acidente. “A pronúncia foi por sete tentativas de homicídio porque considerou todos os ocupantes dos dois veículos nos quais o réu colidiu, ou seja, três pessoas em um veículo Ecosport e quatro pessoas no veículo Logan”, explicou o magistrado. 

Vieira destaca que a defesa do vereador entrou com recurso contra a decisão, que será analisado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Não tem prazo para o recurso ser analisado e nem para o julgamento ser agendado. 

Relembre 
Fidélis se envolveu em um grave acidente de trânsito em 1º de maio de 2014, no Contorno Viário Oeste em Chapecó. Fidélis conduzia um Toyota Corolla com placas de Florianópolis que estaria tentando fazer uma ultrapassagem em uma curva, bateu lateralmente em uma Ford Ecosport e de frente com um Renault Logan. Após o acidente, ele teria fugido para casas próximas, sendo retirado por populares. Dois ocupantes do Logan ficaram gravemente feridos, incluindo uma adolescente, na época com 13 anos, que sofreu traumatismo craniano e ficou internada vários dias no Hospital Regional do Oeste. 

Fidélis foi detido em flagrante por dirigir alcoolizado. Na delegacia, ele fez o teste do bafômetro que constatou a embriaguez. Ele foi preso e ficou 34 dias no Presídio Regional de Chapecó, pagou fiança e foi solto para responder em liberdade no dia 5 de junho de 2014. (Ronda SC) 


Fonte: RÁDIO ATUAL FM

Cachorro enlouquecido ataca 23 pessoas e acaba sendo morto pela polícia

Um cachorro enlouquecido acabou morto a tiros pela polícia depois de atacar 23 pessoas. Imagens de câmeras de segurança obtidas mostram o animal pulando e mordendo as pessoas que, desesperadas, tentavam se proteger. Entre as vítimas havia uma criança de 8 anos e um homem de 75 anos. 

Ataques. 
As pessoas correm e tentam afastá-lo, mas nada deteve o animal. Segunda a ser atacada, uma mulher, consegue afastar o cachorro com sua bolsa, mas ele a segue pelas ruas fazendo outras vítimas. A polícia demorou cerca de 2 horas para pegar o animal e ele foi morto a tiros. O caso ocorreu na província de Guizhou, na China.

Fonte: O SUL

Homem fica ferido em acidente com dois caminhões no Km 25 da BR-470

Um homem ficou ferido em um acidente por volta das 15h30min desta quinta-feira, no Km 25 da BR-470, próximo à entrada da região do Baú, em Ilhota. A colisão envolveu um caminhão com placas de Barra Velha que seguia em direção a Navegantes e colidiu com outro de Concórdia, que trafegava no sentido oposto. O veículo do Litoral teria invadido a pista contrária ao passar por um terceiro caminhão, que estava com uma caçamba carregada de terra e aguardava no acostamento para acessar a rodovia. 

O condutor do caminhão de Concórdia, de 25 anos, ainda teria tentado desviar, mas não conseguiu evitar o acidente. A cabine do caminhão trator com semirreboque colidiu na lateral do outro caminhão e ficou totalmente destruída. Um automóvel Polo, de Blumenau, também colidiu nos caminhões após o primeiro acidente. 

O Corpo de Bombeiros informou que transferiu a vítima principal, Aílton Essen, 49 anos, que conduzia o caminhão de Barra Velha, para uma viatura do Samu, que o conduziu para o Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Gaspar. À noite, ele continuava em estado grave e seria transferido para o Hospital Santa Isabel, em Blumenau. Segundo as informações iniciais, a vítima, que não teve nome e idade informados, estava consciente, mas apresentava ferimentos no crânio, cortes no rosto e nos braços e suspeita de fratura na mão. O condutor do outro caminhão, um homem de 25 anos, sofreu apenas ferimentos leves. O motorista do Polo não se feriu e foi liberado ainda no local. O trânsito ficou interditado nos dois sentidos da rodovia e foi orientado pela PRF.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE