sábado, 21 de janeiro de 2017

Polícia suspeita que grupo preso movimentava cerca de 150 kg de maconha por mês

Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Civil apreendeu mais 42 quilos de maconha. Com essa quantidade, só nesta semana, foram 94 quilos da droga apreendidos, sendo que 17 quilos foram pela Brigada Militar (BM). No último caso, agentes da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) encontraram a droga, dividida em 56 tijolos de maconha, na casa de um homem de 42 anos, na Rua A, no bairro Nova Santa Marta, na região oeste de Santa Maria. Ele foi encaminhado à Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm).
Conforme o delegado Sandro Meinerz, titular da Defrec, a droga seria do mesmo dono dos 17 quilos de maconha apreendidos na quarta-feira, no bairro Itararé, pela BM. Inclusive, as embalagens da droga seriam iguais. Nessa oportunidade, dois homens, de 20 e 31 anos, foram presos, além de serem apreendidas uma pistola, munição e uma balança. Segundo a investigação, estima-se que o grupo movimentava cerca de 150 quilos de maconha mensalmente.
Meinerz explica também que, provavelmente, o grupo não apenas fazia a própria venda das drogas, mas fornecia o entorpecentes para traficantes de outras cidades da região.
– É uma coisa que não é de hoje. Nos transformamos (Santa Maria) em um grande polo consumidor e distribuidor de droga para toda a região. Eles estão trazendo droga e redistribuindo. Talvez, sejamos os maiores distribuidores de maconha, que, inclusive, o pessoal achava que estava caindo em desuso – explica o delegado.
Porém, essas apreensões de quarta e sexta-feira nada têm a ver com a dupla presa e o adolescente apreendido na terça-feira, quando foram encontrados 35 quilos de maconha dentro de um Vectra, na BR-287, que vinha de Santiago. O veículo tinha uma fita, que é obrigatória em carros que circulam na Argentina, por isso, o delegado acredita que essa maconha pode ter vindo de lá:
– A droga pode até ser paraguaia. O que mais chama a atenção é a rota diferente. Como ela vinha de Santiago, deve ter entrado por São Borja, mas é difícil de precisar. Como tinha essa fita, é provável que esteve na Argentina.
Conforme Meinerz, a droga das três apreensões está avaliada em cerca de R$ 95 mil.

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